10 de mar. de 2018

ARCOS DE VALDEVEZ

GNÓMON - Escolas na Biosfera 

A primeira fase consistiu em aulas em sala e a segunda fase decorreu em aulas nas Portas do Parque Nacional. 


María Joâo Brito / Arcos de Valdevez

 O projeto GNÓMON – Escolas da Biosfera, é uma candidatura ao Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, que está a ser desenvolvido pela ARDAL, em parceria com a ADERE-PG, a Câmara Municipal de Arcos de Valdevez e os agrupamentos de escolas dos Municípios do Parque Nacional da Peneda-Gerês, direcionado para os alunos do 5º ao 12º ano. 

 Baseia-se na aplicação de uma metodologia de trabalho para atingir o objetivo de promover, na comunidade escolar, a preservação do património natural local, com especial enfoque no conhecimento e proteção de espécies com estatuto de ameaça, através de metodologias pedagógicas e interpretativas participativas e de contacto direto com o espaço, combinando conhecimento das ciências naturais com a antropologia. O objetivo é criar nestes jovens a responsabilidade e empatia perante o ambiente que os rodeia, tornando-os embaixadores dos valores patrimoniais da sua região. 

 Neste sentido a exploração dos contextos biológicos e culturais ligados à Natureza ocorreu em duas fases. A primeira fase consistiu em aulas em sala e a segunda fase decorreu em aulas nas Portas do Parque Nacional. 

 Nas aulas que decorreram nas Portas, o objetivo foi promover um momento de contacto com a natureza, trabalhando também os temas dos incêndios e do lixo na natureza, bem como aprofundar em debate temáticas abordadas na atividade em sala de aula que decorreu na primeira fase. Neste dia os alunos desenvolveram também conteúdos que virão a fazer parte do "Caderno de Campo" um dos livros a editar no contexto do Gnómon. 

 Inserido também neste projeto, foi criada uma peça de Teatro Original – Marionetas “AURORA”, para sensibilização e transmissão de conteúdos, sobre a relação dos jovens com a natureza e a comunidade, a qual foi apresentada nos cinco concelhos do projeto. 

 A peça baseou-se na redescoberta da natureza, das tradições e raízes do Parque Nacional da Peneda Gerês. O projeto foi concebido através de um olhar sobre o habitar e cuidar a Natureza e a sobrevalorização que damos aos espaços citadinos, muitas vezes esquecendo as nossas raízes. 

ARCOS DE VALDEVEZ

“Rota do Barroco” de Arcos de Valdevez integra igualmente projeto “Alto Minho 4D – Viagem no tempo”  

Esta Iniciativa intermunicipal de promoção do património cultural do Alto Minho, tem como principal objetivo a criação de uma rede de 10 rotas/ itinerários cronológicos culturais baseados na História e nos bens patrimoniais do Alto Minho  


María Joâo Brito / Arcos de Valdevez

 O Município de Arcos de Valdevez vai integrar a ação promocional de valorização do património cultural “Alto Minho 4D – Viagem no tempo”, com a Rota do Barroco.  

 O projeto “Alto Minho 4D – Viagem no Tempo” tem como principal objetivo a criação de uma rede de 10 rotas/ itinerários cronológicos culturais baseados na história e nos bens patrimoniais do Alto Minho, que possa contribuir para a promoção da autenticidade e da identidade do território e para a mobilidade turística na região. 

 Com esta atividade a CIM Alto Minho pretende ter, em cada mês, uma conferência no concelho sede de cada uma das 10 rotas culturais do Alto Minho, tomando por tema os diferentes períodos da história onde se enquadram.  

 O projeto também inclui a atividade performativa “Portas do Tempo”, a qual compreende a capacitação e dinamização de ações performativas sobre cada um dos temas das rotas, dinamizadas pelas Comédias do Minho e o Centro Dramático de Viana/Teatro do Noroeste, envolvendo a participação dos agentes e das comunidades criativas locais, bem como a atividade experiencial “Sketching com História”, realizada em parceria com a Associação Urban Sketchers Portugal (USkP), que pretende reunir vários artistas nos concelhos do Alto Minho em encontros de sketching.  

 Através desta participação, o Município arcuense associa-se e alarga o seu próprio programa das comemorações do Ano Europeu do Património Cultural, com o objetivo de promover o conhecimento, o usufruto e a valorização turística dos valores históricos, artísticos e científicos dos bens patrimoniais do Alto Minho.

ARCOS DE VALDEVEZ

Câmara Municipal recebeu alunos integrados no projeto “Stand Up Against Bullying”  

Projeto decorreu na semana de 24/02 a 02 Março e contou com a colaboração da EPRALIMA  



María Joâo Brito / Arcos de Valdevez

 A Câmara Municipal, representada pelo seu vice-presidente Hélder Barros, e pela Vereadora da Educação, Emília Cerdeira, recebeu, nos Paços do concelho, um grupo de alunos que veio a Arcos de Valdevez participar na reunião transnacional do Projeto “Stand Up Against Bullying, entre os dias 24 fevereiro e 02 março na Epralima. 

 Nesta receção foram dadas as boas-vindas ao grupo de jovens e feita uma breve resenha do concelho e território abrangente, bem como abordadas questões históricas, culturais e gastronómicas de Arcos de Valdevez. 

 De referir que este projeto se centra principalmente no desenvolvimento de competências sociais, educacionais, cívicas e interculturais, abordando um dos maiores problemas das escolas: Bullying. 

 Os professores e alunos de diversos países europeus, nomeadamente da Turquia, Roménia, Polónia, República Checa, Itália, Macedónia e Portugal, tiveram a oportunidade de participar em workshops e atividades dinamizadas pela Epralima, nomeadamente Workshop sobre o Cyberbullying em Portugal; Tipos de bullying e frequência de incidentes de bullying e taxas de suicídio; Jogos pedagógicos “Sports against Bullying” e ainda produzir um livro de recortes sobre o projeto (os parceiros compilaram materiais visuais, escritos e sentimentais) para serem reunidos no livro de recortes.

MADRID

PREVISIÓN DE ACTOS NA DELEGACIÓN DA XUNTA EN MADRID/CASA DE GALICIA 

PARA A SEMANA DO LUNS 12 AO VENRES 16 DE MARZO DE 2018.      


Martes, 13 
19:00 horas. 

Presentación da XXVII edición da “Feira do requeixo e do mel das Neves”. Declarada Festa de Interese Turístico de Galicia, converteuse nunha cita ineludible da gastronomía galega e nun vehículo para dar a coñecer os recursos turísticos da localidade das Neves, o seu patrimonio natural, cultural e gastronómico. 

Intervirán: o delegado da Xunta e director da Casa de Galicia, José Ramón Ónega, o alcalde das Neves (Pontevedra), Xosé Manuel Rodríguez Méndez, o chef Fran Sotelino e o presidente da Cooperativa do Requeixo, As Neves, Alejandro Martínez.   

Xoves, 15 
19:30 horas. 

Conferencia “Humanización da asistencia médica desde a miña experiencia en Pediatría. O valor da musicoterapia”, do pediatra e profesor emérito da Universidade Autónoma de Madrid Francisco Ruza, que foi durante máis de 30 anos xefe da Unidade de Coidados Intensivos Pediátricos do Hospital Universitario A Paz, de Madrid. Enmárcase no Ciclo de conferencias “Medicina e Humanidades” organizado pola Asociación de Médicos Galegos en Madrid (Asomega), que dirixe e coordina o doutor Julio Ancochea, presidente de Asomega. 

 O acto comprende unha demostración de sesión de musicoterapia ofrecida polo Grupo de Musicoterapia do Hospital Universitario A Paz, de Madrid, coordinado polas profesoras María Jesús do Olmo e Alicia Lorenzo. 

 Intervirán: o delegado da Xunta e director da Casa de Galicia, José Ramón Ónega, o pediatra e profesor Francisco Ruza, conferenciante, o doutor Julio Ancochea e as profesoras María Jesús del Olmo e Alicia Lorenzo.    

A GUARDA

JULIA SOBRINO GONZÁLEZ 
Merecida homenaxe pola súa labor de toda unha vida

O público recoñecemento terá lugar o sábado día 17 de marzo, ás 19:30 h., no Centro Cultural


Julia Sobrino González, facendo uso da palabra, nun dos múltiples actos culturais nos que participou de xeito activo
Fotos: Infogauda

Ricardo Rodríguez Vicente / A Guarda

 Se hai persoas no noso pobo - que afortunadamente as hai -, que merezan un público recoñecemento, como testemuña do agradecemento que lles debemos, por todo canto levan feito a prol da colectividade, en diferentes ámetos da vida cotiá, unha delas é, sen lugar a dúbidas, Julia Sobrino González. 

 Partindo do convencemento de que tódalas mulleres merecen ser respectadas e tidas en conta por todo canto aportan á humanidade, Julia Sobrino é o exemplo vívido da muller activa, da que non recúa, da que é vela e temón, non soio no ámeto familiar, tanto no estrictamente íntimo como no emblemático establecemento comercial - Calzados Sobrino - que fundaran seus pais, D. Francisco Sobrino Rodríguez e Dna. Purificación González Costal, e que ata súas respectivas xubilacións rexentaron Julia e María del Carmen Sobrino González; como noutros espazos (social, político,...) da vida, máis sobor de todo, no referente á Cultura, nos cales súa impronta é, para tódolos os que militamos dalgún xeito no eido cultural, todo un referente. Pola súa constancia, polo seu empuxe, pola súa sensibilidade e pola súa incuestionable valía. 

Julia Sobrino González, é unha gran comunicadora 

 Muller poliédrica, Julia Sobrino González cultivou a poesía, impulsou o teatro, apoiou iniciativas artísticas, sociais, interviu en política municipal,... É, en definitiva, unha muller de innumerables rexistros, e en todos eles, seu sorriso e seu saber facer, foron e son, súa tarxeta de presentación. 

 Por todo iso, dito obviamente de xeito resumido, e polo que á homenaxe á Julia Sobrino González viña sendo unha asignatura pendente. E non porque non hubese sido feita á oportuna proposta por rexistro municipal de entradas, fai xa algúns anos, que mesmo contou con varios e significados apoios, senón que ésta debeu caer no terreo da insensibilidade ou da preguiza. 

Julia Sobrino González e seu esposo Jesús Pereiro Ramos, agardando que o escritor guardés Generoso Álvarez Seoane lles asine un exemplar do seu libro

 Máis esta vez, unha muller - María Asunción Vázquez Vicente (Chuny) -, menuda físicamente, pero tamén grande de corazón, que ten desenvolvido moitas iniciativas artísticas como poeta e como pintora, e que ten colabourado activamente en moitas inquedanzas culturais; foi quen promoveu e deseñou o contido da homenaxe a Julia Sobrino González. E desta vez, a proposta presentada caeu en terreo fértil xa que foi totalmente asumida polo executivo municipal do Concello de A Guarda, e con unha participación directa da Concellería de Cultura, representada por María Elena Baz Rodríguez.

Julia Sobrino González co poeta Álvaro Villa André, o día da presentación do seu libro "Pelo mandarinas para ti"

 Dese xeito, o sábado día 17 de marzo ás 19:30 h., o salón de actos do Centro Cultural da vila, acollerá á homenaxe a Julia Sobrino González, o cal estamos convidadas tódalas persoas de A Guarda e súa contorna, que apreciamos a esta persoa, como muller, como nai, como esposa,..., e sobor de todo, como xenuina activista cultural. 

 Parabens Julia.

TOMIÑO

A OMIX DE TOMIÑO TRAE O CURSO MÁIS DOCE 

ABERTO O PRAZO DE INSCRICIÓN PARA PARTICIPAR NO OBRADOIRO DE ‘CHUPIPOSTRES’, QUE SE CELEBRARÁ DO 9 AO 30 DE ABRIL NO MERCADO MUNICIPAL 


Infogauda / Tomiño

 A Oficina Municipal de Información Xuvenil (OMIX) de Tomiño  abre o prazo de inscrición para participar no curso máis doce de toda a programación anual: un obradoiro de ‘Chupipostres: cupcakes e galletas de mantequilla’. O curso, dirixido a mozos e mozas maiores de 12 anos, celebrarase do 9 ao 30 de abril nas instalacións do Mercado Municipal e as clases se impartirán todos os luns de 20.00 a 22.00 horas.  

 A través deste curso, todas e todos os participantes aprenderán todo o relacionado co mundo dos cupcakes e da repostería creativa con decoracións inspiradas na época do ano e partindo desde cero, o que abre as portas a todas aquelas persoas que se acheguen por primeira vez a este tipo de postres.  

 Dun xeito divertido, o alumnado aprenderá que é un cupcake e como se elabora, ademais de recibir consellos e trucos para cociñalos. Tamén descubrirán como elaborar frosting e achegaranse á decoración con pasta de azucre ou fondant e á elaboración de figuras en formatos 2D e 3D. Outro apartado do obradoiro será a creación de galletas de manteiga, coa correspondente decoración; o uso da manga pasteleira e a conservación de produtos.  

 O curso custará 18 euros e se necesitará un mínimo de 15 persoas para impartilo. Pode facerse a inscrición premendo aquí.  

 Éxito do curso de pilates  

 Pola súa banda, aínda está aberto o prazo de inscrición para participar no Curso de Francés Básico, que arrancou este mércores 7 de marzo e para o que aínda queda algunha praza dispoñible. O curso celebrarase ata ao 23 de maio na Escola Obradoiro de Goián. Neste caso, unha profesora nativa encargarase de impartir o curso, de 24 horas de duración e que se desenvolverá todos os mércores de 20.00 a 22.00 horas.  

 A inscrición pode facerse premendo aquí.  

 E éxito rotundo do curso de pilates para avoas, nais e fillas, que comezou este mércores as clases no auditorio de Goián e que arrancará o venres 9 de marzo as da Casa da Cultura de Tomiño. Máis de 80 mulleres inscribíronse para participar neste curso no que ademais dos beneficios desta disciplina tamén traballará o fortalecemento entre o grupo.

GONDOMAR

O IEM ORGANIZA Á XIV XEIRA ALÉN MIÑOR-PONTEVEDRA     
7 DE ABRIL 2018  

Pontevedra, lugar onde se atopa unha ponte vella  



IEM / Gondomar

 A construción arredor do século II por parte dos romanos dunha rede viaria de camiños que favorecería as vías de comunicacións e transporte de alimentos e mercadorías entre Braccara Augusta, Lucus Augusti e a Asturica Augusta, concretamente a vía XIX, favoreceu o asentamento e consolidación de pequenos núcleos de poboación que servían de apeadeiro ou lugar de descanso temporal para todo aquel que percorrese dita vía. Un destes pequenos asentamentos, localizado no que é a actual Pontevedra, chamouse Turoquia. As orixes medievais de Pontevedra, con case total seguridade, gardan relación co reinado de Fernando II de León. A aparición dun documento, en 1163, que recolle a doazón por parte de dito rei da metade da igrexa de Santa María ao mosteiro de Poio, así o corrobora.
  
 Pontevedra, ao igual que na época romana, ten ligado o seu destino ao Lérez, a ponte e os camiños. A vella ponte desapareceu (Vetula Ponte), dando paso, no medievo, a outra que tivese un protagonismo maior e axudase a sentar as bases dun novo núcleo que non deixou de medrar ata os nosos días.  

 A súa topografía no século XII vese claramente condicionada por atender a dúas funcións loxísticas: O control visual da ría e o territorio circundante e a defensa da cabeceira da ponte.  

 O máximo esplendor da vila acontece no sc. XV, cando se constrúen as catro igrexas medievais da cidade.  

 Outórganlle a capitalidade provincial en 1833.  

 Algunhas localizacións a visitar:  Igrexa de Santa María (Gótico Serodio): O cerne da cidade estableceuse ao redor desta igrexa. A orixinal esmoreceu a finais do sc. XV dando paso á nova construción. O gremio de mareantes foi o gran benfeitor para a súa construción. Naquel momento esta irmandade era das máis representativas na bisbarra, grazas a que conseguira que a pesca da ría se xestionase dende a vila. Foron as xentes mariñeiras as que levantaron este templo, que no sc. XX pasaría a ter a categoría de basílica. 

 Igrexa de San Bartolomeu O Vello: A edificación orixinal tivo igual destino ca anterior. Temos referencias da primeira construción dende o século XIII, posteriormente( sc.XV- XVI), os xesuítas edificaron a nova igrexa, baseándose no barroco romano.  

 No sc. XIX demoleuse e no seu lugar construíuse o Teatro Principal.San Domingos (sc.XIV-XV): Conserva só as ábsidas e a entrada ao capítulo, aínda que na súa traza poden entreverse as cinco capelas, excepcionais na arquitectura da súa época. No seu interior estableceuse a sección lapidar do museo de Pontevedra.   

 As Murallas: Na época medieval a existencia da muralla dá titularidade a unha vila, outórgalle un status e identifica a súa poboación e as rúas. Fóra delas sitúanse moitos gremios e traballos que por determinadas características (loxísticas, saúde pública…) non poden levarse a cabo intra muros.  

 O primeiro recinto amurallado constrúese a carón e ao redor da Igrexa de Santa María no sc. XII. Sufriu ata tres ampliacións en diferentes períodos, a última a mediados do sc XV. A finais do sc XIX acometeuse o seu derrubamento. Aínda podemos apreciar restos e testemuñas da súa existencia. Un exemplo é a Porta da Vila (sc. XVIII).  

 Museo de Pontevedra: Institución dedicada á difusión da cultura e as humanidades no ámbito de interese galego, da vila, da provincia, pero tamén universal.  

 Visitaremos a maioría dos recintos dedicados ás exposicións e os seus fondos, a historia e o contexto cultural e arquitectónico.  

 Pedro Madruga, Paio Gómez, Suero Gómez e Tristán de Montenegro, persoeiros fundamentais para entender a historia desta cidade, terán protagonismo nesta xeira, retallos da súa pegada están presentes en moitos recunchos e rueiros da vila.  

 Pontevedra posúe uns dos conxuntos históricos máis fermosos, máis paseables e mellor conservados de Galicia . As Prazas da Ferrería, da Peregrina, da Verdura, da Leña, etc conservan infinidade de elementos arquitectónicos (pazos, casas nobres, escudos, etc) e tamén lendas e moita historia que fan desta xeira unha das imprescindibles. 

CARACTERÍSTICAS DA XEIRA  

DATA: 7 de Abril de 2017  
GUÍA: Manuel Lourenzo González (Profesor de Lingua e Literatura Galegas, escritor)  
Colaboracións: Museo de Pontevedra  

HORARIO APROXIMADO SAÍDA DO AUTOCAR Sábado: 8:30 de Gondomar, dende a explanada do Pavillón de deportes. 

CHEGADA: Sábado, aproximadamente ás 21.00, ó mesmo lugar de partida.  

Para anotarse á Xeira haberá que chamar ao IEM ao teléfono 986 360575, de luns a venres de 18.00 a 21.00, ou escribir un correo electrónico a oficina@iem.gal  

PREZO SOCIOS/AS: 40 EUROS PREZO 

NON SOCIOS/AS: 45 EUROS 

Nº DE CONTA IEM: ES95 2080 5035 0730 4001 4164  

O prezo inclúe a viaxe en autobús de 56 prazas, o seguro, xantar, as visitas ós museos e guía.  - -- 

GALICIA

A Xunta de Galicia convocará este mes novas axudas para instalar ascensores en 850 vivendas 

Esta convocatoria manterá os requisitos dos beneficiarios, o tipo de actuacións subvencionables ou a contía de axudas, pero os solicitantes disporán de máis tempo para a realización das obras

As axudas cobren o 60% do custo da actuación, sendo subvencionables os honorarios dos profesionais que interveñen na colocación destes elementos; ou os custos en equipamentos, obra civil e man de obra asociados á instalación  

No caso de ascensores e elevadores, as axudas poden chegar aos 4.500 € para as vivendas unifamiliares e dúplex; 28.000 para os edificios residenciais con máis de 8 vivendas; e 35.000 en edificios con 8 vivendas ou menos  

A de 2017 foi a primeira convocatoria de axudas da Xunta para a instalación de ascensores e de elementos de accesibilidade nas vivendas, cun orzamento de 1,3 M€, que permitiron actuar en 434 vivendas  


Infogauda / Galicia

 A Xunta publicará este mes unha nova convocatoria de axudas para a instalación de ascensores en arredor de 850 vivendas máis, cun investimento de 2,5 millóns de euros, case o dobre que no exercicio anterior.  

 Na nova convocatoria manteranse os mesmas requisitos do ano anterior, en canto aos beneficiarios, ao tipo de actuacións subvencionables ou á contía de axudas, pero os solicitantes disporán de máis tempo para a realización das obras, porque está previsto publicar a nova orde de xeito inmediato.  

 Estas subvencións son compatibles con calquera outra destinada a este mesmo fin, sempre que a suma de ambas non supere o custo total das obras. As axudas, con carácter xeral, cobren o 60% do custo da actuación, considerándose subvencionables os honorarios dos profesionais que interveñen na colocación destes elementos; os informes técnicos necesarios; os gastos da tramitación administrativa; e os custos en equipamentos, obra civil e man de obra asociados á instalación dos dispositivos.  

 No caso concreto de instalación de novos ascensores e elevadores, as axudas poden chegar aos 4.500 € para as vivendas unifamiliares e dúplex; ata os 28.000 € para os edificios residenciais con máis de 8 vivendas; e aos 35.000 € no caso de edificios residenciais con 8 vivendas ou menos. Para a colocación de salvaescaleiras e doutros dispositivos de accesibilidade, as subvencións acadan os 2.000 €. 

 Cómpre lembrar que a de 2017 foi a primeira convocatoria de axudas da Xunta para a instalación de ascensores e de elementos de accesibilidade nas vivendas que non dispoñían deles. A esta primeira convocatoria destinouse un investimento de 1,3 M€, que permitiron conceder 59 axudas para a instalación de ascensores en 434 vivendas.  

MOVEMENTOS SOCIAIS

Emprego, salarios e pensións dignas centran as reivindicacións da CIG no Día da Clase Obreira Galega 

Paulo Carril: "Temos por diante un grande desafío: intensificar a loita pola recuperación dos nosos dereitos laborais e sociais"

Manifestación do 10 de Marzo Día da Clase Obreira Galega, polas rúas de Vigo

CIG / Ferrol / Vigo

 Recuperar os nosos dereitos laborais e sociais e combater a precariedade e a pobreza para que en Galiza teñamos emprego, salarios e pensións dignas foron as demandas que a CIG levou ás rúas de Ferrol e Vigo nas manifestacións convocadas con motivo do 10 de Marzo, Día da Clase Obreira Galega.  

 A manifestación central nesta xornada foi a de Ferrol e contou coa participación do secretario xeral da CIG, Paulo Carril. Nesta data sinalada para a clase traballadora galega,  Carril comezou a súa intervención ao pé do monumento ao 10 de Marzo, destacando o "contundente éxito" da folga deste 8 de Marzo, que "pasará á historia pola exemplar demostración de dignidade das mulleres traballadoras galegas e das mulleres do mundo".

 Un exemplo de orgullo e forza para afrontar os retos que ten a clase traballadora para avanzar nas reivindicacións "para que en Galiza teñamos emprego, salarios e pensións dignas". A este respecto puxo o acento na situación "de emerxencia social e nacional" que vivimos e que nos coloca como clase e como nación ante un grande desafío: "o que pasa por intensificar a loita pola recuperación dos nosos dereitos laborais e sociais, por combater a pobreza e a precariedade, por conquistar o dereito a vivir e a traballar dignamente na nosa terra".

 Este desafío, aseverou, require de atrevemento na acción sindical e social, cuestionando todo o paquete de políticas neoliberais imposto, "mais tamén confrontando o sistema que lle dá a razón de ser: o do réxime constitucional de 1978, que agocha a súa podremia e corrupción a través dun novo rei, dunha enorme estafa social chamada crise económica e das súas inxustas decisións políticas, económicas, sociais e de recorte de liberdades públicas e democráticas".

Hai que enfrontar o roubo á clase traballadora  

 Carril alertou do saqueo á clase traballadora e ás clases populares galegas, coa implantación de medidas que deterioran o mercado laboral e debilitan a negociación colectiva, incrementando pobreza, a precariedade e a explotación laboral. Ante esta realidade, acusou o Goberno galego, co seu presidente Feixoo á cabeza, de "ter desertado do país", demostrando unha incapacidade absoluta para pór en marcha iniciativas a favor do desenvolvemento económico e social de Galiza,  "acomodado no seu papel de servil criado a esas políticas antisociais e antigalegas que veñen de Madrid e Bruxelas".  

 Denunciou que, ao tempo que se perpetra este roubo á maioría social, "encadéase e reprímese por igual a quen defende os dereitos da clase obreira ou a quen reclama os dereitos nacionais dos pobos e nacións que integramos o Estado español e aspiramos á nosa autodeterminación". Por iso, o secretario xeral da CIG cualificou de "lamentábel" que, a pesares de ter un goberno en minoría no parlamento español, o PP manteña "con man de ferro" as súas políticas e "a defensa do réxime, mentres as teóricas forzas de esquerda son incapaces de dar unha alternativa".

 Defensa das pensións públicas

 Para enfrontar esta ofensiva, a CIG insta á mobilización xeral, máis tamén á mobilización na negociación colectiva, como a vía para combater e derrotar todas estas políticas e reformas, e como medida para avanzar na recuperación dos nosos dereitos e dos nosos salarios. Neste senso, referiuse ao persistente ataque ao sistema público de pensións, co obxectivo claro de promover un sistema privado.  

 De aí a reforma de 2011 (aprobado polo Goberno do PSOE co apoio de UGT, CCOO e a patronal e contra da que a CIG convocou unha folga xeral) e a do ano 2013 (aprobada polo Goberno do PP, tamén contestada pola central nacionalista), polas que se amplía a idade de xubilación e o número de anos para calcular a base reguladora, e a través das que se introduciu o chamado factor de sustentabilidade, que supón afondar nas dificultades para acceder a unha pensión digna.  

 En resposta, Carril animou a participar na nova xornada de mobilizacións que a CIG ten convocada en todas as comarcas para o xoves 15 de marzo en defensa das nosas pensións. E engadiu que chama a atención "ver como corren a convocar os sindicatos e incluso partidos políticos españois que agora con total descaro protestan cando tamén son causantes, xunto co PP, destes ataques ás pensións".  

 "É a loita da clase traballadora galega e do pobo galego a que continúa a ser o elemento decisivo para defender e conquistar dereitos, para alcanzar políticas alternativas. Hoxe, igual no ano 1972, esiximos democracia real e poder decidir por nós mesmos e por nós mesmas as nosas condicións de vida, como clase traballadora e como pobo galego", rematou.  

Situación de emerxencia social en Ferrolterra     

 Neste xornada na que lembramos a Amador Rei e Daniel Niebla, asasinados no ano 72 pola policía franquista durante as protestas en demanda dun convenio xusto e de dereitos laborais e sociais, de liberdade e de democracia, o secretario comarcal da CIG de Ferrol, Manuel Grandal, valorou que "hoxe seguimos aquí, demandando aos herdeiros do réxime franquista os dereitos que nos roubaron". Facía estas declaracións logo da tradicional ofrenda floral que o secretario xeral e o secretario comarcal depositaron ao pé do monumento conmemorativo ao 10 de Marzo.  

 Advertiu Grandal que, precisamente, Ferrolterra "é o paradigma da agresividade e das consecuencias máis devastadoras das políticas do Estado e da Xunta. Aquí xa non se fala de precariedade, aquí temos máis que instaurada a pobreza laboral, que afecta especialmente ás mulleres, a xente nova e as persoas maiores de 45 anos". 

 Criticou as actitudes patronais que, aproveitándose da situación de desemprego, crean listas negras e "ou es submiso/a ou non traballas".  Xunto a isto, destacou que os recortes nas pensións nesta comarca "supoñen levar á miseria a familias enteiras". A situación é tan alarmante en Ferrolterra, engadiu, que ademais "de estarmos condenados á emigración, os recortes en servizos públicos e na protección social están levando non só á exclusión social, senón á enfermidade e á morte a moitas persoas das clases máis vulnerábeis".  

 Vigo perdeu 14.500 postos de traballo  

 Na manifestación realizada en Vigo, o secretario comarcal da CIG, Alberto Gonzalves, puxo o acento no incremento do desemprego, a precariedade e o empobrecemento dos salarios e pensións producidos nesta última década a consecuencias das políticas antiobreiras aplicadas polo PSOE e o PP coa escusa da crise.    

 Alertou que en Vigo hai hoxe 14.500 postos de traballo menos que en 2009, e o paro aumentou desde 2007 en case un 40%. "O paro, os baixos salarios e a precariedade provocan que só na cidade de Vigo, 65.000 persoas fiquen en risco de exclusión e pobreza. Non son datos da CIG: son datos oficiais da administración", advertiu.  

 Esa situación agrávase se a poñemos en perspectiva de futuro, dado o desmantelamento dos nosos sectores produtivos estratéxicos, "indispensábeis para que se produza unha recuperación efectiva da produción, e xa que logo, do emprego e da creación de riqueza". A este respecto, denunciou o carácter periférico e subsidiario de Galiza.  

 "As políticas impostas por Madrid e Bruxelas son as causantes do coma produtivo que padecen actividades tan importantes como a construción naval. Unha responsabilidade que se fai extensiva a unha Xunta de Galiza que, en mans do Partido Popular, en troca de defender os nosos intereses acaba por nos entregar ao sacrificio", criticou Gonzalves.  

 Mais tamén se referiu ao recorte de dereitos e liberdades e á persecución e represión da contestación social, expondo o caso dos compañeiros Carlos e Serafín, que hoxe continúan "baixo a ameaza de perder a liberdade, por defender os seus dereitos como traballadores. Entrementres os corruptos e os ladróns seguen a campar libres por rúas e despachos".     

 Fronte a esta realidade, o secretario comarcal da CIG de Vigo destacou que en 1972 "o pobo traballador galego dimos unha xigantesca lección histórica da nosa capacidade de loita. A mellor homenaxe é a de estarmos dispostos e dispostas a seguir a dar a batalla, a plantarmos a cara ao capital, ao empresariado e a banca, que hoxe nos atacan cunha brutal ofensiva antiobreira que, baixo a coartada da crise e coa complicidade dos partidos do sistema, só procura seguir a nos saquear, a roubarnos dereitos, a nos empobrecer, para cebar os seus beneficios".