17 de xul. de 2021

ARCOS DE VALDEVEZ

Noites no Paço de Giela regressam em Julho e Agosto a Arcos de Valdevez  




María Joâo Brito / Arcos de Valdevez

 Pelo sexto ano consecutivo o Paço de Giela recebe o evento “Noites no Paço de Giela”, que em cinco datas de Julho e Agosto, sempre sábados, coloca neste Monumento Nacional, e na sua incrível envolvente, projetos musicais de forte originalidade e muito intimismo. 

 A primeira data será a 17 de Julho com os MÃO MORTA + CORO ARCOS VOCALE, seguindo-se a 31 os Clã. Em Agosto as Noites no Paço recebem os MOTUS ENSEMBLE (Portugal / Holanda) a 13, a fadista Carminho a 14 e a 28 Luísa Sobral. 

 Todos os concertos são às 22h00, de entrada gratuita e 100% ao ar livre, respondendo em total segurança às atuais necessidades dos eventos públicos, estando assegurado numero máximo de espetadores e respetivos mecanismos de proteção e convívio. 

Informação adicional: 

- O espetáculo é gratuito e sem reserva prévia; 

- O ingresso é emitido na bilheteira local por ordem de chegada e de forma crescente, dos lugares próximos do palco para os mais afastados; 

- Abertura do espaço 45 minutos antes da hora do espetáculo;

 - Não existem lugares para coabitantes; 

- Lotação do espaço: 240 lugares, unicamente sentados. 

- USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARA PRÓPRIA  

PROGRAMA “NOITES NO PAÇO DE GIELA 2021”  

17 de Julho sábado às 22h00 

MÃO MORTA + CORO ARCOS VOCALE no PAÇO DE GIELA 

 Com uma discografia que soma mais de catorze discos de originais (aos quais se juntam registos ao vivo ou compilações), os Mão Morta têm sido, ao longo das últimas três décadas, um dos grandes pilares do rock português. Em 1985, a banda de Braga estreou-se no Orfeão da Foz no Porto e, desde então, tem conquistado os melhores palcos portugueses como o Rock In Rio Lisboa, o Alive, o Primavera Sound Porto, o Reverence e o Festival Paredes de Coura – onde são presença recorrente –, além de actuações por Espanha, França, Itália e Brasil. 

 A história de Mão Morta é marcada por álbuns como "Mutantes S.21" (1992), um disco que é um clássico na memória colectiva e que nos leva numa viagem aos recantos mais sinuosos de nove cidades – de Lisboa a Paris, passando por Istambul ou Amesterdão –, "Vénus em Chamas" (1994) que mostrou os novos caminhos experimentais que, na época, se perfilaram no horizonte da banda, e "Maldoror" (2007), que registou a performance apresentada na cidade-natal do grupo, num Theatro Circo renovado esgotado com um público deleitado pelo espectáculo cénico ancorado nos "Cantos de Maldoror" do Conde de Lautréamont. 

 A banda de Adolfo Luxúria Canibal lança em 2019 o seu mais recente trabalho “No Fim Era o Frio”. Editado em Setembro de 2019, foi música do espectáculo de dança criado em cooperação com a coreógrafa Inês Jacques, e que, para além da banda, inclui a presença de seis bailarinos. Este trabalho de cariz mais conceptual, estreou no início desse mesmo ano, numa sala completamente lotada do Guidance – Festival Internacional de Dança Contemporânea de Guimarães.  

31 de Julho sábado às 22h00 

CLÃ no PAÇO DE GIELA 




 A história que acompanha os Clã já faz parte de cada um de nós. Fundada em 1992 pela cantora Manuela Azevedo e pelo músico Hélder Gonçalves, respectivamente vocalista e compositor, a sua estreia é marcada pelo álbum “LusoQUALQUERcoisa” (1996). Em 2019, a banda alterou a sua formação, substituindo dois membros fundadores, Pedro Rito e Fernando Gonçalves, pelo baterista Pedro Oliveira e pelo baixista Pedro Santos, na qual anunciam “Véspera”, álbum que marca o regresso da banda no ano seguinte. Depois de “Corrente” (2014) e “Fã” (2017) e sob o signo da estranheza dos tempos em que vivemos,“Véspera” é lançado em pleno confinamento e é muito bem recebido com os temas “Tudo no Amor”, “Sinais”, “Armário” e “Jogos Florais”, constantemente presentes nas rádios nacionais. São 10 canções originais que contam com participações de Aurora Robalinho, Capicua, Carlos Tê, Samuel Úria, Regina Guimarães e Sérgio Godinho e com as colaborações artísticas de Vasco Mendes, Joana X, Nuno Marques e André da Loba. A digressão de apresentação do novo disco passa pelo Noites No Paço, com a energia e excelência dos concertos que a banda sempre nos ofereceu, em que as novas canções e os clássicos continuam a fazer a história da qual fazemos parte. 

MOTUS ENSEMBLE (Portugal / Holanda) no PAÇO DE GIELA   




 Motus é um ensemble de percussão com formação flexível. Procedente do latim, o nome pretende retratar os movimentos associados à execução destes instrumentos. O ensemble é essencialmente formado pelos músicos portugueses Hugo Pereira, João Sequeira e Pedro Pinto e pelo holandês Rens Rutten, estudantes do Conservatório de Roterdão, Países Baixos. Individualmente, já atuaram em Portugal, Espanha, França, Alemanha, Mónaco e Países Baixos. Para a sua época de estreia, o grupo preparou Canto Ostinato de Simeon ten Holt, uma das obras clássicas mais relevantes da música holandesa. Com a formação de quarteto de percussão e piano, o grupo procura levar a audiência a uma viagem relaxante de 80 min com belas melodias e harmonias, onde as dinâmicas e nuances serão parte predominante desta jornada.    

14 de Agosto sábado às 22h00 

CARMINHO no PAÇO DE GIELA 




 Carminho é uma das grandes vozes do fado na atualidade e uma das artistas portuguesas com maior projeção internacional. 

 Nasceu no meio das guitarras e das vozes do fado, filha da conceituada fadista Teresa Siqueira, estreou-se a cantar em público aos doze anos, no Coliseu. O fado esteve sempre tão presente que nunca pensou que pudesse ser a sua profissão. Durante a faculdade cantava em casas de fado, e foram várias as propostas para gravar mas decidiu esperar. Licenciou-se em Marketing e Publicidade e percebeu que cantar exigia uma maturidade e um mundo que ainda não tinha. Por isso mesmo, durante um ano viajou pelo mundo, participou em missões humanitárias e regressou a Lisboa decidida a entregar-se por inteiro a um percurso artístico.  

28 de Agosto sábado às 22h00 

LUÍSA SOBRAL no PAÇO DE GIELA 




 Luísa Sobral é uma das mais importantes compositoras e cantoras da nova geração de músicos portugueses. 

 Inicia o seu caminho artístico após um percurso académico bem sucedido no Berklee College of Music, em Boston. O primeiro disco, The Cherry On My Cake (2011), é um êxito imediato em Portugal, ocupando os lugares cimeiros dos tops de vendas durante várias semanas e chegando mesmo a Disco de Platina. 

 Segue-se uma extensa digressão nacional e internacional. Luísa estreia-se em Espanha, no Festival de Jazz de Barcelona e no Festival de Jazz de Cartagena, e abre os concertos de Ute Lemper na Union Chapel (Londres), e de Melody Gardot ao longo de uma digressão na Alemanha e no London Jazz Festival (Barbican Centre). A crítica e público rendem-se ao talento de Luísa, que é nomeada para os Globos de Ouro nas categorias de Artista Revelação e Melhor Intérprete Individual. O ano culmina com uma atuação no mítico programa da BBC ‘Later…with Jools Holland’.

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