1 de set. de 2020

VILAR DE MOUROS (CAMINHA)

Drive-In Vilar de Mouros garantiu com sucesso presença da música e da cultura no espaço que o Festival tornou famoso 

Quatro dias de música, cinema e humor 


Infogauda / Vilar de Mouros

 O Drive-In Vilar de Mouros animou o recinto que tradicionalmente acolhe o Festival mais antigo da Península Ibérica, durante quatro dias, trazendo música, cinema e humor a milhares de pessoas, mas salvaguardando as normas de segurança e sanitárias e as recomendações da Direção Geral de Saúde. Entre a programação, destaque para o concerto de Aurea e a participação de grupos do concelho, casos da Banda de Lanhelas, Academia de Música Fernandes Fão, Associação Krisálida e Grupo Motard de Vilar de Mouros. 

 O concerto da cantora Aurea, na noite de sábado, encheu o recinto e fez vibrar o público. A artista confessou que este foi o seu primeiro concerto em formato drive-in, e disse que não sabia ao certo como se iria desenrolar. A experiência resultou em pleno e a interação do público aconteceu como se de um concerto “normal” se tratasse, mas desta vez com as buzinas e as luzes dos carros a terem o pepel principal, embora as vozes também se ouvissem no recinto. Aurea diria no final que este concerto vai ficar na sua memória e que não esquecerá Vilar de Mouros. A artista circulou a pé pelo recinto, entre as viaturas, que respeitaram entre si um espaço considerável e no final o público exigiu a Aurea regressou ao placo, cantando várias músicas. 

 Na verdade, o concelho de Caminha tem tido destaque nacional pela programação cultural que agrada ao público e dá trabalho a dezenas de profissionais do setor. O Drive-In Vilar de Mouros, permitiu também dar destaque a entidades do concelho, já que o evento contou com a participação da Banda de Lanhelas e a Academia de Música Fernandes Fão no domingo, destacando-se ambas na programação do dia. 

 A Krisálida, por seu lado, participou nos vários dias, enquanto ao Grupo Motard de Vilar de Mouros foi dedicado o dia de sexta-feira. 

 O Drive-In teve como propósito “manter a ligação à música e cultura, valorizando o património imaterial da freguesia”, num ano em que a pandemia não permitiu realizar o EDP Vilar de Mouros, conforme estava programado. Tendo como palco principal o recinto do Festival mais antigo da Península Ibérica, o projeto, de acesso gratuito, contou com atuações musicais, exibição de filmes, momentos de stand-up comedy e animação de rua.

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