Desrespeito dos privados pela OCSO em Oia
Considerações paisagistas em Oia
Ordem Cisterciense da Estrita Obediência (OCSO em latim) está presente no mosteiro de Sobrado dos Monges, na Corunha. Este facto se faz visível no momento em que definimos literalmente essa 'Ordo Cisterciensis Strictioris Observantiae': É uma Ordem Religiosa Contemplativa da Igreja Católica Romana formada por mosteiros de monges e freiras. 'Fazemos parte da ampla Família Cisterciense, que tem as suas origens em 1098. E como cistercienses seguimos a Regra de São Bento e por causa disso fazemos também parte da Família Beneditina'.
Os chamados 'Trapenses' têm uma rede notável na Península Ibérica e fora dela, tendo presença em Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, E.U.A, França, Países Baixos ou Suiza. Foi o seu fundador o religioso francês 'Armand Jean Le Bouthillier de Rancé', no ano de 1664, sendo uma realidade que não admite discussão e que está a ser posta em causa devido a uma ensimesmada, e autista até, política de isolamento praticada em Oia da parte de um grupo privado: a 'RMO'.
Logo após o Concílio Vaticano, pediu-se a todas as congregações religiosas que pusessem ao dia as suas Constituições. As novas Constituições da OCSO foram aprovadas pela Santa Sede na festa de Pentecostes de 1990, sofrendo modificações em sucessivos Capítulos Gerais. Estes foram aprovados em 1993, 1996, 1999, 2002, 2005, 2008, e 2011.
As congregações de freiras unem-se sob o nome de 'Congregação Cisterciense de San Bernardo', tendo passado com anterioridade a serem 'Federação de monjas cistercienses de la Regular Observancia de San Bernardo'. De todos os jeitos, as ligações à Estricta Observancia aumentam com o tempo até formarem na prática um único corpo.
Vamos então fazer menção das particularidades que oferece O.C.S.O. (Trapenses) na geografia espanhola. Aludir muito em primeiro lugar à 'abadia trapense de Santa María de Viaceli', em Cóbreces (Santander), atualmente mosteiro construído entre 1906 e 1910 e no 'Caminho do Norte' para Santiago. Dizer que as comunidades de freiras abundam, espalhando-se por todo o lado:
●
Mosteiro
de Santa María
del Carrizo (León). Freiras.
●
Mosteiro
de Santa Ana
(Ávila)
●
Mosteiro
de Monte Sión
(Toledo). Trapenses, masculino.
●
Mosteiro
de Santa María
de las Escalonias,
em Hornachuelos (Córdoba). Comunidade
trapense de monges.
●
Monasterio
de Vico, em
Arnedo (La
Rioja). Freiras.
●
Monasterio
de Santa María
de San José,
em Alloz (Navarra). Trapenses.
●
Monasterio
de Santa María
la Real, em
Arévalo (Ávila). Freiras.
●
Abadía
de San Isidro,
em Dueñas (Palencia). Comunidade
trapense.
●
MOSTEIRO
DE OSEIRA (Ourense). 12
monges.
●
MOSTEIRO
DE ARMENTEIRA (Pontevedra). Freiras.
●
MOSTEIRO
DE SOBRADO DOS
MONXES (A
Coruña). Comunidade
monástica trapense.
●
Mosteiro
de Nuestra Señora
de Alconada, em
Ampudia (Palencia). Madres de
la Congregación de
Castilla.
●
Monasterio
de Santa María
de Gratia Dei,
em Benaguasil (Valencia). Freiras.
●
Monasterio
de Santa Susana,
em Maella (Zaragoza). Houve
uma tentativa de
torná-lo um mosteiro
feminino, mas fracassou.
●
Monasterio
de San Benito,
em Talavera de
la Reina (Toledo). Mosteiro
de freiras.
●
Monasterio
de El Salvador,
em Benavente (Zamora). Freiras.
●
Convento
de San Bernardo,
em Alcalá de
Henares (Madrid). Freiras (extinto).
●
Convento
de San Andrés
del Arroyo (Palencia). Freiras
da Regular Observância.
●
Convento
de Santa María
de San Salvador,
em Cañas (La Rioja).
Freiras.
●
Convento
de Santa María
la Real, em
Villamayor de los
Montes (Burgos). Freiras da
Congregação Cisterciense de
San Bernardo.
●
Monasterio
de las Huelgas
(Burgos).
Monjas Cistercienses de San Bernardo.
●
Convento
de Santa María
la Real de
las Huelgas (Valladolid). Freiras.
●
Santa
María de Valbuena
(Valladolid)
Trapense.
●
Santa
María de Carracedo
(León).
Beneditinos e cistercienses.
●
Santa
María de la
Caridad, em Tulebras
(Navarra).
Freiras trapenses.
●
San
Pedro de Cardeña,
em Castrillo del
Val (Burgos). Mosteiro trapense.
Desrespeito pela OCSO e pelo 'contributo dado ao mundo cisterciense em todo quanto é sitio, essa é a conclusão que extraímos depois de analisar a evolução seguida pelos proprietários em Oia.
Ningún comentario:
Publicar un comentario