29 de set. de 2017

TRIBUNA ABERTA

Catalanitat és Hispanitat ou a história de um achado



José  Buiza Badás

 Em 1793 inicia-se a chamada Guerra Gran, pela qual Catalunha recupera temporariamente o Roselló. Tratava-se de opor forças militares desde Espanha para lutar contra a Convenção francesa. O general Ricardos, aragonês, soma 25.000 homes e vai de vitória em vitória, atingindo uma onda quase que mítica logo após a batalha de Truillás ou a Toma da Fortaleza de Bellaguarda. Em 1795 perder-se-á em definitivo o Roselló. Ricardos morre duma pulmonia em 1794 e complicam-se as coisas com as derrotas de Tec, Albere e El Voló. Uma leva maciça de revolucionários franceses muda o rumo da guerra, conseguindo mesmo entrar em Espanha. 

 Foi recolhida documentação desses factos, sendo que uma associação catalana tem divulgado os seus conteúdos, que são os que se seguem: 

 “Aquells francesos malvats son nostros majors contraris, han comes tantas maldats alevosas, execrables. Valerosos catalans, anemtots á la campanya, á defensar nostre Deu, Lley, Patria i Rey de Espanya.” 

!Al arma, al arma, espanyols, Catalán, al arma, al arma, que lo frenetich francês nos provoca i amenassa. Privinguda en la frontera lo millor tropa de Espanya, tothom espera impacient la ordre de entrar á la Fransa. No teman espanyols, no, mallograr esta campanya que la fortuna constant favorable os acompanya (...)”. 

 A minha pertença à Association Vauban não me impede tirar ilaçons destes textos e reflectir sobre o assunto. Acho que as linhas anteriores respondem a uma realidade objectiva, não deturpada, longe de versões atuais cheias de estolidez, agrura e ressentimento. Espanha é uma ilha, as Espanhas são o nosso melhor património, o nosso “heritage” não pode nutrir-se de terriolas e folclore, de anões localistas e de sentimentos prontos para o confronto.  

Ningún comentario:

Publicar un comentario