12 de nov. de 2019

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia

(64ª parte)    

"RMO" continua a não deixar que se aplique  LPCG, nem Convênio Europeu da Paisagem e ainda menos Lei de Proteção da Paisagem autonómica


ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia   

 Instrumentalizando, adulando, aliciando aos vizinhos oienses protela-se assunto basilar da integridade da paisagem imediata, aquela que marcou a personalidade e a alma gentílica de Oia. Afigurase-nos a oportunidade de salvar derradeira paisagem monacal, de reativar verdadeiros argumentos para uma futura RECUPERAÇÃO de todo o espaço incumbido, respeitando com todo o rigor valados ou sebes, respeitando os cromatismos naturais herdados, sem mexer um milímetro esse âmbito. Respeitar antiga compartimentação suporá manter uma paisagem essencial. Obviamente, "RMO" nunca quis isso quando tal sim que seria, com certeza, processo de participação pública. Chega de miragens e de adulações interesseiras. Vamos tentar explicar as causalidades pelas quais operam estes senhores. Seguindo este ditado tradicional: "Ao inimigo que foge, ponte de prata", "RMO" continua a não deixar que se aplique  LPCG, nem Convênio Europeu da Paisagem e ainda menos Lei de Proteção da Paisagem autonómica. HÁ PROVAS DADAS DISSO E NÃO CHEGAM AS VISITAS VIRTUAIS DOS "TÉCNICOS" DA XUNTA PORQUE SIMPLESMENTE NÃO SERVEM PARA NADA. Ainda estamos à espera de um verdadeiro corpo funcionalista de Inspetores do Património Cultural.



 Conferindo quantidade a edificar, excessiva até mais não, efeito chamada, volumetrias e falta absoluta de previsão paisagista, É OBVIO QUE INVOCAREMOS O CHAMADO GRAU DE IRRITABILIDADE DE "DOXEY" OU ESSE OUTRO SISTEMA DE "BUTLER". Um colonato é um colonato, visto que as experiências de Barbados ou das cataratas do Niágara abriram os olhos de  muitos (quando os turistas viraram uns chatos). Turismo sustentável e "RMO" são incompatíveis, dado que a edificabilidade calculada supõe gente a mais, vera invasão de visitantes que, quase que certo, provocarão  reações várias na vizinhança oiense: Inicial Euforia, posterior Apatía, Molestias, Antagonismo e Aceitação final. São 5 fases cronológicas que incidem no grau de irritabilidade provocado pelo turismo na população receitora. Esta opereta é desnecessária; converteram Oia numa operação probeta. SATURAÇÃO de um espaço é pauta a seguir pelos que querem convênio urbano a tudo custo. Dai serem tão simpáticos com a população oiense! Sabem muito bem dos problemas que traz. A todos os efeitos, aspetos positivos da gentrifico-turistificação não estão à vista; antes bem os negativos. 

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