26 de maio de 2020

CAMINHA

Visita de trabalho à Mata do Camarido permitiu esclarecer dúvidas sobre execução do plano aprovado em 2010

· Ambientalistas, técnicos, políticos e Comunicação Social testemunharam as ações em curso

O Município de Caminha decidiu organizar esta visita com o ICNF para esclarecer todas as dúvidas que possam existir face ao trabalho que está a ser executado é que é fundamental à boa gestão e à vida deste espaço esplêndido
Imagem: C.M.C.


Infogauda / Caminha

 Realizou-se na passada sexta-feira, uma visita de trabalho à Mata Nacional do Camarido, com o intuito de dar a conhecer os trabalhos em curso no âmbito do Plano de Gestão Florestal (PGF) aprovado em 2010, que vêm sendo desenvolvidos pelo ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. A visita foi acompanhada pelos representantes das associações ambientalistas COREMA – Associação de Defesa do Património e NUCEARTES -Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora. 

 Entre as entidades presentes, destaque também para Sandra Sarmento, diretora regional da Natureza e Florestas do Norte; Rui Batista, gestor da Mata, comandantes dos Bombeiros Voluntários de Caminha, representantes da Assembleia Municipal de Caminha, freguesias, vereadores da oposição e órgãos de Comunicação Social. 

 Face a alguma controvérsia infundada, o Município de Caminha decidiu organizar esta visita com o ICNF para esclarecer todas as dúvidas que possam existir face ao trabalho que está a ser executado é que é fundamental à boa gestão e à vida deste espaço esplêndido. Um trabalho que, afinal, corresponde por inteiro ao Plano de Gestão Florestal aprovado em 2010, depois de ter sido submetido a discussão pública, e que foi acompanhado já na altura pelas associações ambientalistas. 

 Isso mesmo seria confirmado no final da visita pelo presidente da COREMA. Interpelado pelos jornalistas, José Gualdino Fernandes garantiu que já conhecia esta intervenção desde a sua génese. O responsável considerou a visita proveitosa, até por terem surgido algumas posições que, em seu entender, se devem a desconhecimento e que provocaram alarido. 

 Coube ao gestor da Mata, engº Rui Batista expor minuciosamente o plano que está a ser desenvolvido num espaço com cerca de 140 anos. Depois de fazer o enquadramento histórico da Mata Nacional do Camarido, o técnico explicou que o Plano aprovado há 10 anos está a ser cumprido em função do cronograma que foi estabelecido. Neste momento está praticamente cumprido um primeiro ciclo desse plano, que consistiu genericamente a retirada de material seco e decrépito, que se traduzia também em perigo para as pessoas que usam o espaço, assim como acácias, e execução de faixas. São, afirmou, ações indispensáveis para a proteção das pessoas e para tornar a Mata mais diversificada, com maior peso de folhosas. Além disso foi feita a reconversão de povoamentos e plantadas 23 mil novas árvores. Após a fase de consolidação deste primeiro ciclo será dado início ao segundo ciclo do PGF da Mata do Camarido, que incluirá a plantação de mais 23 novas árvores. 

 Conforme foi sublinhado pelos diversos especialistas, este é um trabalho contínuo, que o ICNF desenvolve e que mereceu os elogios do presidente da Câmara. Miguel Alves considerou o trabalho extraordinário e lamentou a falta de conhecimentos que, como no caso, originou alarido completamente infundado. 

 A visita, permitiu esclarecer com total transparência, dando a palavra à maior autoridade nacional pública na gestão da floresta, responsável também pela gestão da Mata Nacional do Camarido, agora melhor defendida face ao verão que se aproxima, mais segura e em melhores condições de se assumir como uma alternativa às praias e outras zonas mais procuradas para lazer.

Ningún comentario:

Publicar un comentario