PATRIMÓNIO
A importância da obra externa em Santa Cruz
(17ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda
CARTA DE ICOFORT
(...) Todo plano diretor devia ser desenvolvido por uma equipa interdisciplinar de profissionais possuindo os conhecimentos e experiências específicos sobre as fortificações e o património relacionado.
b) Todas as intervenções estarão baseadas na integração holística dos valores do local em relação aos sistemas defensivos e à envolvente. A interpretação será comúm na sua posta em prática em todas as fortificações.
c) Todas as intervenções devem ser compatíveis com os elementos e as características das fortificações e do património relacionado de acordo com a Carta de Zimbabwe e o respeito pela tríade vitruviana: Firmitas, Venustas e Utilitas.
A escolha entre as técnicas “tradicionais” e as técnicas “inovadoras” devia ser ponderada caso por caso e estipulada a preferência por essas que são as menos invasivas e as mais compatíveis com os valores do património, tendo em conta as exigências de segurança e de durabilidade (Carta do ICOMOS dos Princípios para a Análise, a Conservação e a Restauração estrutural do património arquitetónico (2003).3.7.).
O conceito de compatibilidade «Firmitas» deve ser entendido como a compatibilidade mecânica entre os materiais históricos atuais e os materiais utilizados para a restauração-consolidação estrutural, preferindo sempre uma intervenção de tipo natural (aludindo ao repertório homeopático ?... com uma intervenção de impacte mínimo).
A compatibilidade funcional ou «Utilitas» é a sobrevivência dos elementos característicos da fortificação sob o ponto de vista da sua função, dos seus tinerários e dos seus acessos.
A compatibilidade estética ou «Venustas» significa que a intervenção deve ser esteticamente compatível com o original. No entanto, deva garantir a permanência da leitura estratigráfica antes da intervenção e a legibilidade estratigráfica da intervenção dela própria.
(Continuará)
Ningún comentario:
Publicar un comentario