Aditamentos 6 (Considerações paisagistas em Oia)
Encontros Poliorcéticos / Oia
Não deixando ao acaso a componente poliorcética nos vários âmbitos ibéricos, vamos debruçar noutras questões mais domésticas e imediatistas que voltam, irremediavelmente agora, a estar na berlinda. Eles vestem trajado cientista e "apolítico", criticando a sustentabilidade bipartidária que em todo momento presta e oferece o binómio clássico a que nos têm habituado estes privados. A fim de contas tanto faz o Sr. Regades ou a Sra. Cristina Correa, dado formarem parte do mesmo problema (e da mesma solução por sinal). Sr. Regades, máxima autoridade sanchista na Zona Franca de Vigo representa concretíssimos interesses eleitorais e económicos no 'hinterland' olívico, acompanhando este processo de mãos dadas com Dona Carmela Silva (Deputação) e o presidente Abel Caballero, rei da Cidade Estado de Vigo. Não há nada de novo nesta aseveração; mas, no entanto, o aludido tem vertido declarações que vindas de uma entidade pública responsável fizeram-lhe merecedor de exageros próprios do escândalo: Este homem mergulha no estabelecimento de uma comparativa simples pela qual "primou-se" a saúde da população antes que qualquer outro suposto (refere-se à "marcha da economia", que nunca abrandou seja dito). Este erro de apreciação, propositado e simplório, antepunha uma saúde baseada no recolhimento geral das pessoas (confinamento) à outras considerações bem mais patenteadas (o ritmo frenético dessa economia neoliberal, à solta). O termo NEOLIBERAL representa um perigo nas mãos destes gestores, destes 'leva e traz' da política, destes caseiros do local. Isto vai trazer muitos problemas no futuro, não o duvidem.
Seguindo com a descrição geográfica do fenómeno poliorcético façamos menção do espaço catalano-aragonês; um território quer único, quer duplo, que sempre manifestou diferenças relativamente a Castela. Assim, em Huesca destaca um românico peculiar que acompanha realizações em plano forte de igrejas como a de Chalamera, no Baixo Cinca; o Castelo de Montearagón, exemplo bem exponencial; a colegiada de Santa María la Mayor, em Alquézar ou a igreja de Jesús Nazareno, em Quicena. Continuando com este elenco, Zaragoça faz valer os seus atributos se aludirmos á igreja fortificada de San Juan Bautista, em Fábara ou à Nuestra Señora de la Piedad, em Azuara ou igualmente à igreja de San Felix, em Torralta de Ribota. Outros casos inadiáveis são sem réstia de dúvida os da igreja forte de San Mateo Apóstol, em San Mateo de Gállego; igreja de San Salvador, em Ejea de los Caballeros; as igrejas de las Santas Justa y Rufina, em Maluenda; a igreja de San Martín de Tours, em Morata de Jiloca; a igreja de San Miguel Arcángel, em Alfajarín; igreja de San Pedro Apóstol, em Villarroya de la Sierra ou, enfim, a igreja fortificada de Santa Tecla, em Cervera de la Cañada. Acontece que esta arquitetura ganha corpo e entidade conforme desenhamos um mapa completo de reinos que repovoam, que reassentam, estando bem perto do 'limes' musulmano no caso aragonês. Citar finalmente a igreja de Santa María la Mayor, nesse Teruel frio e quente de Valderrobles. Estes estudos nunca deveriam passar ao desconhecimento ou ao anonimato visto o espaço ganhar um estatuto novo nesta contenda secular.
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