15 de feb. de 2019

A GUARDA

PATRIMÓNIO

A importância da obra externa em Santa Cruz 

(20ª parte)

ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda 

CARTA DE “BAÑOS DE LA ENCINA”: O Conselho de Património Histórico Espanhol aprova este documento os dias 30 e 31 de Outubro de 2006 na localidade de Potes (Santander). Atempadamente redigido nas Jornadas Técnicas sobre Castelos e Arquitetura Defensiva Histórica Espanhola, os dias 27 ao 29 de Setembro de 2006 em Baños de la Encina (Jaén).    

 O processo de intervenções na arquitetura defensiva principiara apartir da segunda metade do século XX sem que se tivesse feito uma abordagem prévia e aprofundada dos problemas gerados pela asignação de novos usos e a emergência do turismo cultural, que determinam a necessidade de regular pautas e estabelecer criterios de intervenção, manutenção e gestão dos castelos, fortalezas, muralhas e recintos fortificados. Esta Carta, apoiada pelo Conselho de Património como depositário da rendição de contas, dá vía livre a uma série de recomendações, tanto técnicas como administrativas e económicas para a proteção e conservação:  

1) Conhecimento adequado e rigoroso  antes de qualquer intervenção.  

2) Paisagem Cultural: A Arquitetura Defensiva faz parte indisolúvel da paisagem cultural em que se insere e à que caracteriza. Os elementos dessa arquitetura ligam-se entre si dentro dessa paisagem e devem ser tratados como agrupações e sistemas gerais defensivos.        

3) Memória Histórica: Os bens culturais que enformam a Arquitetura Defensiva são documentos fundamentais para a recuperação da memória histórica. Para isso utilizar-se-ão procedimentos científicos e metodológicos adequados nos aspetos históricos, arquitetónicos, construtivos e arqueológicos, bem como quaisquer outros.         

4) Arquitetura Defensiva e Povoamento: A Arquitetura Defensiva é um instrumento fundamental para o conhecimento e o desenvolvimento dos primeiros povoamentos. Afeta aliás à dinâmica do desenvolvimento urbano (com especial incidência no caso das muralhas). Função protetora e delimitadora do futuro urbanístico.           

5) Função e Uso: Consequente  com o seu valor cultural, mas também compatível com a integridade e autenticidade do monumento.   

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