Vila Nova de Cerveira é o município com melhor desempenho financeiro do Alto Minho
Irene Pinheiro / Vila Nova de Cerveira
Vila Nova de Cerveira alcança um novo marco no Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses de 2024, destacando-se com uma performance financeira excecional, avançando da 41ª para a 35ª posição do ranking dos 50 primeiros municípios de pequena dimensão (total de 186). Com 1112 pontos, Vila Nova de Cerveira é um exemplo de boa gestão no distrito, sendo o município alto-minhoto com melhor eficácia e eficiência financeira, ultrapassando os 886 pontos de Ponte de Lima (média dimensão).
Os dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses (2024) realçam a melhoria da gestão municipal, corroborada pela constante subida de Cerveira no ranking da totalidade dos municípios de pequena dimensão integrados na lista dos 100 melhores classificados globalmente (135º em 2021, 49º em 2022, 41º em 2023 e 35º em 2024). No que respeita ao índice populacional, Vila Nova de Cerveira regista mais 98 habitantes de 2023 para 2024, passando de 9.327 para 9.425.
"Com mais um ano de resultados positivos, Vila Nova de Cerveira reafirma-se como um município em crescimento, que alia a solidez financeira à criação de valor para seus cidadãos e à construção de um futuro próspero para todos os Cerveirenses". O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, destaca que “este reconhecimento é fruto de um trabalho contínuo e rigoroso, feito com transparência e compromisso, para garantir a melhor gestão possível dos recursos públicos.” O autarca cerveirense salienta ainda que, para um município de pequena dimensão como Cerveira, alcançar esta classificação é um desafio considerável, dado o baixo valor de receitas próprias, mas também um reflexo da capacidade de gestão e inovação na utilização dos recursos disponíveis.
A 21.ª edição do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, agora divulgada, é realizada pelo Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (CICF/IPCA), com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados e do Tribunal de Contas.
Dos 100 municípios com melhor classificação, 13 são de grande dimensão, 35 de média dimensão e 52 de pequena dimensão, concluindo-se assim no anuário que na listagem do 'top 100' estão representados 50% dos municípios de grande dimensão, 36,5% dos municípios de média dimensão e 28% dos municípios de pequena dimensão. De sublinhar que foram avaliados os 308 municípios portugueses, dos quais 186 são de pequena dimensão, com menos de 20.000 habitantes, 96 municípios de média dimensão, com mais de 20.000 e menos de 100.000 habitantes, e 26 de grande dimensão, ultrapassando mais de 100.000 habitantes.
Os 'rankings' do Anuário Financeiro são elaborados com base numa pontuação que pode ir até 1.900 pontos, englobando 10 indicadores: índice de liquidez, razão entre o EBITDA (rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e rendimentos operacionais, peso do passivo exigível no ativo, passivo por habitante, taxa de cobertura financeira da despesa realizada no exercício, prazo médio de pagamentos, grau de execução do salto efetivo, índice de dívida total 2021, índice de 'superavit' [excedente] e impostos diretos por habitante.

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