18 de xul. de 2024

CAMINHA

'Um Livro, Uma Conversa e às Vezes um Filme' apresenta livro D. Dinis 

No dia 24 de julho, em que se assinalam os 740 Anos da Outorga do Foral a Caminha

A sessão apresentada por Paulo Torres Bento, conta com a presença do autor e terá lugar pelas 18H00, na Biblioteca Municipal de Caminha




Infogauda / Caminha

 No dia 24 de julho, em que se assinalam os 740 anos da Outorga do Foral a Caminha concedido pelo Rei D. Dinis, "Um livro, uma Conversa e às vezes um filme" traz à nossa vila José Augusto Pereira de Sotto Mayor Pizarro para apresentar o livro D. Dinis. A sessão apresentada por Paulo Torres Bento, conta com a presença do autor e terá lugar pelas 18H00, na Biblioteca Municipal de Caminha. Esta iniciativa está integrada na programação da Caminha Medieval que decorrerá de 24 a 28 de julho.

José Augusto de Sotto Mayor Pizarro nasceu na cidade do Porto, em 1958. Doutor em História Medieval pela Universidade do Porto (1998), especializou-se em História da Nobreza Medieval Portuguesa. Professor na Faculdade de Letras da Universidade do Porto desde 1984, é responsável pelas cadeiras de História Política na Época Medieval, História Medieval Peninsular e Genealogia e Heráldica, e de um seminário de pós-graduação sobre Nobreza Medieval Portuguesa. Entre 1999 e 2002 foi responsável pela Cátedra Sánchez Albornoz de História Medieval de Espanha, sediada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto ao abrigo de protocolo de colaboração com a Universidade Autónoma de Madrid.

 Membro do Instituto de Documentação Histórica da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é sócio efetivo-fundador da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais, sócio de número do Instituto Português de Heráldica e académico correspondente no Porto da Real Academia Matritense de Heráldica y Genealogía.

 A par da atividade docente e de investigação tem publicados cerca de 140 títulos, entre os quais se destacam: Os Patronos do Mosteiro de Grijó. Evolução e Estrutura da Família Nobre (Séculos XI a XIV) [1987], Ponte de Lima, 1995; Linhagens Medievais Portuguesas. Genealogias e Estratégias (1279-1325), 3 volumes, Porto, 1999; D. Dinis (1261-1325), Lisboa, 2005 (2.ª ed. 2008); Inquirições Gerais de D. Dinis - 1284, Lisboa, Academia das Ciências, 2007; Inquirições Gerais de D. Dinis – 1288/1290, 2 vols., Lisboa, Academia das Ciências, 2012-2015; Aristocracia e Mosteiros na Rota do Românico. A senhorialização dos vales do Sousa, do Tâmega e do Douro (séculos XI a XIII), Lousada, Rota do Românico, 2014;  e Inquirições Gerais de D. Dinis – 1301, 1303-1304 e 1307-1315, Lisboa, Academia das Ciências, 2020-2021.

 Quanto ao livro D. Dinis, na sua sinopse lê-se: “Filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela, D. Dinis foi o sexto monarca português. Nasceu em Lisboa, a 9 de Outubro de 1261, e iniciou em 1279 um longo reinado de quase 46 anos, vindo a falecer em Santarém, a 7 de Janeiro de 1325.

Os primeiros anos do reinado ficaram marcados pela vontade do jovem monarca em se afirmar, quer no plano externo, onde se destaca a aliança com o reino de Aragão, selada em 1281 com o casamento de D. Dinis com D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa, quer no plano interno, recusando a interferência da sua mãe na governação, reprimindo as exaltações e desmandos do seu irmão D. Afonso, e dando os primeiros passos na orientação política que norteou todo o seu reinado: a afirmação do poder régio. 

Na verdade, a maior parte dos seus actos governativos foi dirigida para reforçar o poder do rei face aos poderes privados, pela reorganização do exército e da marinha de guerra, pela libertação das ordens militares de tutelas exteriores ao reino, pela adopção da língua portuguesa nos documentos oficiais e pela fundação da universidade. 

Vencedor em Alcañices, onde se definiu a fronteira política mais antiga e estável da Europa, e prestigiado internacionalmente, os últimos anos de reinado ficaram ensombrados pela guerra civil que opôs o monarca ao seu filho e herdeiro, mas parece que as cedências então obtidas pelo futuro D. Afonso IV não chegaram para empalidecer o impacto das medidas políticas levadas a cabo por D. Dinis, um dos monarcas que mais influenciou toda a história de Portugal”.

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