14 de xan. de 2017

PATRIMONIO

ENCONTROS POLIORCÉTICOS PARA A PARTICIPAÇÃO 


ENCONTROS  POLIORCÉTICOS

 Estes Encontros Poliorcéticos sâo implementados com uma ideia de continuidade no tempo, dada a inovadora configuração que eles têm baseada na pluralidade e o protagonismo dos vizinhos. Trançados ou não com participação institucional, ver-se-ão marcados com a transversalidade. Neles cabem todos e neles não fica excluído ninguém, dado que não têm um público alvo, nem pretendem se apresentar como excluintes. A junção de particulares e coletivos, de entidades e de pessoas a título individual são justamente o miolo, a base duma nova maneira de gerir as coisas. Nambos os casos, a excelência na prática será o fio condutor. Como rama onde acorrem as mais várias disciplinas, tratar-se-ão estas com rigor, tal como acontece na Europa patrimonialmente mais desenvolvida. 

 Encontros Poliorcéticos nascem na sequência de ocorrências menos felizes que demonstraram com fartura que o modelo gestor patrimonial tem falhado. Não se trata de indiciar aos responsáveis, mas sim de apontar para um novo rumo, focalizando-o naquilo que deixamos na berma com a nossa incúria e indiferença.  Não convém, já agora, ceder toda a confiança a um Plano REVIVE que pôe ao nú as limitações patrimoniais do próprio Estado, fazendo cedência de locais ao privado. Vezes sem conta os cidadãos viram-se condicionados, logo após terem-se produzido estes trespasses, no acesso a esses locais, sem estes registarem qualquer melhora reabilitadora, aliás. O privado, mesmo sujeito a travões  legais, pode andar na preguiça até 30 ou 50 anos. 

 Encontros Poliorcéticos nasce com vocação raiana, húmida e seca. A colaboração de gente díspar está a dar frutos porque a Poliorcética multiplica-se em quanto a atores intervenientes (Fortrans,Ceama, Candidatura à Unesco, O Pelourinho, etc.). Reaver uma história ibérica, nem sempre bem contada, é imprescindível, de molde a incutir às novas gerações a verdadeira ideia de 2 países num universo ibérico e mais nada. Não pode haver cabimento para interpretações de gratuitidade intelectual ou descabidas. Transmitir-se-ão  sob critérios de rigor, de veracidade e de imparcialidade. (Por muitos tintes ideológicos que se lhe queiram seringar). É claro que a ideia de fronteira esteve sempre presente em Portugal e é claro que nos tempos filipinos a monarquia era dual, não única. Á partida, os oitenta enclaves militares ao longo da Raia erâo precedente (Duarte de Armas, Seco,...) bem como condicionante. Isto nunca aconteceu noutros espaços peninsulares daquela maneira tão expressa. É assim  que a castellologia tem um registo de sítios militares Vertical-Raiano, a olhar para o Leste  e outro mais geral, o Vertical-Religioso, a olhar para o Sul islâmico.

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