PATRIMÓNIO
Forte de Tuido continua a estar ameaçado
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Valença do Minho
Uma vez mais, chamamos a atenção da edilidade valenciana para uma efetiva proteção deste forte moderno, autêntica joia de desenho planimétrico militar. Com coordenadas 42 0022°N e 8 6305 W, tem um Polígono Externo de 32.000 m2, de 8 lados e 655 metros de comprimento. A sua área mínima perfaz os 11.680 m2. A planta central basilar é de 5.268 m2 e o perímetro cingido dá os 470 m. A praça de armas tem um recinto interno de 2.295 m2 e um comprimento dos quatro lados de 192 m. Também, entre os ângulos das contraguardas opostas há 240 metros e entre os ângulos dos baluartes opostos temos 135 metros.
A franja de Proteção devia ser sempre superior as 32.000 m2 para que o paralelogramo todo nunca fosse posto em causa, visto que o glacis foi já violentado com a nova subestrada alcatroada. Ramal este que corta, que talha impiedosamente aquilo que sempre foi explanada castrense e que não passa de mais uma desculpa esfarrapada para circunscrever o polígono industrial, para melhor ligar os “quarteirões” presentes e futuros. Os terrenos ermos, de aquí a nada, poderão eventualmente ser sugados e ninguém abrirá a boca para contrariar essa realidade. Os fortes em torrão estão de facto gravemente ameaçados por muito que se asevere em contrário.
Pedimos ao Sr. Jorge Mendes, Presidente da Câmara Municipal de Valença do Minho, para tomar parte ativa na preservação física dos enclaves de Tuido, Belém, Balagota, Paços, Vilar, S. Luis Gonzaga, Verdoejo e mais algúm que anda soterrado. Seja qual for o seu atual estado de conservação, são e formam parte do Património Militar valenciano e não podem ser postos de parte. Desde o ponto de vista militar têm todo o sentido, coadunam-se à perfeição com os factos históricos minhotos a tal ponto que, não seria possível fazer uma interpretação abal dos feitos de armas cá acontecidos SEM A SÚA CONSTÂNCIA FÍSICA.
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