2 de xuño de 2019

OIA

PATRIMÓNIO

Considerações paisagistas em Oia 
(30ª parte)   



ENCONTROS POLIORCÉTICOS / Oia    

 Iminência do discurso desenvolvista em Oia levou às pessoas a adotarem uma nova verborreia: aquela que fala cada vez mais alto de "obra", impondo a premência desta a tudo custo. Faz parte, está na moda, vem aí  obra"! A fim de contas todos, pelos vistos, têm algúm ganho. No entanto, saltaram por acima de critérios basilares relativos à paisagem pre-existente, facilitaram produto final palimpsestado ou evitaram verdadeira participação pública na tomada de decisões (bem diferente do paternalismo unilateral da "Kaleidos"). Tem, portanto, cabimento um outro discurso: PROTAGONISMO DO ESTADO E AÇÃO DO ICOMOS. Está na hora.  

 Encontros Poliorcéticos enviará ao ICOMOS informe paisagista próprio sobre Oia e solicitará atuações atempadas, cautelares,  desde o momento em que principiem as tais obras. Cobra novo valor a razão das coisas simples, a frontalidade do discurso patrimonialista. É a guerra total contra os novos paganisnos. Estado deve intervir como medida profiláctica e denunciar uma autonomia e uma deputação que não sabem fazer os "Trabalhos Para Casa". Uma miríade de disposições legais são sistematicamente postas de parte e cá ninguém diz nada. Onde é que estão os valedores do Património? Que produtividade tem um corpo funcionalista que demora mensalidades e anualidades a resolver casos simples de atentados ao Património? Sociedade civil deve se organizar e ganhar operatividade à vista da inoperância das administrações.    

 Logo após um processo eleitoral vergonhoso, onde umas e outras personagens exibiram as suas verdadeiras intenções no relativo a Oia e onde viu-se o verdadeiro calibre do protótipo de candidato estandardizado local (assunto este que convém ser analisado), aprendimos algumas coisas: que as organizações partidárias não são coletoras de quase nenhum discurso patrimonial. Ouviram-se propostas ridículas, sem contexto, alheias à legislação paisagista, saidas de autênticos mentecaptos. Isto faz com que a política local no Baixo Minho esteja em maus lençóis. O modelo está gasto, caduco e, pior ainda, com padrinhos. Inacreditáveis redes clientelares têm tomado conta da política como se nada fosse, com inusual lata, con total descaramento. O assunto não é leviano, é gravíssimo. Mensagem preservadora, atitude patrimonialista depara-se com estes novos cancros na política municipal.

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