13 de mar. de 2021

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia 

(137ª parte)   

 

                                     Mosteiro cisterciense de Armenteira

 

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia 

 Na  memória  de  atividades  da  "RMO"  em  2020 e  as  previsíveis  do  ano  de  2021  figura,  muito  em   primeiro  lugar,  o  ocultamento  do  plano  futuro  urbanizador  da  Riña.  A  tentativa  de  FALSEAR  os  maus  efeitos  paisagistas  desse  conjunto  urbano  e  citadino  não  será  casual.  Também  não  o  emplastro  ilegal,  o  acréscimo  de  3.200  m2  quadrados  a  deturpar  claustro  dos  Laranjais  e  zona  do  Lavandeira.  É  incrível  que  com  toda  a  lata  do  mundo  queira-se  apresentar  este  projeto  como  "RECUPERACIÓN  DE  UNA  CENTRALIDAD  A  TRAVÉS  DE  UM  MARCO  URBANÍSTICO"  (isso  chama-se  relação  PARASITA/ HOSPEDEIRO,  não  passa  de  burdo  COMENSALISMO  URBANOIDE)  ,  ou  como  ordenação  toda  de  qualquer  espaço  que  não  tinha  "ordem  aparente"  numa  vila,  segundo  eles,  precisada  de  "planos"  para  além  do  sazonal  (bonito  álibi  para  RECENTRALIZAR  ARTIFICIALMENTE  UMA  PAISAGEM  E  CONCRETIZAR  UMA  NEGOCIATA  INCONTESTÁVEL). É  sempre  o  relato  unidirecional  e  o  engodo  do  emprego  superlativizado. ESTA  NEGOCIATA  OLÍVICA  SEGUE  EM  FRENTE  SEM  DÓ  NEM  PIEDADE.  Estes  senhores  estão  mesmo  "mal  da  telha"  e  viraram  recalcitrantes,  repetindo  erros  de  muitos  anos  atrás  até  o  ponto  de  serem  os  verdadeiros  donos  da  democracia  local  oiense.  Desde  quando  um  grupo  privado  económico  faz  e  desfaz  ao  seu  belo  prazer  normativas  estatais  e  internacionais  da  mão  da  regedora  municipal  Dona  Cristina  Correa  Pombal?  Existe  um  evidente  conluio  que  se  quer  "democrático"  entre  uma  primeira  edil  e  o  universo  privado  de  uma  consignatária.  Cómo  é  que  se   chama  isto?  Enfim,  a  questão  dos  acréscimos  continua  mais  viva  do  que  nunca,  podendo  comprometer  estes  vivaços  de  uma    "RMO"  empenhada  em  desdizer  tais  normativas.  Tornaremos  a  repetir  mais  uma  vez:  ACRÉSCIMOS  DEVEM  SER  PROSCRITOS  (Carta  de  Veneza).  Para  além  do  mais,  ANÁLISE  DE  BACIAS  VISUAIS  é  clara  indicadora  de  que  os  Martínez  devem  ser  reprovados  em  tudo  o  que  der  e  vier,  em  tudo  quanto  é  sítio  (nomeadamente  nas  capelas  apoiantes  do  PP  e  PSdeG)  neste  enganoso  momento  de    triunfalismo.  Com  ou  sem  Covid-19,  eles  continuaram  aproveitando  momentos  estivais  passados,  facilitados  pelos  mediucos  governamentais,  para  se  granjearem  apoios  bem  pouco  claros  e  o  recurso  à  meia  verdade  de  sempre.  Todavia,  esta  verdadeira  "Vasco-Gallega  de  Bajulações"  não  trava  o  ritmo  das  palavras  lisonjeiras;  pelos  vistos,  os  oienses  são  uns  coitadinhos. '2°  Informe  de  Sustentabilidade  de  2020'  são  meias  verdades  a  dobrar,  cifras  e  percentagens  ilusórias  e  sagração  do  modelo  neoliberal  mais  descarnado.  Assim  sendo,  folha  de  rota  do  Feijoismo  continua  a  frente  sem  hesitações.  

 


  

 O  artigo  "Al  hilo  de  Vasco-Gallega  de  Consignaciones",  redigido  para  o  día  20  de  maio  de  2005  no  portal  'Vigoempresa'  expressava  o  seguinte:  "Que  nos  llaman  de  Vasco-Gallega,  al  aparato  el  Licenciado  Juan  Martínez,  que  nos  comunica  de  viva  voz  que  sí  existe  una  'Sociedad  Residencial  Monasterio  de  Oia'  y  que  fue  constituída  en  el  mes  de  Enero  de  2005,  meses  después  de  la  adquisición  del  histórico  inmueble  por  la  referida  consignataria  marítima  que  él  mismo  dirige.  Y  nos  dicen  después,  por  otra  línea,  que  la  próxima  semana  van  a  distribuir  una  nota  informativa  a  los  medios  para  explicar  en  qué  consisten  sus  planes  con  respecto  a  la  rehabilitación  y  posterior  explotación  del  Monasterio  de  Oya.  Al  tiempo  que  nos  es  confirmado,  esto  sí,  que  la  sociedad  mencionada  tiene  domicilio  social  en  las  propias  oficinas  de  Vasco  Gallega.  Nos  comunican  también  que   para  la  programación  y  promoción  de  ese  supuesto  'Camino  Portugués  de  la  Costa',  que  va  desde  Caminha  a  Santiago,  pasando  por  Oia  (sic),  utilizan  la  web  de  'Vasco-Gallega  de  Consignaciones'  porque,  por  el  momento,  no  cuentan  con  otra,  que  ya  la  encargarán  más  adelante.  Mientras  tanto,  las  excursiones  que  organizan  seguirán  compartiendo  espacio  Internet  con  las  expediciones  de bloques  de  granito.  Que,  al  final,  lo  que  ellos  pretenden  levantar,  tras  la  rehabilitación  de  un  monasterio,  es  un  estupendo  hotel  con  talasoterapia   y  toda  la  pesca.  Pero  que  todavia,  a  dia  de  hoy,  ignoran  detalles  tales  como  el  número  de  habitaciones  que  va  a  tener.  Esperemos  que,  efectivamente,  lo  aclaren  en  esta  nota  informativa.  Nos  referimos  al  proyecto  en  su  conjunto.  Mejor  dicho,  a  la  idea  de  proyecto,  porque  hasta  que  no  esté  bien  definido,  detallado  en  todos  sus  aspectos,  con  números  y  esas  cosas,  presentado  con  todas  las  de  la  ley,  pues  tampoco  habrá,  se  supone,  opción  a  las  subvenciones  que,  - asimismo,  cabe  suponer -,  esa  empresa  propiedad  de  Vasco  Gallega  pretende.  Que  expliquen  con  claridad  lo  que  quieren  hacer,  sobre  todo,  SI  VA  A  HABER  ADOSADOS  O  NO  (questão  basilar  importantíssima).  Aparte  del  hotel,  sea  del  tipo  que  sea".    

 "Mientras  tanto,  la  situación  en  nebulosa  puede  dar  lugar  a  las  diversas  interpretaciones  que  circulan  por  ahí.  Y  por  aquí,  evidentemente.  Por  otra  parte,  a  cualquiera  se  le  puede  ocurrir  la  simpleza  de  que  por  algo  más  de  dos  millones  de  euros  la  Xunta  se  pudo  haber  quedado  con  el  Monasterio  de  Oia.  Eso  sí,  en  su  rehabilitación  hubiera  tenido  que invertir  una  pasta;  pero  no  por  encima  de  lo  que  se  supone  que  tendrán  que  apoquinar  ahora  en  subvenciones  para  que  otros  lo  restauren.  Tenemos  que  insistir:  para  que  a  los   de  'Vasco-Gallega  de  Consignaciones'  les  suelten  el  dinero  que  buscan  tendrán  que  presentar  un  proyecto  como  es  debido.  Y  que  resulte  de  interés  público.  Mientras,  nos  seguiremos  preguntando:  ¿Qué  hace  esta  empresa  de  logística  metida  en  un  emprendimiento  turístico,  en  un  sector  que  desconoce  y  en  el  que  carece  de  la  mínima  experiencia?".   

 Este  relato  histórico  tem  muito  a  ver  com  improvisações  passadas,  baseadas  agora  em  desrespeitos  conferíveis,  planos  de  sustentabilidade  obviamente,  e  necessariamente,  FORJADOS  e  PAGOS  para  um  fim  concreto,  meias  palavras  e  promessas  crivadas  de  linguagem  lisonjeira  e  unidirecionalismo  que  acaba  por  chatear.  Existe  uma  "troca  de  galhardetes"  audível,  ou  talvez  inaudível,  em  Oia  que  põe  no  seu  sítio  estes  futuros  perpetradores.  Podem  estar  certos  disso:  aquilo  que  temos  testemunhado  e  ouvido  não  pode  ser  reproduzido  literalmente.  Vamos  lá  ver  quê  diz  o  ICOMOS. Analisemos  igualmente  a  parte  segunda  da  Análise  de  Sustentabilidade.  

 Artigo precedente.

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