12 de xuño de 2019

VILA NOVA DE CERVEIRA

Dia de visita guiada à exposição “Jaime Isidoro: divulgador, colecionador e artista”

Sábado 15 de junho 
11h00, Fórum Cultural de Cerveira 

No Fórum Cultural de Cerveira, encontram-se reunidas mais de 200 obras da  coleção privada de Jaime Isidoro   
Foto: FBAC

Infogauda / Vila Nova de Cerveira

 No total encontram-se reunidas, no Fórum Cultural de Cerveira, mais de 200 obras de arte da coleção privada de Jaime Isidoro (1924-2009), ainda pouco conhecidas pelo público. Composta maioritariamente por artistas portugueses, apresentam-se também nomes marcantes internacionais como Pablo Picasso (ES), Joseph Beuys (DE), Candido Portinari (BR), Markus Lüpertz (DE), Rafael Canogar (ES) e Eduardo Arroyo (ES). 

 Este sábado, 15 de junho, a Fundação Bienal de Arte de Cerveira promove uma visita guiada aberta ao público, às 11h00. Marque já na sua agenda. A entrada é livre!

 “Ainda no rescaldo dos 40 anos Bienal Internacional de Arte de Cerveira, não poderíamos deixar de prestar tributo àquele que é considerado o ‘pai’ do evento.  Dar a conhecer o legado deste que foi um grande dinamizador das artes em Portugal é um dos objetivos desta mostra”, afirma o Presidente da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Fernando Nogueira.  

 O espectro de artistas apresentados é alargado e inclui autores desde a geração de modernistas, que marcam o final do século XIX e o arranque do século XX, até aos emergentes. Recordando a Galeria Alvarez como um espaço de apresentação das vanguardas e da produção artística da década de 1960, serão recriadas as exposições de apresentação do grupo Os Quatro Vintes, o ciclo de arte e política Perspectiva 74 e os trabalhos coletivos dos grupos Puzzle e Acre e d´Os Quatro Novos Artistas. Mas ao mesmo tempo a iniciativa procura dar a conhecer autores que acabaram por não atingir um lugar de destaque no panorama da Arte Contemporânea, mas que foram apostas do artista.  

 “Esta exposição conta-nos a história da sua intensa atividade como dinamizador e ativista cultural, iniciada no arranque da segunda metade do século XX e que fará dele, porque não, pelo menos um dos pais do mercado da arte (contemporânea) em Portugal”, explica a curadora da mostra, Helena Mendes Pereira.  

 De acrescentar que este é o primeiro passo dado de um trabalho de investigação sobre a ação de Jaime Isidoro enquanto divulgador, colecionador e artista, que procura estudar o seu papel central no mercado de arte em Portugal.

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