6 de xan. de 2023

OIA

Aditamentos  6 (Considerações paisagistas em Oia)    


Fábara, iglesia fortificada
Foto: Asociación Española Amigos de los Castillos


Encontros Poliorcéticos / Oia

 Não  deixando  ao  acaso  a  componente  poliorcética  nos  vários  âmbitos  ibéricos,  vamos  debruçar  noutras  questões  mais  domésticas  e  imediatistas  que  voltam,  irremediavelmente  agora,  a  estar  na  berlinda.  Eles  vestem  trajado  cientista  e  "apolítico",  criticando  a  sustentabilidade  bipartidária  que  em  todo  momento  presta  e  oferece  o  binómio  clássico  a  que  nos  têm  habituado  estes  privados.  A   fim  de  contas  tanto  faz  o  Sr.  Regades  ou  a  Sra.  Cristina  Correa,  dado  formarem  parte  do  mesmo  problema   (e  da  mesma  solução  por  sinal).  Sr.  Regades,  máxima  autoridade  sanchista  na  Zona  Franca  de  Vigo  representa  concretíssimos  interesses  eleitorais  e  económicos  no  'hinterland'  olívico,  acompanhando  este  processo  de  mãos  dadas  com  Dona  Carmela  Silva  (Deputação)  e  o   presidente  Abel  Caballero,  rei  da  Cidade  Estado  de  Vigo.  Não  há  nada  de  novo  nesta  aseveração; mas,  no  entanto, o  aludido  tem  vertido  declarações  que  vindas  de  uma  entidade  pública  responsável  fizeram-lhe  merecedor  de  exageros  próprios  do  escândalo:  Este  homem  mergulha  no  estabelecimento  de  uma  comparativa  simples  pela  qual  "primou-se"  a  saúde  da  população  antes  que  qualquer  outro  suposto  (refere-se  à  "marcha  da  economia",  que  nunca  abrandou  seja  dito).  Este  erro de  apreciação,  propositado  e  simplório,  antepunha  uma  saúde  baseada  no  recolhimento  geral  das  pessoas  (confinamento)  à  outras  considerações  bem  mais  patenteadas  (o  ritmo  frenético  dessa  economia  neoliberal,  à  solta).  O  termo  NEOLIBERAL  representa  um  perigo  nas  mãos  destes  gestores,  destes  'leva  e  traz'  da  política,  destes  caseiros  do  local.  Isto  vai  trazer  muitos  problemas  no  futuro,  não  o  duvidem.     

 Seguindo  com  a  descrição  geográfica  do  fenómeno  poliorcético  façamos  menção  do  espaço  catalano-aragonês;  um  território  quer  único,  quer  duplo,  que  sempre  manifestou  diferenças  relativamente  a  Castela.  Assim,  em  Huesca  destaca  um  românico  peculiar  que  acompanha  realizações  em  plano  forte  de  igrejas  como  a  de  Chalamera,  no  Baixo  Cinca;  o  Castelo  de  Montearagón,  exemplo  bem  exponencial;  a  colegiada  de  Santa  María  la  Mayor,  em  Alquézar  ou  a  igreja  de  Jesús  Nazareno,  em  Quicena.  Continuando  com  este  elenco,  Zaragoça  faz  valer  os  seus  atributos  se  aludirmos  á  igreja  fortificada  de  San  Juan  Bautista,  em  Fábara  ou  à  Nuestra  Señora  de  la  Piedad,  em  Azuara  ou  igualmente  à  igreja  de  San  Felix,  em  Torralta  de  Ribota.  Outros  casos  inadiáveis  são  sem  réstia  de  dúvida  os  da  igreja  forte  de  San  Mateo  Apóstol,  em  San  Mateo  de  Gállego;  igreja  de  San  Salvador,  em  Ejea   de  los  Caballeros;  as  igrejas  de  las  Santas  Justa   y  Rufina,  em  Maluenda;  a  igreja  de  San  Martín  de  Tours,  em  Morata  de  Jiloca;  a  igreja  de  San  Miguel  Arcángel,  em  Alfajarín;  igreja  de  San  Pedro  Apóstol,  em  Villarroya  de  la  Sierra  ou,  enfim,  a  igreja  fortificada  de  Santa  Tecla,  em  Cervera  de  la  Cañada.  Acontece  que  esta  arquitetura  ganha  corpo  e  entidade  conforme  desenhamos  um  mapa  completo  de  reinos  que  repovoam,  que  reassentam,  estando  bem  perto  do  'limes'  musulmano  no  caso  aragonês.  Citar  finalmente  a  igreja  de  Santa  María  la  Mayor,  nesse  Teruel  frio  e  quente  de  Valderrobles.  Estes  estudos  nunca  deveriam  passar  ao  desconhecimento  ou  ao  anonimato  visto  o  espaço  ganhar  um  estatuto  novo  nesta  contenda  secular.  

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