12 de abr. de 2022

CAMINHA

Formalizados protocolos com bombeiros para as duas novas equipas de intervenção permanente

As EIP obrigam à mobilização de cerca de 170 mil euros/ano por parte da Câmara Municipal


José Casimiro Lages,  Miguel Alves e Laurinda Araújo
Foto: C.M.C.


Infogauda / Caminha

 Os protocolos que formalizam a criação de duas novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) no concelho de Caminha foram ontem assinados pelo Presidente da Câmara, Miguel Alves, e pelos Presidentes das Associações Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Caminha e de Vila Praia de Âncora, respetivamente José Casimiro Lages e Laurinda Araújo. A duplicação do número de equipas coloca Caminha como o concelho do Alto Minho com mais estruturas deste tipo.

 Em nome da proteção e da segurança de populações e território, o concelho avançou com a candidatura, que obriga o Município a realizar um investimento anual de mais 85 mil euros. Como oportunamente referimos, no conjunto de todo o país, houve 160 candidaturas para criação destas equipas, tendo sido aprovadas 100 e rejeitadas 60.

 Caminha duplica assim o número de Equipas de Intervenção Permanente (EIP), passando de duas para quatro. O Município de Caminha contava com duas equipas de profissionais que se repartiam pelas duas associações humanitárias do concelho. As EIP são constituídas por um chefe de equipa e por quatro bombeiros e cumprem com uma linha de orientação de profissionalização dos operacionais que, no âmbito do sistema de proteção civil, desempenham as missões cometidas aos corpos de bombeiros, a partir de uma parceria entre as Associações Humanitárias, os Municípios e a Autoridade de Emergência e Proteção Civil.

 A criação das Equipas de Intervenção Permanente depende da manifestação de interesse das Associações Humanitárias e da concordância da Câmara Municipal que se obriga a assegurar parte do financiamento das mesmas. Para que estas novas equipas possam nascer, o Município fará um investimento anual de 85 mil euros. As quatro equipas de profissionais aquarteladas nos bombeiros de Vila Praia de Âncora e Caminha, exigem a mobilização de cerca de 170 mil euros/ano por parte da Câmara Municipal.

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