17 de nov. de 2017

A GUARDA

PATRIMONIO

Arquitetura da paisagem em Santa Cruz..., onde é que ela está?


ENCONTROS  POLIORCÉTICOS / A Guarda   

 A fortaleza de Santa Cruz deixou de ser um gigante escondido para passar a ser uma planimetría tutelada por duas enormidades. Perfís e escalas, tão dispares e tão incompatíveis, reflectem o grau de interesse demostrado pelos artífices da solução do "metro quadrado em altura". Tudo isto recua aos primeiros anos do novo século, aquando decidiu-se pôr a mistura a sabedoria com a ignorância, a esperteza com as boas intenções. Há nomes e apelidos.     

 Qué classe de interpretação poder-se-á ministrar numa envolvente tão aberrante, numa paisagem brutalizada que foi pactuada ao nível político? Taparam, obstaculizaram uma mínima projeção da paisagem. O "lifestyle" de Madrid cagou-se na Galiza, marimbou-se nela, garantidamente. Onde é que está a honra dos guardenses, o seu "direito a decidir"? Onde a autonomía municipal,... em Vigo,... em Madrid? Com parámetros tais esclarecem-se os graus de poder local, os níveis de subservência e o autêntico protetorado dos que com verdade mandam na Guarda. Um verdadeiro pesadelo. 

 Não estará de mais defender uma outra posição, outra forma de entender o urbanismo. Por enquanto, rejeitem este "status quo", desprezando a quens são manifestamente desprezíveis, sem  limite. Por qué e que o nacionalismo galego, por exemplo, não levou até as últimas consequências o assunto de Cividans, quando era o elemento chamado a chefiar a autonomía municipal e o direito coletivo à terra? 

 Vamos esquecer esse dano paisagistico e não mais falar do assunto? Vamos deixar este lixo urbanistico geração após geração?  

 Não há maneira de interpretar  o passo de Salcidos com esse visual. Não dá, não há hipótese. Isto tudo é prova dada do nulo interesse que informou em tempos a atitude dos governos locais, talvez cientes de perigos que fogem a qualquer raciocínio normal, mas que existiam.  

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