PATRIMÓNIO
Considerações paisagistas em Oia
(180ª parte)
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia
É o caso de Oia uma manobra Turística, Mercantil ou Patrimonial? Por vez primeira anda tudo a mistura. A reboque de uma urbanização anda todo o resto: tal é o silogismo. NÃO HAVERÁ REABILITAÇÃO SE NÃO HOUVER OBRA NOVA. Vincula-se reabilitação a novo empreendimento; à revelia de tudo, costura-se um oportuno prémio 'AHI' que diz ter o 'remédio santo' para uma vila que perdeu as referências todas acerca do que é uma verdadeira preservação patrimonial. Na Quarta Edição destes jovens galardões, no ano de 2017, 'Rodríguez+Pintos' e o seu gabinete assenta uma conceição nova demais, apressada demais, que dá via livre à arquitetura desimpedida. Lembremos que estes prémios são novos no tempo, fazendo falta o estabelecimento de um adequado contraditório. E este não ficará vinculado ao que diga o deixe de dizer quer a Xunta, quer a proprietária. À partida, o processo de informação abrange um universo muito maior que 'a aprovação para acesso público' ou a 'recepção de informes do setor'. O miolo da questão seria questionar desde uma perspetiva patrimonialista e isenta, postulante da REABILITAÇÃO SEM OBRA NOVA, todo este processo. 'RMO' confia nas enganosas leis setoriais (DOT ou POL) para filtrar o seu projeto urbano e especulativo; isto será normalérrimo para a privada, mas ocioso e desnecessário para a vila de Oia. Nesta linha de atuação estão o dito 'FERMOSISMO' ou o 'TERMALISMO': Um cúmulo de disparates em redor das figuras de Feijóo e Baltar, 'bandeirantes' por acaso de um sistema global imerso na constante autoritária. Muito medíocre tudo.
Vamos falar de outras coisas. O Livro de Estilo do jornal português 'PÚBLICO' no seu apartado de 'Ética e Deontologia' e no ponto n° 6 diz estas coisas: 'Onde termina a notícia pura e começa a publicidade encapotada? Fontes inquinadas, estratégias próprias de (des) informação, gabinetes de propaganda e imagem são, entre outros, veículos da manipulação jornalística cada vez mais sofisticados nos tempos atuais. Governos, empresas, sindicatos e militares; interesses políticos, comerciais, religiosos, artísticos, desportivos ou meramente 'corporativos'; "lobbies" de toda a ordem e causas de todo o género socorrem-se hoje das técnicas mais elaboradas (e de quem melhor as domina, alguns deles experientes profissionais do ramo) para fazer passar a mensagem mais conveniente'. Quê quer dizer isto? Que a ocasião justifica plenamente um crivo mais apertado no indispensável cruzamento de fontes no 'affaire oiense' ou melhor dizendo, que FAZ FALTA URGENTEMENTE UM CONTRADITÓRIO, DO QUAL FOGE TODO O ENTRAMADO PERTENCENTE AO SISTEMA UNIDIRECIONAL CHAMADO 'KALEIDOS', 'RMO', 'VASCO-GALLEGA DE CONSIGNACIONES' OU OS "PREMIADOS DE 2017". E por qué? Porque tem todo o apoio da Xunta da Galiza. "Prémios" como 'presente envenenado', "prémios" como verdadeiro 'caldo entornado' que nega o essencial para o povo de Oia, ou uma parte deste. Nesta tramoia anda envolvida toda a imprensa da cidade olívica. Para além disso, as afirmações de Irina Bokova são exagero propositado de uma profissional da política que nada sabe do Císter, uma recém arrivada que pouco o nada sabe do assunto. É fácil falar gratuitamente de mil coisas, mas difícil concretizar um só destes assuntos. UNESCO, a própria ICOMOS, defronta-se com inimigos internos nestas figuras visíveis da alta política. É tudo aparência.
Mas, dando um desconto quiças oportuno, vamos salientar um comunicado feito, aliás, em mau inglês das pretensões desta 'RMO' para Oia. Onde é que deixaram as línguas minorizadas como a galega que não aparece em lado nenhum? Vamos pois referir o seguinte: ('Desarrollo del Instrumento de Planeamiento': 'Dentro de un contexto ordenado y garantizado, el instrumento marca un objetivo constante para un acercamiento claro y transparente al tema - aquí comienza el enredo... (!?) -. Se trata de dos "simples" modificaciones del planeamiento actual cuyo alcance no supone alteración alguna del modelo territorial presenta criterios nuevos para la estructura general de la calificación de usos de la municipalidad, afectando sólo al entorno cercano del Monasterio de Oia (Llámanle nuevo 'Parque Central', reubicando toda a vila de Oia!... sepan que esto no es admisible, viola todo lo que tiene un espacio monacal, y pone en entredicho la legislación autonómica, que no puede contradecir la nacional) y siguen con su esquema: Se ha implementado un ajuste de los planes subsidiarios actuales, permitiendo una variación del tipo de edificio y aumentando la densidad de éstos desde 0,175 m2/ a 0,384 m2, valores mucho más bajos que los utilizados actualmente en un area de planeamiento similar, más cercanos a los valores "de las zonas residenciales". (De qué están hablando…!?, de futuras zonas a urbanizar?) Em Oia só houve erros a nível pouco comprometido urbanísticamente, safando-se em geral o importante. Não façam disso pretexto para coisas mais imprevistas ou para aventuras como as de 'RMO', ligadas a IMPROVISAÇÃO PATRIMONIAL e ao USO DESPUDORADO DA SIGNIFICÂNCIA PATRIMONIAL.
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