PATRIMONIO
CADIVAFOR, qual a sua posição passados nove anos? Caso Santa Cruz
ENCONTROS POLIORCÉTICOS
Para além dos tempos mortos e das inércias administrativas, têm-se conferido outras ocorrências estes anos todos que falam não só de ralentizações como de aberto incumprimento das leis patrimoniais. Cauterizam-se ilícitos, arquivam-se ações ou negoceiam-se supostos que são do foro da justiça. Qué se está a passar? Até que ponto a interferência de alguns políticos está-se a impor a outras premências ou prioridades ?
Acontece que, em Santa Cruz, foi suprimida qualquer hipótese de interpretação paisagista desde o ano de 2005. Acontece aliás que, não bastando com isso, procede-se no momento presente ao arranque de tocões e raízes em área protegida, em área militar pre-existente. São duas situações exponencialmente graves que não podem ficar na gaveta. Temos que sair da cepa torta ou nada já será credível...
As normas que CADIVAFOR instituiu como método de trabalho para os sistemas, os conjuntos, as construções e os inventários foram sufocadas de alguma maneira pelo comportamento independente, isolado, de cada parte; diacronias, falhas orçamentais, desfiguração da Poliorcética, vereadorías tidas como disciplinas secundárias para as que não houve dedicação exclusiva, conceito bairrista, localista da própria gestão patrimonial ou ausência dela...
Aquilo que se passou foi muito simples: mandaram às favas quaisquer sincronias que dessem fôlego à internacionalização do Minho, à sua necessária labelização (marca, Label); instalou-se determinado pessoal provisório ou "instalado" que pouco ou nada sabe de castellologia. Com eles, instalou-se também um conservadurismo excluinte, doentio, incapaz de criar pontes ou de ver o mundo das fortalezas como um todo universal. Isto foi de novo referido em Almeida através da conversa improvisada e amigável; não vamos deixar que a Candidatura apoiada pela Associação Vauban perca a sua natureza militar por causa destas miscelâneas e mixórdias.
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