21 de dec. de 2018

A GUARDA

PATRIMÓNIO

A importância da obra externa em Santa Cruz 

(3ª parte)    

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda

 Uma maneira de entender a burrice feita em Cividans seria citar a Miguel de Hermosilla, quem na sua “Relación topográfica de las plazas y puestos fortificados del Reino de Galicia”, 1800. Manuscrito do A.S.H.E. (Arquivo do Serviço Histórico do Exército) refere um forte terreiro,  de campanha: “(...) descreve esta fortificação - Amorim- como muito boa, embora fosse em terra, pela sua excelente conservação, que seria bem melhor se em vez de cortar a erva com enxadas e picos o fizessem com gadañas”. O “Capote Vermelho”, assim alcunhado pelos portugueses, está uma desgraça e continua nas mãos de particulares, diga-se de passagem. Em Santa Cruz se fez asneira da grossa com a terra tratada, empilhada (“cob” em inglês; “bauge” em francês). O pior é que voz nenhuma se alçou, o que coloca aos partidos locais guardenses no límite da tolerância e da pasmaceira. Reajam de vez!  

 Aquilo que se passou na obra militar externa da nossa fortaleza foi consciente, propositado e com um suposto “placet” da Xunta de Galiza (pormenor gravíssimo) que fica por confirmar. Uma superfície mínima de 10.795 m2 tem sido afetada e, em simultâneo, 740 metros perímetrais. Ao pé disso, permanecem na propriedade de particulares 23.215 m2 de espaço castelejo ligado à antes citada obra externa no atual PERI-3. Todavía, nos terrenos anexos das Ordenanças 3 e 4 propriedades perpendiculares asfixiam hipóteses de libertação espacial credível. As verdades por serem simples não são menos verdades. Não será então cair no exagero aquando afirmamos que houve um ilícito claro nessa atuação, nessa extração vegetal. Só resta solicitar de EN MAREA, única força com empenho patrimonial, atuações urgentes relativas a Santa Cruz (moções, propostas parlamentares, etc.).  

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