13 de dec. de 2021

OIA

 PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia  

(173ª parte)  

  


ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia  

 Um  último  comentário  poderá  ser  exponencial  no  relativo  a  'substituições',  'reconstruções'  o  mesmo  'falsificações'  feitas  antes  do  primeiro  quartel  do  século  XX,  ou  durante  este  e  posteriormente.  'Andrés  Calzada  Echevarría'  (1892-1938),  arquiteto  espanhol  autor  do  'Diccionario  clásico  de  arquitectura  y  bellas  artes',  fala  sem  pejo  da  'anastilose'  ou  da  'falsificação'  como  fenómenos  contaminados  onde  a  esperteza  falou  mais  alto  do  que  outra  consideração  qualquer  na  cabecinha  do  atuante,  do  "restaurador".  Curiosamente,  a  crítica  destas  práticas  é  equacionada  de  forma  pacífica;  assim  refere-se  mencionando  a  'anastilose': 'Vocablo  moderno  con  que  se  designa  el  arte  de  .consolidar  y  conservar  las  ruinas,  y  monumentos.  Consiste  en  reforzar  las  fábricas  sin  destruir  su  aspecto  exterior,  por  medio  de  inyecciones  de  hormigón  y  de  elementos  de  hormigón  armado.  Así  se  han  reconstruido  en  la  posible  medida  las  ruinas  del  Partenón  por  el  arquitecto  Baleanos  y  los  restos  de  Agrigento  y  Selinonte,  por  Valenti,  así  como  otros  monumentos  en  Francia  e  Italia;  en  España,  la  Magistral  de  Alcalá  de  Henares  por  Cabello  Lapiedra'.  




 Esta  menção  é  honesta,  reflecte  um  estado  geral  de  coisas  que  suscita  um  inicial  espanto,  mas  também  um  reforço  da  base  teórica  dos  primeiros  restauradores.  Em  definitivo,  pôr  em  causa  a  atual  mistura  de  enformados  é  legítimo,  muito  embora  pareça  uma  "velharia  argumental"  aos  olhos  dos  arquitetos  globalizadores  do  momento,  aqueles  que  rapidamente  alinharam  com  a  'Declaração  de  Veneza  de  2007'  (Trata-se  de  uma  opção  mais  comodista  e  fácil.  Nessa  solução    tresloucada  andam  em  trança  os  tijoleiros  de  toda  laia,  a  legislação  neo-liberal  galega  -  aquela  que  nega  a  LPHE  de  1985  e  a  LPCG  de  1995 -  e  esta  arquitetura  dita  globalista  que  monta  'como  leão  à  fémea'  tudo,  como  se  nada  fosse.  Excesso  manifesta-se   não  somente  numa  propaganda  puramente  mercantilista,  empregue  com  recursos  em  nada  diferentes  dos  utilizados  pelas  grandes  superfícies  comerciais,  por  exemplo,  mas  na  tentativa  de  urbanizar  um  todo,  custe  o  que  custar.  Querem,  sim,  veiculizar  um  macro-plano  urbano  à  margem  da  democracia  municipal;  quere-se,  de  facto,  materializar  um  programa  que  abranja  "daquela  maneira"  as  decisões  soberanas  da  gente.  Resumidamente,  querem  criar  cidade  onde  não  é  chamada  a  cidade.  Contudo,  NÃO  É  ADMISSÍVEL  O  APRESSAMENTO  EXIBIDO  PELOS  SEGUIDORES  DESSA  ARQUITETURA  "GLOBALIZADA"  SE  FIZERMOS  UM  SOMATÓRIO  DE  ERROS  PASSADOS,  TÃO  RECENTE  NA  HISTÓRIA  DO  RESTAURO.  Esta  arquitetura,  que  chamamos  de  DESIMPEDIDA,  está  a  cometer  uma  diacronia  evidente  baseada  em  confundir  as  coisas,  fazer  um  'misto  de  alhos  com  bugalhos',  despersonalizar  a  própria  arte  e  enviá-la  diretamente  ao  esquecimento.    Querem  frivolamente,  acima  de  tudo,  afigurar  um  prémio  'AHI'  como  "inevitável"  e  "incontestável"  razão  de  ser  de  futuras  concretizações  urbanísticas.  'Architectural  Heritage  Intervention'  é  utilizada  em  Oia  como  "panaceia  garantista"  com  fraquíssimos  argumentos;  é  um  logro,  uma  empófia  ou  pretexto  para  se  apoderar  daquilo  que  subsiste  na  forma  legal.  Privatização  duma  envolvente  patrimonial  é  manobra  neste  caso  associada  à  urbanização,  adquirindo  natureza  de  intrujice,  acontecendo  contudo  que  a  relação  das  'precedências/ pré-existências'  serve  de  álibi  para  um  "melhoramento"  dito  geral  que,  a  muito  custo,  se  quer  assentar;  porém,  não  será  o  caso  de  Oia.  Palavras  como  ADENSAMENTO,  ALTIMETRIAS  INTRUSIVAS  ou  DESESCALA  são  atualidade  em  cheio;  também  ENTAIPAR  sorrateiramente  os  35  metros  do  lateral  dos  Laranjais  com  essa  falsa  frente  translúcida  de  muito  maior  comprimento,  cuja  simultânea  relação  'fecho/ tangente'  é  verificável.    

 Arquiteturas  de  hoje  estabelecem  um  matrimónio  de  conveniência  com  aquilo  que  se  alcunha  de  arqueologia  "inservível"  para  depois  sugarem  a  preceito  tudo,  cientes  do  proveito  que  lhes  traz  qualquer  concessão  atempada  de  prémios.  Cabe  lembrar  que  'Arquitectural  Heritage  Intervention'  constitui  algo  recente,  nutrido  de  'influencers'  ou  'leaderships',  com  indiscutíveis  aderências  e  aderentes,  mas  tida  por  alguns  como  rápida  teorizadora  de  improvisações  e  disparates  tais  como  aquele  da  'desnecessidade  de  associar  o  património  cultural  à  peça  arqueológica').  

 (Continuará) 

 Artigo precedente.

DEPORTES

ATLETISMO

A ATLETA EMILIA RODRÍGUEZ BAZ, DE A GUARDA, SUBCAMPIOA DE ESPAÑA DE 10 KM MARCHA EN ROTEIRO MÁSTER 45


Emilia Rodríguez Baz (Milu) - a esq. da imaxe - no podio  do XXV /  XVIII (mulleres) Campionato de España de 10km Marcha en Roteiro para atletas máster, logo de proclamarse subcampioa de España desa especialidade, na categoría máster 45 

Milu Rodríguez Baz, coas súas compañeiras de podio


Informa: Sociedade Atlética do Trega 

 A marchadora guardesa Emilia Rodríguez Baz (Milu), da Sociedade Atlética do Trega, segue sumando triunfos. Está vez foi en Getafe (Madrid), onde este domingo 12 de decembro de 2021, participou  no  XXV /  XVIII (mulleres) Campionato de España de 10km Marcha en Roteiro para atletas máster. 

 Cunha mañá preciosa, e unha competición gozada, sacándose a espiña do ano anterior que o pasou horrible, como ela mesma dixo; nosa atleta Milu Rodríguez Baz participou na devandita proba facendo unha gran carreira e parando o crono en 59´ 08''. Dese xeito proclamouse subcampioa de España de 10km en Roteiro, na categoría máster 45.

Felicidades! 

DEPORTES

ATLETISMO

ÁLEX  SIERPES PEREIRA,  DE A GUARDA, FULMINOU A MELLOR MARCA GALEGA E A MELLOR MARCA ESPAÑOLA DE TODOS OS TEMPOS  

· Nas pistas do Centro Galego de Tecnificación Deportiva (CGTD), de Pontevedra, na proba dos 3.000 metros lisos ao aire libre


Álex Sierpes Pereira, destacado atleta de A Guarda

Informa: Sociedade Atlética do Trega

 Nas pistas do Centro Galego de Tecnificación Deportiva (CGTD), de Pontevedra, o atleta Álex Sierpes Pereira, de A Guarda, fulminou este pasado domingo, unha das marcas máis lonxevas de todos os tempos do atletismo galego, na disciplina de fondo na proba dos 3.000 metros lisos ao aire libre. E á vez facendo tamén a mellor marca española de todos os tempos, poñéndose á fronte das clasificacións autonómica e nacional, o número 1 dunha soa tirada na categoría infantil (Sub14). 


A esq. da imaxe, Álex Sierpes Pereira nas pistas do Centro Galego de Tecnificación Deportiva (CGTD), de Pontevedra

 As pistas pontevedresas, foron o escenario onde acolleu o triangular organizado polos clubs O Pino, A Silva e Ames Atletismo, onde Álex unha vez máis foi á cúspide na proba disputada dos 3.000 metros, realizando unha fantástica gran marca de 9´10" 7. Dese xeito logrou superar o anterior récord autonómico que permanecía en mans do atleta José Calvar Parada, desde o ano 1989, considerada cun gran valor atlético, na categoría sub14, xa que choveu bastante desde esa era. 

 Sierpes, non se conformaría so co autonómico porque tamén levou por diante a mellor marca española de sempre na proba, estando antes en posesión do atleta Bruk José Burgueño, desde o 19 de decembro de 2015. 

 O noso formidable atleta do Baixo Miño, supérase cada semana con triunfos e mellores rexistros, dándonos alegría tras alegría, demostrando e aproveitando o seu gran momento de forma estes últimos meses, facendo crecer a súa biografía atlética de 2021.  

 Moitas felicidades Álex e a seguir sumando, traendo novos éxitos para o Baixo Miño. Vaias onde vaias vestindo as cores da Sociede Atlélica do Trega, de Tomiño, deixándoo no máis alto do  pódium sempre.

A GUARDA

PARTIDA DE AIRSOFT EN A GUARDA

O sábado 18 de decembro de 2021



Informa: Asociación Bai. Sen pulgas

 Sen plans para o sábado 18?  

 Se queredes pasar un intre divertido antes do nadal os amigos de OS DA FOZ organizaron unha partida de airsoft en A Guarda. 

 Tiveron a empatía e solidariedade de establecer como cota de inscrición a doazón de 3 quilos de comida (a poder ser de gatos) a favor de Bai. Sen pulgas. 

 Agradecer a OS DA FOZ que tivesen esta bonita iniciativa e que se acordaron da prote.

 Asemade, se alguén quer doar comida para gatos, sen ir a xogar, pode facelo. Soio ten que pórse en contacto coa directiva.

DEPORTES

O Rosal homenaxea a Javi Díaz, o porteiro rosaleiro que xa acumula 600 partidos na Asobal  

O Concello aproveitou o derbi galego entre o Acanor Novás Valinox e o Club Cisne Colegio Los Sauces para poñer en valor “a un referente do noso deporte”  


Un momento da homenaxe a Javi Díaz
Foto: C.O. R.

Infogauda / O Rosal

 O rosaleiro Javi Díaz é historia viva da liga Asobal e do deporte galego. Acumula 600 partidos na máxima categoría do balonmán estatal, un logro do que tan só poden presumir cinco xogadores en toda a historia da competición. O Concello aproveitou este fito para poñer en valor “a un referente do noso deporte” cunha homenaxe durante o derbi galego entre o Acanor Novás Valinox e o Club Cisne Colegio Los Sauces, na que se lle entregou unha placa conmemorativa cun dos pictogramas elaborados polos rapaces e rapazas do CPI Manuel Suárez Marquier na creación da nova imaxe corporativa do Concello, ademais dunha merecida ovación do público.  

 A alcaldesa, Ánxela Fernández, destaca a labor de Javi Díaz e afirma que no Rosal “estamos moi orgullosos e orgullosas da súa traxectoria e de cada un dos seus logros”, e agradece que sexa “o exemplo para moitos nenos e nenas de que, con esforzo, todo os soños están máis cerca de ser reais”. Dende o Concello tamén queren agradecer ao Acanor Novás Valinox o seu gran traballo e ao Cisne por colaborar neste recoñecemento conxunto.  

 Para lograr este fito, Javi Díaz disputou 22 tempadas na elite desde a 1993/94, con algunha pausa na segunda categoría. Militou en todos os equipos galegos de Asobal: Octavio, Chapela,  Teucro e agora Cangas, e tamén deixou grandes recordos en Valladolid, Villa de Aranda e Santander.  

 E semella que a súa carreira aínda lle quedan pasos por dar, xa que con seus 45 anos está alcanzando números que o colocan como un dos mellores porteiros da liga e unha figura fundamental no gran inicio de curso do equipo do Morrazo. 

O ROSAL

A cidadanía do Rosal xa desfruta do seu novo ecoparque O Sobreiral   

O Concello estreou o céntrico espazo verde cun magosto no que participaron moitos veciños e veciñas e tecido asociativo  


Moitos rosaleiros e rosaleiras, entre eles, moitos nenos e nenas, xa desfrutaron dun lugar onde se pode vivir e sentir a natureza dentro dun conxunto de sobreiras, carballos e pinos de máis de 4.000 metros cadrados

Fotos: C.O. R.

Infogauda / O Rosal

 O Rosal xa desfruta do seu ecoparque O Sobreiral, un novo espazo que combina lecer e inclusividade no centro do municipio. O Concello estreouno cun magosto no que participaron moitos veciños e veciñas e que contou coa axuda da U.D. Ribera, O Club Ciclista O Rosal, a Agrupación Musical do Rosal e o Acanor Novás Valinox. A alcaldesa, Ánxela Fernández, definiu a inauguración deste espazo como un “gran día no que os rosaleiros e rosaleiras gañan un espazo de gran valor natural para o desfrute das familias con xogos inclusivos, musicais, de equilibrio e biosaudables nun entorno inmellorable”. 


A alcaldesa do Rosal - á der. da imaxe - na xornada de inauguración do ecoparque O Sobreiral

 Durante a xornada moitos rosaleiros e rosaleiras, entre eles, moitos nenos e nenas, xa desfrutaron dun lugar onde se pode vivir e sentir a natureza dentro dun conxunto de sobreiras, carballos e pinos de máis de 4.000 metros cadrados no que se integran espazos destinados á primeira infancia con xogos sensoriais e de motricidade, unhas pequenas gradas para o desfrute da veciñanza, xogos tradicionais e xogos que fomentan a creatividade, especialmente de carácter musical vinculados co gran valor patrimonial que a música ten no municipio, como se demostrou na inauguración do espazo cunha exhibición musical dos percusionistas da Agrupación Musical do Rosal.


O ecoparque O Sobreiral, un espazo interxeneracional para desfrute de toda á veciñanza do Rosal
 

 “O ecoparque O Sobreiral é un pulmón de vitalidade para o centro do concello”, destaca a alcaldesa, xa que está a tan só 50 metros da Praza do Calvario, e é unha zona verde que aposta pola biodiversidade integrando todos os elementos na contorna natural con mobiliario de madeira: bancos corridos, gradas, butacas, escaleiras, ramplas de acceso e xogos están completamente mimetizados coa cor das cortizas das árbores.   

 Dende o Concello animan aos rosaleiros e rosaleiras a desfrutar ao máximo deste espazo, así como “tamén invitamos á veciñanza doutros concellos, xa que non hai ningún espazo similar na comarca”.  

CAMINHA

Consolidação da Duna dos Caldeirões concluída este mês

Uma obra com técnicas amigas do ambiente e envolvimento de empresas do concelho




A empreitada de consolidação da Duna dos Caldeirões está em fase de conclusão
Fotos: C.M.C.

Infogauda / Caminha

 A empreitada de consolidação da Duna dos Caldeirões está em fase de conclusão, obra que, juntamente com a dragagem no Portinho (também em fase final) implica um investimento total superior a 1,7 milhões de euros. Cerca de 200 mil plantas oriundas de uma empresa do concelho vão auxiliar a fixação das areias. Com a conclusão das intervenções termina uma das mais importantes obras dos últimos anos em Vila Praia de Âncora, num esforço que é para continuar, como garantiu hoje o Presidente da Câmara, Miguel Alves, numa visita ao local. 

 Os últimos trabalhos desenvolvem-se entre a Duna e a margem do Rio Âncora. Estão em curso plantações, mais de 200 mil pés, de quatro espécies distintas, sendo três delas aquáticas e uma dunar. Como explicou José Augusto Martins, da empresa Raiz da Terra, trata-se de espécies presentes na flora autóctone, que foram desenvolvidas nas estufas de Vile. 

 Está também a ser colocado o passadiço que dará acesso ao parque de estacionamento e à praia e as últimas areias, provenientes do Portinho, culminando uma grande operação que movimentou mais de 110 mil metros cúbicos de areia. 

 Para Miguel Alves, há em todo o processo três boas notícias. Por um lado a consolidação da Duna dos Caldeirões, conseguida com a Polis e o apoio financeiro do POSEUR e recurso às técnicas da bioengenharia; o desassoreamento do Portinho, mas também a mobilização da economia local, uma vez que os trabalhos na Duna, assim como as 200 mil plantas, têm origem em empresas do concelho. 

 Como referiu o Presidente, este é um esforço que não termina aqui e que terá de continuar nos próximos anos, porque está em causa a força do mar e a “vontade” dos recursos naturais, sobretudo num contexto de alterações climáticas e erosão costeira. 

 Quanto à importância da obra, Miguel Alves referiu também o caráter simbólico da consolidação da Duna, que o mar derrubou em 2014, escassos três meses após tomar posse no primeiro mandato: “do dia para a noite ruiu uma duna de mais de sete metros, mudou o curso do Rio Âncora, criou-se uma ligação entre o rio e o mar, e alterou-se toda a geometria desta zona, colocando em risco a praia, a nossa praia de Vila Praia de Âncora e a Praia das Crianças”. 

 “Sem sermos agressivos ou invasivos, recusamos outras soluções que falavam de muros e de coisas do género”, referiu Miguel Alves, destacando o papel da bioengenharia nas soluções adotadas, usando os meios mais amigos do ambiente. “Consolidamos o sapal e protegemos toda a praia de Vila Praia de Âncora, que continuará a ser uma das melhores do país”. 

 Miguel Alves salientou ainda os trabalhos no Portinho, uma vitória do trabalho continuado dos pescadores. Recorde-se que a intervenção no Portinho se baseou na remoção e migração de areias da barra, canal de entrada e bacia portuária do porto de Vila Praia de Âncora para a Duna dos Caldeirões. 

 Nesta empreitada foram conduzidos para a Duna dos Caldeirões, através de 730 metros de tubagem, mais de 110 mil metros cúbicos de areia. A tubagem foi enterrada e disfarçada na areia, tentando-se que o prejuízo da época balnear fosse o menor possível.

TOMIÑO

Os Reis Magos perden as capas en Tomiño

Nova campaña de Adeto para apoiar o consumo no comercio local




Adeto / Tomiño

 Chega o Nadal e os Reis Magos de Oriente están facendo as súas compras e, como é ben sabido, mercan no comercio local e de proximidade. Se ti tamén mercas aquí, abre ben os ollos! se atopas as súas capas recibirás un regalo sorpresa. 

 Dende o mércores 15 de decembro ata o 5 de xaneiro os establecementos asociados a Adeto entregarán premios diarios aos clientes que atopen as capas dos Reis Magos. Cada día, haberá algunha capa nun establecemento tomiñés e o cliente ou clienta que as atopen recibirán, ao momento, un regalo por cortesía do comercio local. 

 Deste xeito, Adeto e os seus asociados queren premiar a fidelidade dos clientes que fan as súas compras e apoian os comercios e a hostalería local, agradecéndolles nestas datas a súa colaboración impresncindible para a supervivencia da vida comercial no municipio. 

 Dende a dirección de Adeto animan á xente a participar no xogo facendo as súas compras na vila para contribuir entre todos, comerciantes e clientes, a animar Tomiño nestas datas tan sinaladas

CULTURA

A Xunta de Galicia e a Real Academia de Belas Artes impulsan unha programación do ano Laxeiro con actividades en Madrid, Galicia e París en 2022  

O Goberno autonómico, en colaboración con diferentes institucións e entidades, homenaxeará ao pintor lalinense para reforzar e internacionalizar o seu legado

O artista Antón Lamazares deseñará a imaxe da efeméride, cuxo acto central será o 1 de abril no Día das Artes Galegas  

En colaboración coa Real Academia de Belas Artes de San Fernando e a Embaixada de España en Francia, programarase entre abril e decembro unha gran exposición itinerante sobre a súa obra de madurez durante a súa estadía na Arxentina  

Achegarase a figura do pintor aos máis novos con material didáctico e divulgativo a disposición dos centros educativos e celebrarse un simposio que reunirá a numerosos referentes das artes plásticas e investigación académica  

A elaboración dunha peza musical, a estrea dun documental e a posta en marcha dunha web completan a programación


O conselleiro de Cultura, Educación e Universidade, Román Rodríguez, no acto de presentación da programación especial, xunto ao alcalde de Lalín, Xosé Crespo, e o presidente da Real Academia Galega de Belas Artes, Manuel Quintana Martelo

Fotos: X.G.

Infogauda / Lalín

Galicia conmemorará en 2022 o Ano Laxeiro cunha extensa programación que afondará no percorrido vital e profesional do artista a través de propostas expositivas, académicas, audiovisuais e didácticas en distintos puntos de Galicia, así como en Madrid e París, e que terán como acto central o 1 de abril o Día das Artes Galegas na súa honra e unha gran exposición itinerante sobre a súa obra de madurez.

 Así o explicou hoxe o conselleiro de Cultura, Educación e Universidade, Román Rodríguez, no acto de presentación da programación especial, xunto ao alcalde de Lalín, Xosé Crespo, e o presidente da Real Academia Galega de Belas Artes, Manuel Quintana Martelo. Trátase de propostas que, como indicou, farán posible “acceder á obra do xenio de Lalín desde múltiples linguaxes e plataformas de comunicación para indagar naqueles aspectos da súa obra que son menos frecuentes e nos permitirá inaugurar novas investigacións sobre a súa produción”.

 Estas actividades celebraranse coa implicación de diferentes entidades e institucións culturais de distintos territorios, como a Real Academia Galega de Belas Artes Nosa Señora do Rosario, o Concello de Lalín, a Real Academia de Belas Artes de San Fernando en Madrid ou a Embaixada de España en Francia.


O conselleiro de Cultura, Educación e Universidade, Román Rodríguez

 O titular de Cultura da Xunta salientou a oportunidade de poñer en marcha unha programación como esta para internacionalizar o legado dun “lalinense universal” ao que considerou “un dos grandes renovadores da creación galega que conseguiu crear un elo propio sinónimo de calidade e galeguidade”. Fixo referencia á súa “clara vocación rupturista” que lle permitiu xerar novos modelos de expresión ao tempo que tivo unha “influencia decisiva da cultura popular galega que se converteu na súa principal materia prima”, indicou. Román Rodríguez subliñou, ademais, a súa capacidade para “interpretar a natureza propia do rural galego e pasala polo filtro das novas linguaxes artísticas”.

De Lalín a París

 No 2022, co gallo da homenaxe da Real Academia Galega de Belas Artes no día das Artes Galegas na súa honra, artéllase unha programación cultural especial do Ano Laxeiro que incluirá, como unha das grandes apostas, a exposición itinerante Foi un home. Laxeiro en América (Bos Aires, 1951-1970) comisariada por Carlos Bernárdez. Poderá verse en Lalín, Santiago de Compostela, Madrid e París entre os meses de abril e decembro coa colaboración da Real Academia de Belas Artes de San Fernando e a Embaixada de España en Francia. Baixo o título dunha destacada obra de Laxeiro dos anos 70, a exposición -que se completará cun libro-catálogo- presentará unha nova ollada sobre a súa obra de madurez durante a súa longa estadía arxentina.

 A esta mostra súmanse diferentes actividades como a celebración dun gran simposio en Santiago de Compostela no mes de xuño. O Centro Galego de Arte Contemporánea (CGAC) reunirá a referentes das artes plásticas e da investigación académica que abordarán a figura de Laxeiro e o seu contexto cultural e social. O Ano Laxeiro buscará promover o legado do artista entre os máis novos. Por iso, producirase material divulgativo e didáctico que estará dispoñible para os centros educativos galegos.

 Tamén haberá propostas no eido audiovisual, coa estrea dun documental, que repasará o seu percorrido vital e artístico por Lalín, Vigo e o seu vínculo con Arxentina. Producirase unha peza musical específica, A fantasía musical Pintor Laxeiro a cargo do compositor José Luís Represas, que elaborará unha melodía popular que se vincule con Laxeiro e o Concello de Lalín.

 O Ano Laxeiro contará coa creación dun espazo dixital para acceder aos traballos de Laxeiro e á programación específica a través da páxina de Cultura da Xunta de Galicia. Toda esta programación contará cunha imaxe específica da efeméride que será elaborada polo artista lalinense Antón Lamazares na honra de Laxeiro.

Artista lalinense

 Con todas estas propostas a Xunta e o resto de entidades promoverán o legado do artista nacido en Lalín no ano 1908. Desde os seus inicios, Laxeiro estivo influenciado polo mundo rural, onde naceu e pasou a súa infancia. Os seus traballos encádranse no grupo dos Renovadores, aínda que o relato de vida e as súas influencias fixeron que gozase dun estilo único. Despois de residir en diferentes cidades españolas, nos anos 50 recalou en Bos Aires onde fixou a súa residencia ata 1970. Á súa volta a Galicia sucedéronse as homenaxes e recoñecementos ata o seu falecemento en 1996. 

TURISMO

A Deputación de Pontevedra revalida a súa aposta polo turismo de interior e desenvolverá este ambicioso plan entre os anos 2022 e 2024 con 14 accións de transición verde e dixital, competitividade e eficiencia enerxética 

Foi unha das 4 entidades locais da provincia en obter financiamento dentro desta convocatoria de axudas (dun total de 11), xunto aos concellos de Oia e Vilagarcía de Arousa e á Mancomunidade do Salnés


Curro de Sabucedo
Foto: D.PO.

Infogauda / Pontevedra

 A Deputación de Pontevedra vén de acadar 2 millóns de euros de fondos europeos Next Generation para desenvolver o Plan de Sostibilidade Turística en Destinos 2021 nas comarcas de Deza e Tabeirós-Terra de Montes. A proposta da Deputación, presentada ás axudas para o financiamento do Plan Nacional de Sostibilidade Turística en Destinos Xacobeo 2021 que convocou o Ministerio de Industria, Turismo e Comercio –no marco do Plan de Recuperación, Transformación e Resiliencia do Goberno estatal–, obtivo unha puntuación de 88 sobre 100. Con esta inxección, superior aos 2 millóns de euros, executaranse un total de 14 actuacións entre os anos 2022 e 2024. A presidenta Carmela Silva expresou a satisfacción do goberno provincial: "xa tiñamos conseguido a financiación de Europa para o Plan no Condado-Paradanta e queríamos conseguilo para Deza-Tabeirós. É unha gran noticia que responde a un traballo ben feito", sinalou.  

 O Plan de Sostibilidade Turística de Deza-Tabeirós elaborado pola Deputación de Pontevedra suporá todo un impulso ao destino  de ambas as dúas comarcas xa que está baseado nunha estratexia cun triplo carácter transformador. Desde o punto de vista dixital, contempla a promoción en liña para chegar a máis persoas viaxeiras. Desde o punto de vista económico e social, ten como obxectivo fixar o Camiño como un recurso propio da comarca, que interactúa co territorio, coa cidadanía e coas persoas peregrinas. E, en terceiro lugar, unha última transformación baseada na sostibilidade, ao actuar nun espazo cunha ampla superficie de Rede Natura 2000 e espazos protexidos polas súas calidades ambientais.  

 As 14 actuacións están organizadas en 4 eixos programáticos. No de transición verde contémplanse 3 actuacións: "Ecoruta Galicia por dentro", áreas de descanso para peregrinos e peregrinas e a posta en valor do recurso ecosistémico da Rapa das Bestas. No eixo de eficiencia enerxética, realizaranse intervencións de mellora peonil da Vía da Prata, instalaranse puntos de recarga de vehículos eléctricos e tamén se desenvolverá o proxecto "Peribici" de mobilidade sostible nos Camiños. No eixo de transición dixital, o Plan de Sostibilidade Turística abarca a sinalización turística intelixente e Smartguide dos recursos vinculados aos Camiños, o proxecto "Museografía dixital dos mosteiros de Carboeiro e Aciveiro e experiencia dixital Rapa das Bestas", "Comunicación dixital nos camiños da Geira e dos Arrieros e Miñoto Ribeiro", un plan de márketing dixital, central de reservas e promoción do destino e, por último, formación sectorial. No cuarto dos eixos, o de competitividade, actuarase na singularización dos Camiños e impulso ao seu recoñecemento oficial, crearase unha mesa de sositibilidade turística e un Pacto Local, e apoiaranse o ente xestor a través de coordinación, avaliación e seguimento.  

 A Deputación xa comunicou a boa noticia aos concellos do Deza/Tabeirós e convocará un próximo encontro con todos os alcaldes e alcaldesas para explicar os detalles do plan, consensuar as accións transversais e organizar as actuacións, que terán un enorme impacto para o fomento da actividade turística en cada un dos concellos que integran as comarcas e no conxunto do xeodestino.  

 A Deputación de Pontevedra foi unha das 4 entidades locais da provincia en obter financiamento dentro desta convocatoria de axudas (dun total de 11), xunto aos concellos de Oia e Vilagarcía de Arousa e á Mancomunidade do Salnés.

CULTURA

Os Bolechas saen de xira este Nadal co Crebanoces  

Un total de oito localidades galegas recibirán a tradicional visita dos Bolechas nestas datas tan especiais   

Desde o 18 de decembro ata o 4 de xaneiro Os Bolechas percorrerán oito localidades da Rede de Dinamización Lingüística   

 

Valentín García Gómez, secretario xeral de Política Lingüística, na presentación da xira realizada no Pazo de San Roque de Santiago de Compostela


Teresa Rocamonde / Santiago de Compostela

 Este sábado, 18 de decembro, comeza a xira de Nadal dos Bolechas que os levará por oito concellos da Rede de Dinamización Lingüística (RDL). A popular familia volve participar neste programa da Secretaría Xeral de Política Lingüística, en colaboración con Gadis e coa Televisión de Galicia, cunha proposta teatral para toda a familia a cargo dos muppets, tal como indicou hoxe o secretario xeral de Política Lingüística, Valentín García Gómez, na presentación da xira realizada no Pazo de San Roque de Santiago de Compostela. García Gómez recordou un ano máis o gran labor desenvolvido polos Bolechas no uso da lingua galega en todas as contornas: familiar, de ocio, educativa etc. Asegurou que os Bolechas son “un referente” para as nenas e nenos de Galicia e tamén para as familias, polo que non poden faltar “na axenda de actividades infantís na nosa terra”.  

 Tamén o son para a Televisión de Galicia e para Gadis, entidades que colaboran coa Secretaría Xeral de Política Lingüística para facer posible un ano máis esta xira. Xaime Arias, director de Proxección Social da CRTVG, asegurou que para a televisión galega é unha satisfacción ver o seguimento que teñen os Bolechas entre a cativada e que un produto galego e en galego sexa un referente para as nenas e nenos da nosa comunidade.  

 Iria Rodríguez, responsable de Relacións Públicas de Gadisa, e Román Roo, delegado territorial da compañía en Santiago, amosáronse moi felices de poder apoiar un ano máis esta xira que resulta sempre un auténtico éxito. Pola súa banda, o responsable de Edicións Bolanda, Antonio Couto, recordou que os Bolechas levan máis dunha década realizando espectáculos de Nadal por toda Galicia, polo que son “un referente que moitas familias e moitas nenas e nenos esperan cada ano con grande ilusión”. 



 

O crebanoces 

 Os Bolechas están a preparar a carta a Papá Noel pero a cousa complícase e deciden seguir o labor comendo noces, que así pensan mellor. Mais as noces teñen a casca moi dura e escachan os dentes... Os Bolechas collen un crebanoces na cociña pero tampouco vale: agora trillan os dedos. Entón alguén chama á porta e aparece... un enorme crebanoces de nadal chegado directamente desde Alemaña para axudalos. Mais, ao pouco de empezar, o convidado fica inmóbil. Os Bolechas chaman ao 112 e a médica descobre que non é humano, é un boneco de corda, pero falta a chave para volver a activalo. Poderán os Bolechas recuperar o seu crebanoces de Nadal? 

Datas e lugares

18 de decembro -  CONCELLO DE SANTA COMBA

Auditorio do Edificio Multiusos

18:00 h

 

19 de decembro - CONCELLO DE VIMIANZO

Auditorio Municipal

18:30 h

 

23 de decembro - CONCELLO DE ABADÍN

Salón de actos da Casa do Concello

16:30 h

 

26 de decembro - CONCELLO DE VERÍN

Auditorio Municipal de Verín

18:00 h

 

29 de decembro - CONCELLO DE VIANA DO BOLO

Casa da Cultura

18:00 h

 

30 de decembro - CONCELLO DE NEGREIRA

Auditorio Centro Socio Cultural

18:00 h

 

2 de xaneiro - CONCELLO DE TRAZO

Centro Social Polivalente en Viaño Pequeno

17:00 h

 

4 de xaneiro - CONCELLO DAS PONTES DE GARCÍA RODRÍGUEZ

Auditorio Municipal Cine Alvoli

18:00 h

VIGO

Traballadores/as de Nueva Pescanova bótanse á rúa por un  convenio digno 

Desenvolveron unha protesta en Vigo diante de Abanca, principal  accionista da empresa 


Convocados/as polos sindicatos con representación no comité, un grupo de  traballadores/as da compañía de alimentación concentráronse en Vigo esta mañá diante da sede  principal de Abanca, accionista maioritario da empresa

Foto. CIG

Infogauda / Vigo

 Ao berro de “Convenio Pescanova solución” e “Pescanova negociación”, un grupo de  traballadores/as da compañía de alimentación concentráronse en Vigo esta mañá diante da sede  principal de Abanca, accionista maioritario da empresa, para reclamar un convenio colectivo digno convocados/as polos sindicatos con representación no comité. 

 Xosé Fernández, presidente do comité do Centro Industrial do Porriño, da CIG, denunciou que un  3% de suba salarial en catro anos “é o pago que a dirección lle da aos seus empregados/as despois  de xogarse a vida traballando durante a pandemia, cando non había medidas de protección nin  nada”. 

 Fernández lamentou que non haxa cartos para o cadro de persoal, “pero si para contratar  directivos/as, comprar barcos e instalar plantas de polbo”, ao tempo que lembrou que até os  principais clientes de Pescanova (Mercadona e Lidl) están a ofrecer subas salariais de arredor do  5%. 

 As partes levan dende febreiro negociando o convenio sen que se tivese producido avance algún  pola falta de vontade da dirección, o que mantén as conversas bloqueadas. “É unha vergoña que  unha marca tan importante coma esta queira ter traballadores/as con salarios do terceiro mundo,  mentres están a fichar directivos con salarios con soldos moi elevados”, critican dende as  organizacións sindicais con representación na empresa, a CIG, CCOO, UGT, USO e CUT. Neste  senso, lembran que o salario actual dun operario/a da cuarta quenda ronda os 14.000 euros ao ano. 

 Até hai pouco a proposta da empresa era que non houbese incremento, pero despois ofreceu unha  paga do 0,5%, sen consolidar en táboas, para 2021, “polo que se este ano se revisa o SMI pódese  dar o caso de que haxa soldos en Nueva Pescanova por debaixo do SMI. E iso a pesar de que  durante a pandemia as ventas medraron sobre un 25%”. 

A parte social solicita un aumento do IPC real máis dous puntos, pero a compañía ofrece esta paga  non consolidábel, que nun un salario medio de 20.000 euros suporía un ingreso de só 100 euros  máis, mentres que nos soldos máis baixos da empresa serían 70 euros. Nos seguintes tres anos de  vixencia do convenio Nueva Pescanova propón un aumento fixo total do 3%: 0,75% para 2022, 1%  para 2023 e 1,25% para 2024. 

Flexibilizar a xornada laboral 

 Ademais, pretende a flexibilidade absoluta da xornada laboral, algo que rexeitan os traballadores/as. En canto ás licencias, está disposta unicamente a incorporar os cambios lexislativos que houbo  dende o anterior convenio. 

 Fronte a isto, dende as centrais salientan a unidade sindical existente para trasladarlle á dirección as  reivindicacións dos catro centros de traballo: oficinas en Chapela e centros de producións en  Chapela, O Porriño e Arteixo. “Presentamos unha plataforma conxunta en cada un dos centros de  traballo, pero vemos que a empresa non está pola labor de negociar en serio”. 

 Por iso cualifican de “tomadura de pelo” o que ofrece a empresa, “sobre todo tendo en conta o ano  que tivo que vivir o persoal como consecuencia da pandemia; xa que mentres o equipo directiva  traballaba tranquilamente dende as súas casas de xeito telemático os operarios/as estaban nas  fábricas dando o callo, co risco que corrían tanto eles/as como as súas familias”. 

 Ademais, inciden en que non hai que esquecer tampouco que foi o cadro de persoal o que sostivo a  empresa nos momentos máis difíciles, “cando o anterior equipo directivo púxoa nos aprietos que  todos/as sabemos”. Ademais, como consecuencia desta situación os traballadores/as estiveron tres  anos sen subida salarial, precisamente polas dificultades que atravesaba a empresa. 

 “Despois de todos estes sacrificios, despois de aceptar no anterior convenio que parte da suba  salarial se vinculase a beneficios -polo que non a cobraron posto que supostamente non se  produciron beneficios a pesar da fichaxe de directivos/as con salarios moi elevados-, o pago que lle  fai a dirección ao cadro de persoal é este”. 

 En consecuencia, o vindeiro luns día 20 continuarán coas mobilización cunha nova protesta diante  da sede principal de Abanca en Vigo, tamén a partir das 10:30 horas. Así mesmo, non descartan  unha convocatoria de folga