22 de xan. de 2019

A GUARDA

PATRIMÓNIO

A importância da obra externa em Santa Cruz

(11ª parte)    


ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda

 Se os estragos do parapeito que tombou têm as seguintes expressões (3,90-4,00 metros de comprimento; 40-42 cms de espessor duma alvenaria onde alternam-se peças pequenas ou maiores junto de rachas) poder-se-á fazer um reconhecimento visual das suas componentes internas por forma a sabermos como reconstruí-lo, muito embora possa não ser um muro de época recuada no tempo. Este muro é maior do que uma acitara ou uma asta, a primeira chamada também de meio pé e a segunda de um pé (12-15 cms. e 27 cms., respectivamente). Se utilizarmos o pé castelhano, ou pé de Burgos, tais serão as medidas; caso contrário, somaremos mais três centímetros ao cômputo (30,48 cms.).

 Quando é que se recuperará esta porção de parapeito? Aonde quer chegar o governo local na definição e esclarecimento de responsabilidades? De quem é o alambor, os taludes da nossa fortaleza?  Quando é que estará pronto um plano de atuação anti-vegetal baseado na utilização criteriosa e cuidada dos glifossatos por forma a que penetrem no emplecton, no interior das folhas de revestimento em alvenaria? Para além disso, as propriedades encostadas ao cinto murário devem estar cientes de que a conservação da fortaleza pode ter também o seu contributo e colaboração, sujeitos a uma lógica servidão. A obra externa, o que resta dela, é Zona Verde de Proteção Arqueológica e reune adensados elementos compositivos fáceis de decompor. Querer disfarçar o despropósito feito não é o caminho, como tampouco fazer rendível qualquer palestra a custa da pura e simples mentira ou ocultação grosseira dos factos. Advirá, sem dúvida, um ato militante e simplório, decorrente do oportunismo do escrutínio. Faça a doutora o que bem entender, mas isso trará outras coisas ligadas ao localismo mais descarnado. Expediente VI-PO-117-17 contra “barferência”, cidadania contra verticalismo. Nós, de baixo para cima, participadamente, sem cúpulas reitoras da velha política. Evidentemente, haverá algúm tipo de resposta relativamente ao ato do día 15 de Marzo.    

 Também, informar de um truque empregue por estes senhores: LENHA PARA O POVO! Está-se a “facilitar” a progressiva retirada de tocões e raízes (provas) como forma de “sacudir a água do capote” e “tirar o morto do cenário”. A desaparição de provas, embora exista registo fotográfico delas na DXPC, poderia constituir uma contra-ordenação punida por lei.  


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