Aditamentos 26
Considerações paisagistas em Oia
Encontros Poliorcéticos / Oia
O livro 'España Fea. El caos urbano, el mayor fracaso de la democracia', da autoría de Andrés Rubio, coloca uma pergunta oportuna: '¿Por que la Constitución de 1978 no incluye la palabra <paisaje> ?, ¿Por qué han sido tan dañinos para el paisaje los años de la etapa democrática y su régimen de comunidades autónomas…(…). (…) y cómo han podido llegar a arruinar de forma irreparable la memoria colectiva?
E continua: 'São os promotores e os seus advogados especialistas em transgredir a teia de normativas, num processo de urbanização monstruoso e carente de garantias corretoras, os principais responsáveis; eles e, mais uma vez, os agentes da Administração, os políticos municipais e da comunidade autónoma, os arquitetos mercenários sem ideias e nem sequer iniciativa à hora de aplicar modelos tipológicos com os quais lograr apenas uma arquitetura com um mínimo de hierarquia compositiva, todos cúmplices de um processo que só pode gerar impotência'.
Isto para muitos não passa de palavreado teórico, não resultará realista, nem estará ao dia. Mas o confronto será de outra dimensão nitidamente política, autêntico termómetro desta nossa condicionada realidade, tal é o estado de coisas atual. Condicionada por causa destes políticos, tal é a explicação mais simples e ruim ao mesmo tempo.
Na página 197 do livro reparo neste comentário: 'Se Portugal virou de costas a Espanha durante tanto tempo reivindicando-se na sua identidade atlântica, no seu refinado talante proclive ao anglosaxônico, ganha tintes de tragédia o facto dos portugueses deixarem-se lançar, talvez inevitavelmente, nos braços de uma influência espanhola não apenas económica mas também desenhada pelo pior dos flancos possíveis: saturação do litoral, injustiça espacial, pauta curto prazista, arquitetura sem pensamento'.
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