17 de xuño de 2018

A GUARDA

PATRIMÓNIO

Incidências  en  Santa Cruz 



ENCONTROS POLIORCÉTICOS 
    
 Quase dois anos volvidos, patenteia-se na Fortaleza de Santa Cruz uma falha no projeto de Gestão. Foram 23 meses sem palestras, sem atos de interesse, sem visão de futuro. O Centro Interpretativo, tão badalado, tão promissor, ficou entregue a sí próprio e nas mãos de pessoas que pouco entendem de castellologia.     

 Na Xunta anda ao Deus dará um Expediente mistério”, decorrente da queixa feita no día 19 de Outubro de 2017, com Entrada 117251/RX 2571953, sobre o arranque de raízes e tocões em ZVPA (Zona Verde de Proteção Arqueológica) em Cividans (ou OMET, Obra Militar Externa em Torrão). Como era de prever, o Concelho da Guarda nem respondeu às perguntas da Direção Geral do Património Cultural. Perante isso, uma nova queixa chegou à Valedora do Pobo, Dona Milagros Otero, formalizando-se o Expediente T.1.Q/966/18 para o esclarecimento deste caso.    


 Normalmente, as Administrações torpedeiam-se mutuamente, sendo frequentes os silêncios, as caladas, no intuito de que os reclamantes desistam de vez algúm día. O espetáculo que oferece Cividans hoje em día é lastimoso (um ano inteiro decorreu desde esse arranque), parecendo aquilo um cimitério de elefantes. Aquela burrice custará dinheiro aos guardenses.    

 Dá-se  igualmente um querer passar página” abase de escapismos,  mistelas de tudo e de mais alguma coisa, “recheios” e ludismos que em nada contribuem à estabilidade gestora da fortaleza, antes bem a adiam. O Concelho da Guarda parece ter renunciado à Castellología, à neutralidade, perdendo um tempo precioso em todo o âmbito minhoto.   

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