5 de xul. de 2024

VILA PRAIA DE ÂNCORA (CAMINHA)

“A nossa história na rua”  vai contar cem anos de estórias de Vila Praia de Âncora

Na Praça da República, pelas 22h00, do próximo domingo, dia 7 de julho, véspera do dia em que se assinalam os 100 anos da elevação de Gontinhães à categoria de Vila, Vila Praia de Âncora


Participam cerca de três dezenas de atores, quase todos principiantes nestas lides do teatro, de idades que vão dos 8 anos até aos 60, ou um pouco mais longe
Foto: C.M.C.

Infogauda / Vila Praia de Âncora

 A história de Vila Praia de Âncora vai estar na rua, mais precisamente na Praça da República, na noite do próximo domingo, dia 7 de julho, véspera do dia em que se assinalam os 100 anos da elevação de Gontinhães à categoria de Vila, Vila Praia de Âncora. Com direção de Fernando Borlido e participação de várias associações locais, está em preparação um grande espetáculo, que passa por vários quadros que recuperam a história de uma comunidade, protagonizados por figuras tradicionais, como as lavadeiras, os pescadores, as peixeiras, etc. Chama-se “A Nossa História na Rua”.

 O desafio foi lançado ao professor Fernando Borlido pela Comissão Organizadora das Comemorações do Centenário da Elevação de Gontinhães a Vila Praia de Âncora e foi ele que montou todo o espetáculo, desde o argumento aos quadros, dirigindo ensaios e, no próximo domingo, pelas 22h00, todo o espetáculo, desde já mobilizador. Aguarda-se muito público na Praça, mas certo é que a participação em palco é já muito alargada, sendo representativa de várias associações de Vila Praia de Âncora, de áreas tão distintas como o Ambiente, Desporto e Cultura, entre outras.

 Conta Fernando Borlido que será “um percurso por alguns momentos da Vila da Praia de Âncora, passando por conversas, por profissões, por turistas, onde o bailado estará presente. Os atores de várias associações dão corpo a este percurso, procurando demonstrar os diversos atos, onde não faltará uma certa zanga, as famílias de veraneantes, peixeiras e pescadores e as nossas lavadeiras”.

 Participam cerca de três dezenas de atores, quase todos principiantes nestas lides do teatro, de idades que vão dos 8 anos até aos 60, ou um pouco mais longe. No final haverá um quadro especial, que por agora não iremos desvendar, e que mobilizará um conjunto alargado de homens.

 Fernando Borlido fala com entusiasmo do projeto. Com 65 anos, professor na EBS de Caminha, já realizou inúmeras encenações no concelho de Caminha, com relevância para Lanhelas e para a Academia Sénior, onde leciona um atelier de Teatro. “O teatro foi sempre um desafio e uma paixão, onde o teatro comunitário aparece como uma necessidade de envolver as pessoas”, sublinha.

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