Cooperaçom transfronteiriça noutros âmbitos: O Plano FORTIUS
Na imagem, o futuro Centro Interpretativo na Fortaleza de Santa Cruz (A Guarda)
Foto: Infogauda
Juan Badas
Mais de três anos recuados, Março de 2012, começarom as reunions intermunicipais por forma a concretizar o que sería, no mês de Outubro, a apresentaçom oficial do chamado Plano Fortius, entre as cidades de Pamplona-Iruña e Bayonne-Baiona. Como pano de fundo estava a valorizaçom das suas duas cidadelas, cintos murários e opçons de desenvolvimento económico, partindo de parâmetros patrimonialistas comuns.
O Plano Operativo Territorial, Espanha-França e Andorra, POCTEFA, promovido pola Comunidade de Trabalho dos Pirinéus, CTP, contou com a ajuda financeira do FEDER que totalizava 2,5 milhons de euros para Pamplona e 568.000 euros para a vila baionense. Arrancava assim um projecto de ilusom compartilhada entre duas cidades bascas cujos elos de ligaçom iam ser elencados desta maneira:
Oportunidade para a inovaçom e desenvolvimento económico, tendo por base as pre-existências arquitectónicas e históricas das suas estruturas abaluartadas. Obras no baluarte do Labrit, cortina da Frente da Madalena e Centro de Interpretaçom no fortim de S. Bartolomé, como elementos basilares de intervençom, para além de 5 quilómetros alternados de restauro murário, na cidade de Pamplona; bem como obras e melhora do Bastiom Real e outros pontos perimetrais, em Bayonne.
Aliás, uniam-se a estes propósitos, Planos de Paisagismo e Gestom Sustentável: Programaçom Cultural e Oferta Turística vinculadas às muralhas; Inovaçom empresarial em duas vertentes que dariam corpo a Ateliers de criaçom de novas ideias de negócio, vejam só, e de formaçom e conhecimento das fortificaçons.
Da mesma maneira, alicerçavam-se as bases dumha Investigaçom e Difusom do Valor Cultural e Turístico das Cidades ditas Fortificadas.Terá isso a ver connosco, os que vivimos cá no Minho?... Certo, muito certo, é que estas bandas geográficas tenhem muito menos peso económico comparativamente ao basco e àquele corredor pirenaico de pessoas e mercadorias. Certo será também o desacompassamento das administraçons lusa, galega e espanhola. Ora bem, estamos a perder um tempo precioso, por vários motivos:
Em primeiro lugar, Conceiçom Localista da Gestom Patrimonial, visível nambas margens do Minho, embora poda se dizer cousa em contrário ou haja verdadeira vontade de ultrapassar esta patologia.
Seguidamente, Marginalidade Física do futuro Centro Interpretativo na Guarda, polo feito dos responsáveis terem faltado a um princípio incontestável de coordinaçom e intercomunicaçom institucional a todos os níveis. O correto proceder aconselhava subdividir todo o tipo de responsabilidades e custos, desejadamente partilhados se estivermos a falar de gestom transfronteiriça.
No entanto, podemos recuar e corrigir. Andamos, presentemente, a criar simples “bicocas” e arranjinhos de andar por casa. Nom sim?
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