13 de set. de 2019

CAMINHA

Autarcas dos concelhos ribeirinhos do Rio Minho reafirmam compromisso de valorizar o troço internacional

Assinadas atas anuais de Reconhecimento de Fronteira  


Miguel Alves assinou duas atas de vistoria de fronteira, com os alcaides de A Guarda e do Rosal, respetivamente Antonio Lomba Baz e Ánxela Fernández Callís
Foto: C.M.C.

Infogauda / Caminha

 Os representantes das câmaras municipais dos concelhos ribeirinhos do Minho assinaram as atas anuais de Reconhecimento de Fronteira, em pleno Rio Minho, a bordo da embarcação N.R.P Rio Minho. O objetivo é valorizar o Rio Minho como um todo, assumindo os autarcas o compromisso de trabalhar nesse sentido e em comum. O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves assinou duas atas de vistoria de fronteira, com os alcaides de A Guarda e do Rosal, respetivamente Antonio Lomba Baz e Ánxela Fernández Callís. 

 Com esta iniciativa pretende-se partilhar e fomentar o intercâmbio de ideias e iniciativas entre os vários intervenientes, com o propósito de preservar, impulsionar e valorizar este Troço Internacional. 

 Na cerimónia participaram os representantes dos vários municípios portugueses: além de Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço. Da parte galega estiveram, como referimos, os alcaides dos concelhos de A Guarda e do Rosal, mas também os autarcas representantes de Tomiño, Tui, Salvaterra do Miño, As Neves e Arbo.

 A cerimónia contou ainda com as presenças do comandante da Capitania de Caminha, Pedro Costa; comandante da Capitania de Tui, Juan Diaz; presidente da delegação Portuguesa da Comissão Internacional de Limites, embaixador Mário Godinho de Matos; diretor geral da Autoridade Marítima e comandante geral da Polícia Marítima, vice-almirante Luís de Sousa Pereira; comandante das Unidades da Forza de Acción Marítima en Ferrol e comandante naval de Ferrol e A Coruña, Fernando José Suárez Fonseca. 

 A assinatura destes documentos, que tem caráter anual e que acontece pela quarta vez, está prevista nos termos do artigo XXV do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, assinado a 29 de setembro de 1864 e nos termos do artigo VIII do seu anexo I, assinado a 4 de novembro de 1866, tem por objetivo ratificar o reconhecimento efetuado de alguns pontos da fronteira, pelos respetivos delegados municipais, com o apoio das Autarquias situadas nas margens do TIRM.

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