3 de xan. de 2025

CAMINHA

Caminho do Regueiro, em Lanhelas, recuperado e com condições melhoradas 

•  A empreitada foi adjudicada por 281.619.14 + IVA e é financiada pelo Estado Português em 179.109.77€


Caminho do Regueiro
Foto: C.M.C.

Infogauda / Caminha

 A empreitada “Reabilitação do Caminho do Regueiro em Lanhelas” está concluída. Esta obra resulta da forte intempérie, que assolou o norte de Portugal, no dia 1 de janeiro de 2023. Recorda-se que esta via ficou intransitável, impedindo o acesso a algumas propriedades particulares contíguas. 

 Esta intervenção vem assim solucionar mais um problema causado pelo temporal que assolou o território de Caminha. A empreitada foi adjudicada por 281.619.14 + IVA e é financiada pelo Estado Português em 179.109.77€.

 Esta não foi uma obra fácil de realizar. A situação foi tão grave que foram prontamente desenvolvidas diversas diligências junto das entidades governamentais respetivas, nomeadamente com a então Ministra da Coesão territorial, CCDR-N e Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

 Mediante orientações da APA, a intervenção no Caminho do Regueiro englobou o reforço dos muros laterais, em alvenaria de pedra, que ladeiam a linha de água no topo do referido arruamento, através do tapamento de juntas; algumas depressões e orifícios, provocado pelo elevado caudal e velocidade excessiva das águas, que provocaram o arrastamento de diversos materiais existentes. 

 Foi igualmente recomendado e implementado um canal de drenagem ao longo de todo o arruamento, parcialmente aberto no seu topo ao longo da sua extensão, designadamente nas respetivas caixas de visita e nas juntas superiores entre os elementos do canal, cujas juntas não foram preenchidas ou tapadas; de modo a possibilitar a saída das águas afluentes em caso de preenchimento total da respetiva secção, evitando a entrada em pressão da mesma e a sua consequente degradação, conforme sucedeu em janeiro de 2023.

 Salienta-se ainda que, a instalação do canal de drenagem em betão pré-fabricado, respeitou as cotas do arruamento existente á superfície, ou seja, a cota superior das respetivas tampas de betão prefabricado aplicadas no tapamento do canal de drenagem, ficaram à cota do pavimento do arruamento, de modo a que este seja facilmente acessível, o que implicou que o canal de drenagem foi instalado a uma cota de aproximadamente 1.40m de profundidade, de modo a que o seu coroamento fique sempre à cota do pavimento envolvente.

 Foi também necessário intervir em grande parte da extensão da rede de drenagem de águas residuais, já que se encontrava obsoleta e colidia em alguns pontos com o canal de águas pluviais agora instalado. Assim, foi colocada nova tubagem e executadas novas caixas de visita, garantindo um melhor escoamento gravítico do respetivo caudal de águas residuais, através do melhoramento das respetivas cotas e eliminando diversas ligações inadequadas que existiam ao longo da sua extensão.  Foram também intervencionadas as redes de drenagem de abastecimento de água e de fornecimento de gás natural em alguns pontos.
 
 Como também foi reposto o abastecimento de água ao fontanário existente no topo poente da obra e que se encontrava sem funcionar há vários anos. 

 Finalmente, foi pavimentado todo o arruamento em cubo de granito, com junta argamassada, melhorando as condições anteriormente existentes, que apresentava pavimento em calçada a portuguesa, tendo inclusivamente sido pavimentada a zona contigua ao tanque de lavar, que ainda era em terra. Aproveitámos ainda para retificar a escada em pedra de ligação da Rua da Fonte da Rajada à Rua João da Costa e Silva, onde vários elementos foram arrastados pelas águas superficiais.

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