27 de xuño de 2021

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia  

(155ª parte)  

  

Fachada principal do Mosteiro de Samos


ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia   

 Tríade  partidária  (PP,  PSdeG   e  BNG)  torna  a  solicitar  um  maior  apoio  ao  'Conselho  Jacobeu  21-22'  relativamente  a  um  'Camiño  Portugués  pola  Costa'  que  concretiza  a  protelação  do  significado  e  história  da  verdadeira  peregrinação  lusa.  Mesmo  com  selo  e  carimbo,  é  preciso  ousadia  da  grossa  para  percorrer  este  caminho  com  pegada  viguesa.  Já,  a  paisagem  baionense  acusa  uma  antropização  manifesta  (lembrem  a  família  Peláez  gozando  férias…)  e  o  desastre  que  vem  a  seguir,  Vigo.    

  

Vista parcial da fachada da igrexa de San Xoán de Poio

 O  marsúpio  viguês  parece  ter  boa  pedalada  entre  os  políticos  do  Baixo  Minho.  Há  condições  para  que  alguns  destes  assumam  as  suas  responsabilidades  desde  o  ano  de  2017.   'RMO'  elegeu  propositadamente  um  público  alvo  para  as  suas  caminhadas  ao  invés:  casais  novos  com  crianças.  Afinal,  a  oferta  é  apetecível  e  vendável.  Conclusivamente,  a  questão  dos  Acréscimos  (Engadidos),  das  Cotas  Altimétricas  e  da  Urbanização  é  determinante  até  mais  não.  Temos  referido  até  a  fartura  as  contradições  em  que  incorre  'RMO'  no  relativo  à  Carta  de  Valores  da  'Charte  Européenne  des  Abbayes  et  Sites  Cisterciens'  que  da  sua  vez  expõe  outras  contradições  em  que  mergulham  os  'Princípios  reitores  do  Císter  Europeu'.  Temos  feito  menção  ao  Convênio  Europeu  da  Paisagem  e  à  Carta  de  Veneza.  Temos  aludido  ao  Círculo  de  Empresários  de  Vigo,  verdadeira  plataforma  de  tijoleiros  e  feijoistas.  Temos  falado  de  unidirecionalidade,  de  métodos  "sine  qua  non"  e  de  sequestro  da  democracia  local.  No  entanto,  há  uma  coisa  importantíssima  a  sublinhar  ('RMO' trabalha  no  campo  dos  moinhos  eólicos  mundo  fora).  Desde  o  ponto  de  vista  objectivamente  patrimonial,  dá-se  uma  ausência  de  debate,  de  pros  e  contras  que  possam  acorrer  ao  bem  de  interesse  cultural  'in  strictu  senso'.  


Ábsida da igrexa de Vilanova de Dozón

Mosteiro do Bon Xesús de Trandeiras

 De  facto,  estamos  a  ser  testemunha  de  adiamentos,  de  fracassos  coletivos,  de  falhas  geracionais  que  abrangem  os  últimos  40  ou  50  anos.  Disso  tiram  proveito  os  chamados  'patos  bravos',  os  que  converteram  o  tijolo  numa  espiral  de  irreversibilidade.  Xunta  galega  fica  em  brasa  aquando  é  contestada,  aquando  os  seus  'Conselhos  Territoriais  de  Património  Cultural'  exercem  um  cínico  poder  discricionário  perante  a  Oposição.  A  situação  é  bem  pior  do  que  imaginamos,  garantidamente.  Temos  dados  sobre  isso,  num  momento  em  que  'Hispania  Nostra'  ganha  a  Medalha  de  Honra  da  'Academia  de  Belas  Artes  de  San  Fernando',  evidenciando  a  eficácia  das  Listas  Vermelhas  do  Património,  bem  como  progredindo  numa  nova  Lei  de  Património  Estatal.  Falar-se-á  de  realidades  a  ressalvar:  Samos,  Poio,  Dozón,  Trandeiras. 

 Artigo precedente. 

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