13 de dec. de 2019

VILA NOVA DE CERVEIRA

Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho aprova recomendação à DGArtes e Governo para financiar a FBAC

Foto: F.B.C

Infogauda / Vila Nova de Cerveira

 Foi aprovada por unanimidade, na passada sexta-feira, 6 de dezembro, pela Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, uma proposta de recomendação dirigida à DGArtes e ao Governo a solicitar uma forma de financiamento plurianual para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Fundação Bienal de Arte de Cerveira (FBAC).  

 É mais uma entidade regional a manifestar publicamente o seu apoio à FBAC, após a candidatura denominada “Fundação Bienal de Arte de Cerveira: a Arte Contemporânea integrada na sociedade e no mundo” ter sido considerada elegível, mas sem qualquer financiamento atribuído pela Direção-Geral das Artes, no âmbito do Aviso “Programa de Apoio Sustentado 2020-2021 – Criação-Artes Visuais.  


 Na proposta de recomendação, subscrita por todas as bancadas representadas na Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho e aprovada por unanimidade, é feita uma resenha do percurso da Bienal Internacional de Arte de Cerveira, desde a sua fundação em 1978 até à presente data, ano em que foi eleito o Melhor Museu do Ano 2019, pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).  

 No documento é ainda realçado o impacto deste evento artístico-cultural no país e além-fronteiras: “A Bienal Internacional de Arte de Cerveira é hoje uma marca com notoriedade nacional e internacional. Cultivando e estimulando a criatividade da região, tem vindo a atrair o público a um ritmo crescente e a alargar a sua incidência geográfica ao promover exposições em espaços culturais localizados noutros concelhos do Vale do Minho e da Galiza. Este fenómeno de descentralização cultural e internacionalização, tem vindo a proporcionar um espaço de encontro, interação, divulgação de ideias e uma oportunidade de projeção para artistas nacionais e internacionais”.  

 Para a realização das Bienais de Arte de Cerveira, a DGArtes tem contribuído pontualmente com apoios, que se materializaram nos anos 2013, 2015, 2017 e 2018 (anos de Bienal) com uma verba a rondar os 40 mil euros. Porém, a candidatura submetida no corrente ano com vista ao desenvolvimento do trabalho da FBAC, no qual se integra a organização da XXI edição em 2021, não foi contemplado com qualquer financiamento.  

 Neste sentido, e perante consenso, a proposta de recomendação da Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho vai ser remetida, em breve, à Presidência da República, Primeiro Ministro, Ministra da Cultura, Direção-Geral das Artes, Presidente da Assembleia da República e a todos os Grupos Parlamentares da Assembleia da República.

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