1 de ago. de 2018

A GUARDA

PATRIMÓNIO

Apontamentos sobre Santa Cruz 

Encontros Poliorcéticos pede uma Sondagem Edafo-arqueológica da Obra Militar Externa em Torrão (OMET) afetada pela irracional extração de raízes e tocões na área de Cividans

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda 

 Encontros Poliorcéticos pede uma Sondagem Edafo-arqueológica da Obra Militar Externa em Torrão (OMET) afetada pela irracional extração de raízes e tocões na área de Cividans. Solicitamos o envolvimento da Universidade de Santiago de Compostela nesta tarefa, bem como de outras entidades assessoras ou consultivas contempladas na Lei do Património Cultural de Galiza (Artigo 7 da LPCG). No meio deste alhada toda, colmatam-se 2 anos de disfuncionalidade do mal chamado Centro Interpretativo, 24 meses de paralisia evidente, onde confirmam-se os piores receios que falavam da  seguinte estatística: 80% dos centros  interpretativos têm falhado em España e pelos motivos mais vários.    

 A Titularidade Concelhia, por isso, já pode ser posta em causa. Tomara fosse ao contrário, mas a equipa de governo local não tem habilitações suficientes para gerir em toda a sua dimensão a Fortaleza de Santa Cruz. Existe alguma possibilidade dessa titularidade ser transferida mesmo ao Estado. Até foi-nos proposta a ideia de incluirmos o Castelo na Lista Vermelha do Património da parte da Associação Hispania Nostra”. No entanto, recusamos tal sugerência por achá-lo despropositado. Por enquanto, são precisas peritagens oficiais e mais nada.  
  

 De sublinhar, a natureza enganosa do atual e improvisado valado abase de estacas cilíndricas em redor da ZVPA (Zona Verde de Proteção Arqueológica). Mais um jogo de magia impossível de engolir. A previsível retirada dos tocões sai de qualquer registo de normalidade e bom senso, dada a sua alegada idiotice, dado ser o melhor indicativo duma ação perfeitamente estéril. Qué espécie de despesa extra trará essa retirada de raízes ciclópeas e qual o decorrente estrago causado pelo parque automóvel empregue para tal fim?    

A previsível retirada dos tocões sai de qualquer registo de normalidade e bom senso

 Se, em vez disso, tivessem andado com mais cautela (sem dar ouvidos à ordinária “tentação” político-turista), pondo no seu sítio ao escapismo, ao “pão e circo” e mantendo vivas as constantes poliorcéticas de Santa Cruz, uma outra sería a história. O desfecho, afinal, virou guerra total e absoluta, um fechar de olhos e a ostracização provisória dos castellologistas. Encontros Poliorcéticos informará ao ICOFORT destas peripécias todas, desta bagunça propositada.    

 E para que não refiram atitudes negativistas da parte dos EE.PP, podíam fazer um gesto de “mea culpa” e recomeçar por coisas simples como as que se seguem: 

 1.º) Coloquem bandeiras na  fortaleza, vão  ver como tudo muda e como este chamariz resulta.  

 2.º) Juntem Bandas de Música de vários locais e deixem andar… 

 3.º) Façam uma tentativa de Reconstrução Histórica con voluntários e figurinos nesse local, com a participação da vizinhança…

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