31 de out. de 2019

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia 
(60ª parte)



ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia  

 Pano de fundo em Oia traduz uma flagrante e manifesta inaplicação da LPCG. Portanto, Xunta atua em conluio com a "RMO". De facto, a situação é gravíssima e exponencial: Uma lei aprovada no Parlamento galego ficou empantanada, inoperativa, sujeita aos altos e baixos da velha política. Património cultural ficou em águas de bacalhau, garantidamente; tal como afirmou Ánxeles Bóveda nesse parlamento. Forças escuras e de bloqueio viraram fenómeno inaceitável (o seu exemplo mais recente tem sido a nomeação da nova  Valedora do Pobo, que evita dar saida a casos que concernem ao património cultural). Expolio monacal continua aleijado, privado de autenticidades, prostituido pela turistificação e a gentrificação. Pautas contratuais e agressivas colmatam este elenco de que não se podem orgulhar os nabos da Xunta. Pseudo gestores culturais ou socialistas, também não. Solicitamos de Ánxeles Bóveda que peça satisfações às instituções correspondentes relativamente a estes assuntos. Ficamos de malas aviadas com o bipartidismo, com uma mão na frente e outra atrás. Um termo que começa pela letra C e acaba pela O, impõe os seus ditados. Desde Vigo abanam-se argumentos que simplesmente tresandam, fedem, carecem de qualquer lógica patrimonial. Novos paganismos substituem Significado Cultural de um mosteiro como se nada fosse. "RMO" adere a uma rede cisterciense (!?) e ninguém em Europa da conta da treta? Contactar-se-á com Maulbronn (Baden-Wurtemberg) para desativar a dita "ligação", atuaremos como verdadeiros desmancha-prazeres. Estratégia da treta tem sido continuado comportamento destes senhores. Até quando brincarão com a inteligência das pessoas? Qual é a vossa aquando retiram 5 € aos visitantes para eles, passivamente, aceitarem tudo aquilo que se lhes diz? Trata-se de uma história muito mal contada, dita com quantos dentes têm na boca. Não há santo que ature os "argumentos" da "RMO". Nova fase dos proprietários se traduz em colapso dos ditos processos de participação pública (novo desprezo do Convênio Europeu da Paisagem). Avaliem os vizinhos as curtas distâncias entre cenóbio e projeto urbano que cedo darão conta do recado. Futuro PXOM não pode ser visto como companheiro de viagem, antes bem como falso amigo. Tentem inverter supostos dados como assentes, como imutáveis: imaginem a paisagem e mosteiro atual como produto sustentável e não alterado, como BIC inteiramente normativizado, livre das parasitas "vilas turísticas", com usos sociais e culturais dependentes do concelho. Resultado será paisagem conservada mercê da inadiável Expropriação Forçada. Questionar a propriedade privada do mosteiro é um exercício de profilaxia e necessária depuração dos compromissos assumidos com o património cultural. Outros ficaram presos ao "diktat" político ou à moral de situação; conto do vigário deixa a sua pegada inevitável. Oia não precisa de comisários políticos que empestam o quotidiano local, nem de urbanizadores desvairados que sonham literalmente com os olhos abertos. ENCAIXE, ENTALHE DO PROJETO URBANO TÃO PERTO DO MOSTEIRO É UMA BARBARIDADE A TODO TAMANHO E PURA AGRESSÃO DA PAISAGEM. Continuamos a informar ICOMOS da futura desfeita.  

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