PATRIMÓNIO
Considerações paisagistas em Oia
(199ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia
'I° Encontro Internacional de Abadias Cistercienses' teve lugar o dia 12 de Novembro de 2016 numa única jornada. 'II° Encontro Internacional de Abadias Cistercienses' celebrou-se nos dias 17 e 18 de Novembro de 2017. 'III° Encontro Internacional de Abadias Cistercienses' contou com uma calendarização para os dias 23 e 24 de Novembro de 2018. Finalmente, quatro anos após, registava-se o 'IV° Encontro Internacional de Abadias Cistercienses' os dias 8 e 9 de Abril do presente ano. Naquele primeiro encontro do ano 2016 ministrou-se uma palestra curiosa da parte de Sara Barbaráh e Juan Martínez (pai) titulada 'El Tercer Sector, Gobernanza y Asociacionismo en la gestión de los monasterios cistercienses'. Um grupo privado quis fazer escoar, sob o pretexto de um presumível Císter galego, questão que terá por força de se constituir numa permanente (e construtiva) discussão, um arranjo global e abrangente de um mosteiro e do seu território. Tal descaramento se fez possível no III° Encontro dos já citados, com uma outra comunicação : 'A Rota do Císter en Galicia. A.CI.GAL.', também da parte de Sara Barbaráh e Juan Martínez. Isto se chama 'bater em volta do mato', isto chama-se 'andar às voltas'.
Em paralelo, José Rodrigues Lima expunha uma promissória rota noutra palestra: 'Projeto Rota Cisterciense Alto Minho- Galiza', que fazia válido um percurso por Salzedas, Tarouca, Lamego, Mesão Frio, Amarante, Pombeiro, Guimarães, Braga, Santa Maria do Bouro, Ponte da Barca, Ermelo (roteiro de ida e volta que pretendia entroncar com Oseira) unindo caminhos lusos históricos numa só expressão onde entravam também Arcos de Valdevez, Melgaço, Fiães, Pitões das Júnias e por aí fora (era um misto cisterciense real de 7 mosteiros que aunava 'Caminho Português do Interior' com 'Caminho Minhoto Ribeiro' ou 'Camino de Torres', visto que inclue Guarda e Vila Real nesse fantástico percurso. A ideia era bem mais espiritual no amplo sentido da palavra, sendo tida como projeção europeia do Císter tradicionalmente ocidental. Era um TODO não uma parte, uma VISÃO EUROPEIA não uma fumaça que esconde outros propósitos.
(Continuará)
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