18 de mar. de 2019

A GUARDA

PATRIMÓNIO

O tom duma barferência socialista 


 Muralha exterior na Fortaleza de Santa Cruz (A Guarda)
Fonte: Wikipedia

ENCONTROS POLIORCÉTICOS  / A Guarda 

 Primeiramente e antes de mais nada, dizer que o executivo local fez jus de levar a bom porto esta palestra. Cómo? Convocando à estalinista aos seus, como tem feito sempre. De resto, 30 meses volvidos esse mal chamado Centro de Interpretação de Santa Cruz continua na mesma, os merlões e o murete-parapeito igual e o Expediente VI-PO-117-17 na total paralisia. Evidentemente, algo se passa na Fortaleza..., como algo se  passa na Xunta.    

 O tom da palestra foi repetitivo, sem analisar as legítimas queixas apresentadas, incidindo no que já se sabe. Convirá dizer que não é o mesmo um plano romboide do que uma planta trapezoidal; convirá dizer que en Santa Cruz não há linha magistral ou cordão entre talude e parapeito. Convirá igualmente salientar que San Lourenzo de Goián não tem similitude con o forte da Ínsua (como tem afirmado Rebeca Blanco Rotea).    

 Protelaram-se na dita barferência os conteudos poliorcéticos, castellológicos, antepondo os critérios arqueológicos da “escola de Santiago”. Isto é dado adquirido, ativa-se um conceito de arqueología acorde com o momento político. De facto, o trabalho que se faz na Extremadura é completamente diferente, bem mais poliorcético, bem mais técnico, acompanhado por um socialista de Badajoz, entre outros (vejam CEAMA, revista “O PELOURINHO”). Da mesma maneira, os socialistas de Andaluzia implementaram a arquitetura militar como deve ser.       

 Esta barferência fede a eleitoralismo, a militância rude, a obediência devida. Entretanto, uns e outros fazem a sua particular colheita.

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