16 de abr. de 2022

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia  

(199ª parte)    


Porta de Salvaterra, Monção. 'Caminho Minhoto Ribeiro'


ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia

 'I°  Encontro  Internacional  de  Abadias  Cistercienses'  teve  lugar  o  dia  12  de  Novembro  de  2016  numa  única  jornada.  'II°  Encontro Internacional de Abadias  Cistercienses'  celebrou-se  nos  dias  17  e  18  de  Novembro  de  2017.  'III°  Encontro  Internacional  de  Abadias  Cistercienses'  contou  com  uma  calendarização  para  os  dias  23  e  24  de  Novembro  de  2018.  Finalmente,  quatro  anos  após,  registava-se  o  'IV°  Encontro  Internacional  de  Abadias  Cistercienses'  os  dias  8  e  9  de  Abril  do  presente  ano.  Naquele  primeiro  encontro  do  ano  2016  ministrou-se  uma  palestra  curiosa  da  parte  de  Sara  Barbaráh  e  Juan  Martínez  (pai)  titulada  'El  Tercer  Sector,  Gobernanza  y  Asociacionismo  en  la  gestión  de  los  monasterios  cistercienses'.  Um  grupo  privado  quis  fazer  escoar,  sob  o  pretexto  de  um  presumível  Císter  galego,  questão  que  terá  por  força  de  se  constituir  numa  permanente  (e  construtiva)  discussão,  um  arranjo  global  e  abrangente  de  um  mosteiro  e  do  seu  território.  Tal  descaramento  se  fez  possível  no  III°  Encontro  dos  já  citados,  com  uma  outra  comunicação :  'A  Rota  do  Císter  en  Galicia.  A.CI.GAL.',  também  da  parte  de  Sara  Barbaráh  e  Juan  Martínez.  Isto  se  chama  'bater  em  volta  do  mato',  isto  chama-se  'andar  às  voltas'.

 


 

 Em  paralelo,  José  Rodrigues  Lima  expunha  uma  promissória  rota  noutra  palestra:  'Projeto  Rota  Cisterciense  Alto  Minho- Galiza',  que  fazia  válido  um  percurso  por  Salzedas,  Tarouca,  Lamego,  Mesão  Frio,  Amarante,  Pombeiro,  Guimarães,  Braga,  Santa  Maria  do  Bouro,  Ponte  da  Barca,  Ermelo  (roteiro  de  ida  e   volta  que  pretendia  entroncar  com  Oseira)  unindo  caminhos  lusos  históricos  numa  só  expressão  onde  entravam  também  Arcos  de  Valdevez,  Melgaço,  Fiães,  Pitões  das  Júnias  e  por  aí  fora  (era  um  misto  cisterciense  real  de  7  mosteiros  que  aunava  'Caminho  Português  do  Interior'  com  'Caminho  Minhoto  Ribeiro'  ou  'Camino  de  Torres',  visto  que  inclue  Guarda  e  Vila  Real  nesse  fantástico  percurso.  A  ideia  era  bem  mais  espiritual  no  amplo  sentido  da  palavra,  sendo  tida  como  projeção  europeia  do  Císter  tradicionalmente  ocidental.  Era  um  TODO  não  uma  parte,  uma  VISÃO  EUROPEIA  não  uma  fumaça  que  esconde  outros  propósitos.   

(Continuará)  

 Artigo precedente.         

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