GOIÁN (TOMIÑO)

PATRIMÓNIO

Tomar providências na fortaleza de San Lourenzo de Goián

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Goián    

 Está na hora de voltar a propor medidas de salvaguarda do cinto externo da fortaleza de São Lourenço em Goião. Políticas efetistas,  de "show off",  aplicáveis no futuro, deixam "ao deus dará" este "ex livris" do património militar minhoto. Espaço Fortaleza tem uma parte da culpa, visto ser publicitado e visibilizado antes de qualquer outra consideração. Para  além disso, este passado empreendimento não tem todas as pretensas palmas, nem todo o acolhimento dos públicos. Às vezes prémios são verdadeiros castigos. À partida, a sua fronte visual prescinde simplesmente da preexistência, aquilo que tem preterido,  enformando um simples betonado difícil de integrar.    

A.- Delimitação material de fossos, caminhos cobertos e glacis devia ser objectivo fundamental do executivo local tominhense, por  forma a evitar estacionamentos improvisados no futuro. A antropização severa daquele âmbito gerará previsíveis contra-ordenações para as quais ainda nada está por prever. Eis que uma ponte pode determinar inúmeros problemas, não sendo a sua construção prioridade alguma. Baluartes de Santiago e São Diego, a cortina mediante e o revelim serão vítimas propiciatórias da marabunta turística. Fossos, aliás, converter-se-ão em estacionamentos desordeiros e caóticos. Oportuno será então avisar dos perigos inerentes a dois poços existentes na envolvente (nomeadamente em inverno).       

 B.- Não será muita coisa pedir uma nova sinalética para o forte da Nossa Senhora da Conceição ou para o das Cinco Chagas. Esta disciplina sem  resolver produz um sentimento de impotência entre os castellologistas. Deputação e Concelho de Tominho ainda não souberam abrilhantar a importância do património militar minhoto de fronteira. De facto, já houve vandalização à entrada de São Lourenço. Está  claro que a metódica das visitas-guiadas "ao calhas" ou ao desbarato causa resultados contraditórios, aliás em todo lado. Existe um contencioso entre "profissionais do turismo" que tem muito de oportunismo e pouco de verdadeira ciência poliorcética.      

 C.- O que é que tem previsto a AECT relativamente a isto? São margens incompatíveis num variado leque de assuntos.