29 de ago. de 2015

OPINIÓN

Cómo  se  gerem  as  cousas  noutras  bandas…


Juan Badas

Tratando-se  da  Fortrans,  medindo  forças  com  tamanha  tarefa,  tendo  em  conta  o  factor  fronteira,  calha  mesmo  aceitar  essa  componente  fundamental  baseada  na  gestom  compartilhada  de  espaços  culturais  e  patrimoniais  comuns. Por  exemplo,  Forte  de  S.  Joam  Baptista  em  Esposende,  até  que  enfim,  vai  divulgar  actividades  de  ciência  e  tecnologia  marinhas,  ligadas  à  arqueologia  e  história  navais,  às  embarcaçons  e  às  actividades  pesqueiras. Lá  está sediado  o  Centro  de  Divulgaçom  Científica  de  Actividades  Marinhas, CDCAM,coordenado  com  o  Instituto  Multidisciplinar  de  Ciência  e  Tecnologia  Marinha, IMCTM, no  âmbito  do  protocolo  que  assinou  a  Câmara  de  Esposende  com  a  Universidade  do  Minho.  A  Ínsua  ficou  de  parte  naquele  projecto  que  finalmente  tem  definhado.  Ganhou  Braga  e  perdeu  Viana.Mas  vejam  só  que  nada  aqui  é  casual,  andando  a  mistura  fortes,  mares  e  universidades.

Um  outro  exemplo,  lá  também  em  Esposende,  em  Marinhas,  onde  aos  poucos  e  poucos  vai-se  concretizando  o  Parque  Temático  dos  Moinhos  de  Vento  da  Abelheira  (Nom  lhes  lembra  uns  outros  moinhos,  cá  na  Guarda  ?  ).  Som  sete  unidades  a  adquirir  e  recuperar,  no  intuito  de  criar  um  espaço  de  interpretaçom  das  energias  renováveis  e  o  ciclo  do  pam.A  novidade  e  a  oportunidade  tenhem  lugar,  num  momento  de  penúria  económica,  visto  que  este  Parque  funcionará   EM  ARTICULAÇOM  com  o  CEA  de  Esposende,  Centro  de  Educaçom  Ambiental e  com  o  Centro  Interpretativo  de  Sam  Lourenço,  na  freguesia  de  Vila Chã,  aberto  no  dia   19  de  Agosto  de  2011. Aquífica  tudo  preto  no  branco.  A  partires  de  agora  a  Gestom  Patrimonial  será  compartilhada,  poupando-se  energias  e  verbas,  mantendo  na  linha  receitas  e  despesas  ditas  “culturais”,  multifacetando  as  actividades  e  incorporando  agentes  sociais  e  educativos  ao  próprio  afazer.O  sucesso  destas  iniciativas  prende-se  com  o  facto  destas  serem  desejadas  e  até  cobiçadas  polo  público.As  temáticas  várias  falam  de  passado,  do  mar,  de  dous  mil  anos  de  historia,…

Basta  tomar  conta  dessa  premência,  que  une  actividades  fora  e  dentro  dum  espaço,  incorporando  workshops, performances, palestras, teatralizaçom  estática  e  dinâmica, caminhadas,  roteiros ,  inclusom  da  malha  urbana  na  interpretaçom, pedagogia infantil  e  adulta  em  conexom  com  o  património  geral,…

De  certeza  que  é-nos  familiar  um  Museu  do  Mar;  de  certeza  que  sabemos  o  que  é  umha  fortaleza  e,  claro  está,  aquilo  que  significam  os  nossos  castros. É  só  puxar  pola  imaginaçom  e  a  tenacidade  amalgamando  e  consolidando com  Caminha  e  a  Ínsua  projectos  de  vulto.

Ningún comentario:

Publicar un comentario