PATRIMÓNIO
Considerações paisagistas em Oia
(155ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia
Tríade partidária (PP, PSdeG e BNG) torna a solicitar um maior apoio ao 'Conselho Jacobeu 21-22' relativamente a um 'Camiño Portugués pola Costa' que concretiza a protelação do significado e história da verdadeira peregrinação lusa. Mesmo com selo e carimbo, é preciso ousadia da grossa para percorrer este caminho com pegada viguesa. Já, a paisagem baionense acusa uma antropização manifesta (lembrem a família Peláez gozando férias…) e o desastre que vem a seguir, Vigo.
O marsúpio viguês parece ter boa pedalada entre os políticos do Baixo Minho. Há condições para que alguns destes assumam as suas responsabilidades desde o ano de 2017. 'RMO' elegeu propositadamente um público alvo para as suas caminhadas ao invés: casais novos com crianças. Afinal, a oferta é apetecível e vendável. Conclusivamente, a questão dos Acréscimos (Engadidos), das Cotas Altimétricas e da Urbanização é determinante até mais não. Temos referido até a fartura as contradições em que incorre 'RMO' no relativo à Carta de Valores da 'Charte Européenne des Abbayes et Sites Cisterciens' que da sua vez expõe outras contradições em que mergulham os 'Princípios reitores do Císter Europeu'. Temos feito menção ao Convênio Europeu da Paisagem e à Carta de Veneza. Temos aludido ao Círculo de Empresários de Vigo, verdadeira plataforma de tijoleiros e feijoistas. Temos falado de unidirecionalidade, de métodos "sine qua non" e de sequestro da democracia local. No entanto, há uma coisa importantíssima a sublinhar ('RMO' trabalha no campo dos moinhos eólicos mundo fora). Desde o ponto de vista objectivamente patrimonial, dá-se uma ausência de debate, de pros e contras que possam acorrer ao bem de interesse cultural 'in strictu senso'.
De facto, estamos a ser testemunha de adiamentos, de fracassos coletivos, de falhas geracionais que abrangem os últimos 40 ou 50 anos. Disso tiram proveito os chamados 'patos bravos', os que converteram o tijolo numa espiral de irreversibilidade. Xunta galega fica em brasa aquando é contestada, aquando os seus 'Conselhos Territoriais de Património Cultural' exercem um cínico poder discricionário perante a Oposição. A situação é bem pior do que imaginamos, garantidamente. Temos dados sobre isso, num momento em que 'Hispania Nostra' ganha a Medalha de Honra da 'Academia de Belas Artes de San Fernando', evidenciando a eficácia das Listas Vermelhas do Património, bem como progredindo numa nova Lei de Património Estatal. Falar-se-á de realidades a ressalvar: Samos, Poio, Dozón, Trandeiras.
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