21 de out. de 2015

TRIBUNA ABERTA

OPINIÓN

Iº Fórum em Compostela do Caminho de Santiago

Grupo de peregrinos facendo o Caminho Português pola Costa ou Monacal
Foto: Infogauda

José  Buiza Badás

 Muitos expositores e tour-operadores estiverom passado fim de semana  lá, no Congresso-feira do Caminho que  tivo como palco a cidade de Compostela. Antevia-se o sucesso deste encontro a julgar polas pessoas que por lá passarom. A FAIRWAY – Iº FÒRUM DO CAMINHO DE SANTIAGO foi um autêntico chamariz para todos, o quase todos...

 Caminho Português da Costa tivo umha modesta representaçom  no seu stand de 9 metros quadrados, onde com singeleza e concisom, dava-se pronta resposta à importância basilar desta rota. Um roteiro que os organizadores do evento deviam ter tido em conta. Nom se pode pôr na berma dessa maneira à componente lusa do Caminho, de importância mais que sobeja para entendermos a história de sítios e de padroeiros ao longo deste  país, de  raízes e de migraçons intrarregionais, de fulcralidade galego-portuguesa a todos os níveis.

 A única legaçom portuguesa foi a do presidente da Câmara de  Viana  do  Castelo, Sr.  José María Costa, quem cedo deu conta do recado. No entanto, o balanço da sua atitude interveniente foi louvável e meritória, exemplificando perante os outros que  esse Caminho da  Costa é  e nota digníssima, é incomportável. Assim, ficarom esclarecidas dúvidas para aqueles responsáveis “culturais” que olham para o umbigo sem darem conta da alternidade dos roteiros do  sul, vindos históricamente de Lisboa e Porto.

 Só pode interpretar-se este incidente desde umha argumentaçom centrípeta destas jornadas; so pode desvendar-se essa parcial presença lusa desde supostos de desacompassamento, de  papéis cruzados ou de puro localismo a  ninguém, ou a todos, atribuível. Foi tal a diversidade das manifestaçons ali apresentadas, concertos, palestras, xposiçons, astronomia, etc…, que custa dar conta desse diminuto testemunho material do Caminho da Costa.

 Caminho Português que a todos importa, designadamente a caminhenses e guardenses, oje da mesma cor política nas suas respectivas Câmaras. Rota que abre os olhos ao espólio patrimonial transversal de todos: Arquitetura Popular; Culturas  piscatórias; ciclos do  milho e do  pam, núcleos castrejos, casas nobres, templos e capelas; Forais municipais; gírias  e expressons  fonéticas,…  Umha Terra, umha  Língua e um Âmbito comuns que alguém quer que fiquem banidos da memória.

Ningún comentario:

Publicar un comentario