24 de set. de 2015

A GUARDA

TRIBUNA ABERTA

Recheio sinalético do futuro Centro Interpretativo do Castelo de Santa Cruz  

 Um dos accesos á Fortaleza de Santa Cruz
Foto: Infogauda

 Nom  será  por  acaso  que  os  excelentes  trabalhos  de Rebeca  Blanco  Rotea, Martínez Garrido e outros autores, sobre a FORTRANS, terám eventual presença gráfica e visual na sinalética, nos textos expositivos  ou em painéis vários, de comúm aplicaçom a este tipo de espaços culturais. Nom admirará  que, com efeito, a sua pegada investigadora fique reflectida na Fortaleza de Sta. Cruz, no intuito de serem interpretadas as estruturas bastionadas desta fronteira minhota. É obvio que sim e ninguém poderia recusar  isso. 

 Ora bem, era bom internacionalizar ainda mais a quiçais torta gestom e interpretaçom deste enclave guardense, tendo em conta a programaçom passada, presente e futura que tivo e vai ter como palcos as vilas de Valença do Minho e Vila Nova de Cerveira. A celebraçom do 30 Aniversário  do Aro arqueológico de Lovelhe envolve interessantes palestras onde vai ficar patenteada a “interface” e a transversalidade da própria açom patrimonial e a ligaçom de  todas as suas manifestaçons. 

 Concelho da Guarda será previsivelmente monitorizado e assistido por figuras de vulto, profissionalizadas, que tirem do isolamento um modelo de gestom que mostrará, aos poucos e poucos, o seu carácter limitado e, ademais, auto-limitativo, caso nom se abra de verdade aos eventos que tenhem voz e lugar um pouco por todo o lado no Minho portugués  e  fora  dele. Association Vauban fará questom de estar presente em Valença do  Minho para o ano que vém. Isto supom umha reviravolta e um factor absolutamente aliciante para pessoas e entidades que andam literalmente a cochilar nos pretensos louros dumha gestom patrimonial que, simplesmente, nom existe ou está profundamente deturpada por motivos políticos epidérmicos que nom aprofundam na isençom e na especializaçom.  

 O possibilismo e o pingo a pingo, em marcos urbanos alterados e  brutalizados, como o do Castelo de Sta. Cruz, trarám incertezas, bem como um “bater sempre na mesma tecla” o a desculpa esfarrapada habitual. Face a isso, abram os olhos às últimas correntes, estabeleçam ligaçons com tudo o que tem de melhor o corpo investigador actual, entalhem figuras e volumes culturais associados ao Pai Minho, extendam a man àqueles que criticam na positiva e, por  favor, nom fagam do nosso Castelo um reles argumento localista onde se concentrem todas as suspeitas de mil e um arranjinhos.  

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