PATRIMÓNIO
Considerações paisagistas em Oia
(203ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia
Acordo plenário da Câmara Municipal de Oia de 30 de novembro de 2011 indica estes objectivos:
● Reabilitação e melhora do mosteiro de Oia (melhora? qual? chegava a simples reabilitação)
● Integração do mosteiro no centro histórico (?!?!), com a criação de novas áreas de expansão residencial e social que perfazem uma operação urbanística global (e abrangente e invasiva).
● A completa execução do projeto, complementando o múltiplo défice quanto a infraestruturas (mais supostos urbanos).
● Um equipamento urbano ao nível estandardizado atual (o quê é que é definido por estandardização em Oia)
● Adaptação das petições à LOUGA (Lei Galega do Solo).
● Desenvolvimento de zonas verdes e espaços abertos para uso público, representados pela pista natural que estabelece uma zona de transição entre o mosteiro e as novas zonas de desenvolvimento urbano e residencial, conformando o novo parque central de Oia (um parque central sem o arrabalde?, menos...).
● Modificação da pista ecológica marcada no POL (uma maneira de criar magia urbanoide no litoral, fazendo descrer os mais crentes).
● Construção dos volumes necessários para configurar espaços públicos que garantam uma adequada diversidade de uso e respeito pelo monumento que o mosteiro representa (desrespeito é a própria urbanização, era o que mais faltava!).
USOS E VIABILIDADE: Com as limitações da zona de proteção costeira e dos informes do setor, permite-se a expansão em zona costeira não pública e sempre dentro dos usos aprovados pelo instrumento de planeamento atual. O hotel (e usos compatíveis) é o único uso permitido na obra atual, a sua expansão e os edifícios de blocos abertos (lei de planeamento atual). Mercê deste instrumento de planeamento o mosteiro poderia se estender permitindo o número de quartos que os assessores considerem necessário para atingir o Limiar de Rendibilidade (reticências…) e permitindo a construção de edifícios adicionais associados ao hotel numa zona ligada à vila existente, reforçando o seu traçado e garantindo um crescimento paralelo ao que está estabelecido no DOT e o POL (Diretrizes de Ordenação Territorial e Plano de Ordenação do Litoral), que facilitará uma viabilidade económica ainda maior sem comprometer a construção patrimonial e a pista ecológica pública (reticências…).
ESTRATÉGIA PARA AÇÕES E ANÁLISE ECONÓMICA DO DOCUMENTO garante a sustentabilidade do projeto, estabelece um plano faseado e analisa os seus fundos, sendo o primeiro passo para um estudo de maior sustentabilidade económica e desenvolvendo um análise para o investimento público, com as seguintes seções:
● (I) Análise de Liquidação para o orçamento de Oia (último orçamento consolidado de 2011).
● (II) Estimação de investimento público e aumento do património para o novo planeamento.
● (III) Despesas e Receitas logo após a construção da urbanização.
● (IV) Nova análise orçamental com a repercussão de despesas e receitas do novo planeamento.
● (V) Análise de resultados. Assim este plano resume-se da seguinte maneira: Supeditar os orçamentos locais a um plano urbano neto e expansivo, com apoio do P.P. e PSdeG; Conluios entre feijoismo-LPCG nesta fas tardía do neoliberalismo; Protelação da componente hidraúlica; Novo Parque Central como miragem propositada e enganosa; Adensamento espacial urbano; Operação Mercantil associada à madeira, granito e eólicas; Aspetos paisagistas não tidos em conta.
Aliança direitista criou não somente uma abordagem turístificadora da costa sul da Galiza mas cumplicidades de todo o tipo a nível local e distrital. Entre todos criaram o chamado 'pelotazo'.
(Continuará)
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