PATRIMÓNIO
A importância da obra externa em Santa Cruz
(22ª parte)
Muralha e Porta de Socorro, da Fortaleza de Santa Cruz (A Guarda)
Foto: turismo.gal
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda
Doutora Rebeca Blanco Rotea entrou em contato connosco dado querer ter as ideias claras a hora de ministrar uma palestra. A dita barferência suporá um balão de oxigénio para un executivo local que não sabe o que fazer com Santa Cruz logo após ter cometido várias contraordenações relativamente ao património. Não será o vandalismo a causa primeira dado que este vem a seguir, logo das tais contraordenações.
Zona externa é Zona de Proteção. Zona Verde de Proteção Arqueológica (ZVPA), delimitada por razões obvias, registou uma remoção de terras e extração de raízes no mês de Junho de 2017. Não vamos insistir nisso. O importante aquí é que EE.PP. interpusera mais duas queixas em Pontevedra e em Santiago relativamente ao muro-parapeito que colapsou e aos merlões presumivelmente “puxados” por vándalos. Vamos lá ver, se há vandalismo é por causa do fracasso da atual escola para estabelecer um “interface” com esse património militar, dado não existir nem tradição, nem vontade por entender este rico e variado legado. Muitos dos docentes na Guarda não têm por santo da sua devoção a poliorcética, pondo-a de parte, subordinando-a numa atmosfera de resposta ideológica gramsciana que lhes tira o bom senso e a isenção. O assédio ideológico é do contra, é o desporto favorito de muitos docentes em todo o lado. No entanto, existem campanhas interescolares de prevenção desse vandalismo (que a outros serve-lhes de deficiente desculpa) como aquela de “estas pintagens não pintam nada” ou a nossa proposta de Ciclos Conferencistas Externos, dentro da “OPERAÇÃO RECUPERAR SANTA CRUZ”. O Castelo tem de ir ao encontro da Escola. Tais são as propostas de “EN MAREA da Guarda”: divulgar, prevenir, cauterizar essas tentações doentías nos mais novos. O día que se saiba apreciar uma fortificação estar-se-á de certeza a mudar às pessoas.
Aquando a intervenção musical de Susana Seivane instalou-se um aparato lumínico que devia ter-sido retirado depois do evento. O Sr. Crespo não ligou nenhuma, talvez porque não sabe que os corpos ou aderências estão prohibidos por lei nos panos murários, nos lenços dos monumentos e BIC. Na plataforma superior da Porta do Socorro dera-se asas ao vandalismo por causa de uma conduta metálica aderida aos merlões e seteiras. Se tivesse sido retirada nada teria acontecido. A tentação vandálica é assunto que interesse aos docentes e suporá mais uma alternativa progressiva de afastar a pura e simples punição. Todavía, esse vandalismo é indicativo de que a Escola possa estar a falhar. Não se forma a indivíduos responsáveis más sim a aderentes ideológicos. A “troupe” da Sangriña marca tendências insuportáveis para o pensamento sem cadeias. A interlocução que eventualmente estabeleça Rebeca Blanco Rotea poderá ajudar a resolver um diferendo crónico que prejudica a todos. A verdade e a frontalidade sobre a Fortaleza de Santa Cruz brilha pela sua ausência. Já viram o debate que gera na Guarda uma fortaleza?
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