6 de xuño de 2022

OIA

 PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia  

(213ª parte)  




ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia    

 De  novo  sai  à  tona  um  texto  revelador  do  investigador  'Jorge  Virgolino  Ferreira'  acerca  da  hidraúlica  cisterciense  que  não  pode  ser  esquecido,  antes  bem  relembrado:  'REDE  HIDRAÚLICA  GERAL:  Até  que  o  encanamento  de  água  potável  corrente  ao  mosteiro  estivesse  superado  por  mananciais  próprios,  a  fraternidade  era  abastecida,  através  de  uma  adução  manual,  por  água  nativa  extraída  diretamente  de  cursos  a  céu  aberto,  de  fontes  ou  de  poços  escavados  no  precinto  cenobítico,  aproveitando  o  nível  freático  do  lugar.  Nos  seus  inícios,  esse  processo  rudimentar  e  único  bastava  aos  gastos  e  às  necessidades  primárias  quotidianas  do  "acampamento"  abacial,  mas  não  respondia  às  exigências  ulteriores  de  um  mosteiro  em  pleno  crescimento  demográfico,  ou  seja,  à  satisfação  de  um  aumento  dos  consumidores  de  água.  Por  consequência,  foi  necessário  proceder  a  trabalhos  hidraúlicos  mais  complexos  de  captação  de  água  fresca  em  nascentes  afastadas  e  trazê-la  para  o  mosteiro,  graças  à  construção  de  um  conduto.  O  conhecimento  prévio  dos  fatores  topográficos  e  hidrogeológicos  do  meio  físico  onde  essas  obras  de  exploração  e  transporte  de  água  foram  efetuadas  revelou-se  fundamental  para  o  bom  desempenho  dos  respetivos  sistemas  de  abastecimento  às  comunidades  religiosas  (Conclusión  primera  y  fundamento  de  todo  monasterio  cisterciense).  

 


 

 AS  ESTRUTURAS  HIDRAÚLICAS  DEFINITIVAS  DE  UM  MOSTEIRO  CISTERCIENSE  OBRIGAVAM  À  CONSTRUÇÃO  DE  UM  DUPLO  SISTEMA  (Memorizar  todo  esto  es  una  necesidad  básica), INDEPENDENTE  E  COM  EXTENSÕES  E  NÍVEIS  DE  EXECUÇÃO  E  DIFICULDADE  TÉCNICA  DISTINTOS:  UM,  DE  APROVISIONAMENTO  DE  ÁGUA  LIMPA  AOS  LUGARES  REGULARES  (EM  CANALIZAÇÃO  FECHADA)  E  OUTRO,  DE  CONDUÇÃO  DE  ÁGUA  COMUM  E  USADA  -  HOJE  DIZEMOS  ÁGUAS  POLUÍDAS  -,  PARA  ACCIONAR  MOINHOS  E  FORJAS,  IRRIGAÇÃO  DE  TERRENOS,  SANEAMENTO  DE  LATRINAS,  ETC..  (EM  CANAL  ABERTO).  'Podemos  esquematizar  essas  redes  em  dois  grupos  essenciais,  que  têm  origens,  ciclos  e  finalidades  hidraúlicos  diferenciados  (añade  Jorge  Virgolino),  mas  de  coerência  complementar,  adequados  à  natureza  da  utilização  das  águas  e  à  qualidade  bacteriológica  exigida,  a  saber:   (aqui  Virgolino  da  la  estocada  definitiva  a  los  que  ocultan  la  arqueología  sin  interferencias).  

  'REDE  DE  ÁGUA  POTÁVEL'  :  Captação  (minas  ou  poços);  Transporte  (canalização  fechada);  Armazenamento  (cisternas  ou  tanques);  Distribuição  (lavatório  ou  fonte,  cozinha,  zona  de  conversos  e  enfermaria). 

'REDE  DE  ÁGUA  COMUM  E  USADA'  :  Captação  (rio  ou  ribeiro);  Transporte  (geralmente,  através  de  levada);  Distribuição  (usos  industriais,  atividades  agrícolas  e  produção  piscícola);  Descarga  (sobras  do  lavatório  ou  da  fonte  e  esgotos  doméstico,  fecal  e  pluvial).     (ES  ESTO  JUSTAMENTE  LO  QUE  SE  HA  DEJADO  DE  LADO  EN  LOS  MONASTERIOS  CISTERCIENSES,  SEAN  ESTOS  PORTUGUESES,  DE  LA  CONGREGACIÓN  CISTERCIENSE  DE  CASTILLA  EN  GALICIA,  DE  NAVARRA  O  DE  ARAGÓN).  

 Artigo precedente.

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