17 de mar. de 2019

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia 
(9ª parte) 


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ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia     

 IV. 4. Especifica-se que as intervenções sejam executadas com a introdução de técnicas e materiais que mantenham  um equilíbrio de expressão, aparência, textura e forma com a estrutura original.   

 IV. 3. Em segundo lugar a preservação estabelece-se igualmente através do estudo e documentação dos sistemas tradicionais de construção como se indicia com clareza: a continuidade dos sistemas tradicionais de construção, bem como ofícios e técnicas associados ao património vernacular, são fundamentais como expressão do mesmo e essenciais para a restauração das ditas estruturas. Tais técnicas devem ser conservadas e legadas às futuras gerações mediante a educação e formação de artesãos e construtores”.    

 IV. 7. a) e b): “Necessidade de articular quer programas educativos especificamente visados para conservadores, quer programas de especialização para assistir às comunidades  na manutenção dos sistemas tradicionais de construção, bem como os seus ofícios correspodentes”.

IV. 7. c): Em terceiro lugar, a continuidade do património vernacular construido está indisociavelmente unido à estimação e valorização do mesmo da parte das comunidades que o usam e o vivem, de maneira que as medidas de educação e difusão têm de se dirigir especialmente às comunidades locais com a promoção de programas de informação que promovam a consciência coletiva da cultura autóctone”.    

 Em  simultâneo com a redação e publicação da Carta do Património Vernacular Construido, ICOMOS dá devida atenção às construções e edifícios feitos em madeira. O património lignário é bem vulnerável; a sua degradação e deterioro devem-se às condições climatéricas, humidades, luz, fungos, insectos, especulação e alterações nas malhas edificadas, incêndios, etc.. Também, por causa das alterações das formas de vida ou a perda dos ofícios artesãos. Nascem os chamados Princípios para a Conservação das Estruturas Históricas em Madeira (1999).   

 Exequível de todo, no caso de Oia, era bom manter às populações plenamente informadas de molde a elas poderem reclamar linhas de ajudas, subvenções relativamente a arranjos em espigueiros, palheiros, alboios e outras construções. Os primeiros a ganhar são os próprios oienses, afastados de todo e qualquer protagonismo por causa de esquemas partidários gastos e de cada vez menos representativos. “Kaleidos” e a Velha Política a fazerem das suas.    

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