20 de maio de 2024

CAMINHA

Urdir a teia: tradição e ciência na valorização dos recursos locais em Serra d' Arga




Infogauda / Caminha

 A biodiversidade é fundamental para o bem-estar humano, para um planeta saudável e para a prosperidade económica de todas as pessoas. Dependemos dela para obter alimentos, ar, água, medicamentos, energia, bem como para recreação e inspiração cultural. Porém, comportamo-nos como “filhos delinquentes”, parafraseando o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, na mensagem proferida no dia da Terra (22 de Abril de 2024).

 Travar e inverter a perda de biodiversidade é o objetivo do Quadro para a Biodiversidade Global de Kunming-Montreal, adotado na COP15 (Montréal, 2022). Esse quadro enfatiza a inclusão da ciência e inovação, “provas científicas e nos conhecimentos e práticas tradicionais, reconhecendo o papel da ciência, da tecnologia e da inovação”, como ferramentas que permitem satisfazer as necessidades das pessoas através da utilização sustentável dos recursos naturais e da partilha de benefícios, nomeadamente através da fundamentação de atividades, produtos e serviços baseados na biodiversidade que ajudam com a sua proteção e incentivam a utilização sustentável consuetudinária pelas comunidades locais.

 No dia Internacional da Biodiversidade, 22 de maio, propomos demonstrar como a cooperação entre governança local (C. M. Caminha) e instituições de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (NUTRIR-IPVC) poderão contribuir para a missão do Quadro para a Biodiversidade Global de Kunming-Montreal, designadamente na fundamentação científica de atividades, produtos e serviços baseados na biodiversidade. 

Participação:

Ângela M Ribeiro (Bióloga, Investigadora do NUTRIR-CISAS-IPVC),

Alexandre Sá (Biólogo, mestrando na Universidade do Minho, e bolseiro de investigação no IPVC)

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