2 de nov. de 2016

CAMINHA

CÂMARA ESTUDA VÁRIOS CENÁRIOS PARA RESOLVER PROBLEMAS ESTRUTURAIS DA OBRA DO PERCURSO ENTRE CAMINHA E A PRAIA DA FOZ

Manutenção quase diária do passadiço não consegue solucionar deficiências de origem


Passadiço da Ecovia do Atlântico, entre a marginal de Caminha e a Praia da Foz do Rio Minho
Fotos: C.M.C.


Infogauda / Caminha

 A Câmara está a estudar vários cenários para resolver o problema dos passadiços da Ecovia do Atlântico, entre a marginal de Caminha e a Praia da Foz do Rio Minho. As condições naturais e a utilização de materiais desadequados na intervenção ali realizada em 2008 obrigam a uma manutenção quase diária, mas ainda assim incapaz de resolver as questões estruturais da obra. Este foi um dos temas analisados na última reunião descentralizada, sendo certo que uma solução ideal implicará sempre um investimento muito avultado e por agora impossível.   

 A intervenção na zona da Praia da Foz do Rio Minho, em Caminha, uma “requalificação” que implicou um investimento superior a meio milhão de euros, é hoje uma das mais fortes “dores de cabeça” do Executivo e motivo de descontentamento da população e dos turistas. Como sublinhou o presidente da Câmara, Miguel Alves, há vários cenários “em cima da mesa”, com anteprojetos já prontos e terá mais tarde ou mais cedo de ser feita uma opção.   

 Por enquanto, a Câmara vai mantendo a vigilância apertada do local e as ordens de reparação são constantes, com os funcionários do Município a efetuarem trabalhos no passadiço quase diariamente. O presidente não escondeu que, na verdade, só há duas soluções para o problema: uma grande intervenção, pesada do ponto de vista financeiro, e nesta altura inviável, ou o encerramento do troço ao público, hipótese a que o Executivo tem resistido, dada a beleza e a importância do local em termos ambientais e turísticos.       

O munícipe João Simões Oliveira, reclamou uma reforma estrutural e geral da iluminação e do passadiço


 Miguel Alves respondia assim à intervenção do munícipe João Simões Oliveira, que reclamou uma reforma estrutural e geral da iluminação e do passadiço. A situação exposta vem ao encontro de várias outras comunicações que a Câmara vai recebendo. A iluminação também tem sido problemática, com substituição frequente das lâmpadas, muitas vezes destruídas. 

 Este Executivo procedeu também, logo no início do mandato, à recuperação do cais de atracação da Foz do Minho, que se encontrava partido e impraticável, não podendo ser utilizado pelas pessoas para acesso às embarcações, além de que constituía um perigo iminente para a navegação.    

 Inaugurado em setembro de 2008, o percurso ribeirinho entre a margem do Rio Minho e a orla da Mata do Camarido corresponde a pouco mais de um quilómetro de passadiço, em madeira, junto ao Estuário do Rio Minho. A partir deste passadiço, ao longo da margem esquerda do rio, é possível admirar a beleza do Estuário do Rio Minho e da Mata Nacional do Camarido e ainda, a vizinha Galiza, designadamente o Monte de Santa Tecla, em A Guarda.

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