PATRIMÓNIO
A importância da obra externa de Santa Cruz
(2ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda
Uma escassa bibliografia fazia resumo duma fortaleza de época moderna, escondida num outeiro e esquecida por quase todos. No livro “Castelos e fortalezas de Galicia”, de María de la Paz Varela Campos, com Depôsito Legal AS-2086/99 e ISBN 84-923922-8-2, de Edicions NIGRATEA, S.L., não figura Santa Cruz em lado nenhum. Também não aparece na obra “Fortalezas de la Antigua Provincia de Tuy”, de Jaime Garrido Rodriguez, com Depôsito Legal VG- 1133-2001 e ISBN 84-8457, Prémio Deputação de Pontevedra (2ª edição) e saido do prelo do próprio Serviço de Publicações dessa instituição. No entanto, o trabalho de José Ramón Soraluce Blond “Castillos y fortificaciones de Galicia. La arquitectura militar de los siglos XVI-XVIII”, da Fundação Barrié de la Maza. A Coruña. 1985, gera um novo rumo e já faz menção de Santa Cruz sem réstia de conteúdos localistas, mais focalizado no domínio científico. Ao que tudo indica, os textos de Jesús Gómez Sobrino ou de José Antonio Uris Guisantes poderiam não passar de aproximações historicistas carentes da necessária análise propriamente arquitetónica. Presentemente, o estudo de Tomás Rodríguez Fernández “Memoria, Prospección arqueológica intensiva y delimitación planimétrica”, SUP-4 do PXOU municipal, 1997, entra em rota de colisão com tudo o que logo aconteceu: autêntica vandalização dum terreno supostamente protegido (Zona Verde de Proteção Arqueológica) e práticas “preservativas” aberrantes que têm afetado, nem mais, ao revelim, fossos e linhas parapetais das contraguardas (linhas fuzileiras) do lado de Cividans. O assunto é de bradar aos céus e merece o público conhecimento DE VEZ. A obra externa em Santa Cruz é fundamental para entendermos o conjunto todo. Decididamente, há responsáveis por isto e cumplicidades nojentas. Numa próxima colaboração falaremos do CADIVAFOR.
Artigo relacionado:
Ningún comentario:
Publicar un comentario