6 de ago. de 2020

CULTURA

XXI Bienal de Cerveira: polos expositivos descentralizados abrem a partir de hoje

Contribuindo para a descentralização cultural, a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira volta a expandir-se pelo Norte de Portugal com exposições gratuitas em Monção, Vila Praia de Âncora, Alfândega da Fé e Viana do Castelo.
Fundação Bienal de Arte de Cerveira / Vila Nova de Cerveira

"As inaugurações serão restritas, mas terão transmissão em direto a partir da página oficial do Facebook e no canal de Youtube da Fundação Bienal de Arte de Cerveira. “A singularidade estética da Bienal Internacional de Arte de Cerveira reside também na diversidade de narrativas e interpretações, apresentadas em diferentes contextos”, afirma o diretor artístico do evento, Cabral Pinto. Reafirmando o seu papel como agente de descentralização cultural, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira apresenta, assim, 4 polos expositivos fora de Vila Nova de Cerveira: a Galeria de Arte do Cine Teatro João Verde (Monção), o Centro Cultural de Vila Praia de Âncora (V. P. de Âncora), a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues (Alfândega da Fé) e a Galeria Noroeste - Fundação Caixa Agrícola do Noroeste (Viana do Castelo).

Marcos Covelo (ES); SHUT UP!, 2010; óleo, acrílico, colagem e spray sobre tela; 81×116 cm


 Com curadoria de Ricardo de Campos, a Galeria de Arte CTJV em Monção será o primeiro espaço a abrir, com a exposição "Território Pintura". A partir de hoje e até 4 de setembro a mostra apresenta 16 artistas portugueses e espanhóis, cuja problemática de trabalho possui como centro discursivo as questões vinculadas à pintura. Já a exposição "Poéticas e imaginários – Travessias com múltiplas conexões" abre portas amanhã, sext-feira, no Centro Cultural de Vila Praia de Âncora e permanece aberta ao público até 13 de setembro. A partir de 19 artistas, a curadora Isabel Lima propõe um olhar sobre a arte como uma arena de ideias e sentidos que oferece novas possibilidades e significados, num espaço e num tempo que se carateriza pela complexidade e diversidade.

 Deixamos o Minho e partimos para Trás-os-Montes. Este sábado, 8 de agosto, a Casa da Cultura Mestre José Rodrigues, em Alfândega da Fé, inaugura a mostra "Uma Cereja na Génese de Eugénio e Zé Rodrigues", comissariada por Ágata Rodrigues e António Oliveira. Tendo como objetivo homenagear dois amigos que foram/são, simultaneamente, duas referências da cultura em Portugal, a exposição dá a conhecer as suas obras e poemas sobre a temática da cereja. Para tornar esta exposição mais genuína e rica, foi ainda pedida a colaboração de 3 amigos de ambos: Aurélio Mesquita, Artur Moreira e M. Sousa Pereira. A visitar até 30 de setembro.

 O último polo expositivo a abrir será o de Viana do Castelo. De 28 de agosto a 16 de outubro 2020 a Galeria da Fundação Caixa Agrícola do Noroeste, apresenta a exposição “Livro de Artista, Diversidade de Espaços", comissariada por Fernanda Boas. A partir de livros de artista de 19 criadores, apresenta-se uma diversidade de narrativas, de novas presenç
as e identidades que abrem portas para um entendimento individual e para a complexidade das interpretações.

 De recordar que a XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira permanece de portas abertas até 31 de dezembro de 2020, para apresentar mais de 350 obras de cerca de 370 artistas de 38 países.

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