19 de abr. de 2017

A GUARDA

PATRIMONIO

Encontros Poliorcéticos pede informaçom pública sobre um pretenso Auditório ao pé dum espaço patrimonial


Fortaleza de Santa Cruz (A Guarda)
Foto: Infogauda

ENCONTROS  POLIORCETICOS    

 Mesmo que a um simples olhar um projeto pareça promissório, estéticamente atraente e, no caso que nos ocupa, mais do que necessário, fai-se preciso extremar a atençom e zelar por um principio patrimonial inexcusável: relaçom com a envolvente, com a pre-existência. No  PXOU guardês, o SUP- 4 presta-se neste momento a apreciaçons precipitadas que misturam actuaçons passadas (edificios nom edificados) com pretensons actuais que nom tenhem em conta a própria, e possível,   REVISOM  do SUP-4.



  O projeto  saido da Escola Superior Gallaecia poderá ter pernas para andar e poderá motivar e ilusionar a todas as pessoas empenhadas  em  dotar à nossa vila dum verdadeiro Auditório, tudo bem; mas, de feito, persistem as dúvidas relativamente às consequências que pudesse trazer umha decisom rápida sobre este assunto. Primeiramente, muita gente nem sabia deste “petit commité” entre governo local guardês e umhas poucas pessoas da ESG. Fai falta informaçom, divulgaçom, transparência.

Fortaleza de Santa Cruz (A Guarda)
Foto: Infogauda


  Outros projetos também sairom desta ESG, relativos à Atalaia de Lovelhe ou à Fortaleza do mesmo nome. Propostas que surgem de dissertaçons, de mestrados, mas nom constituem pontos assentes ou definitivos aplicados a realidades cambiantes e às vezes necessariamente mudáveis no registo  da letra legal. Acontece que, perante um PXOU confuso, enganoso, é preciso tomar muito cuidado com quaisquer  obras ou  empreendimentos.

  Pode vir ao  de cima umha situaçom paradoxal onde legalidade e ilegalidade se ponham  a dançar.  Esses 8.000 m2 quadrados de superfície, dos quais 1.300 m2 condizem-se com o outro meio revelim do Socorro (tenham em conta isso…), nom invadem explicitamente aquele espaço, mas podem de feito aliciar outros a práticas já menos acompassadas (escalas e perfís) que viriam a consumar futuras acçons construtivas naquele ámbito de duvidosa natureza. Na realidade, o futuro Auditório, lá previsto, nom é mais que umha consequência lamentável da ausência de urbanismo democrático. Também, invocar umha previsível colmataçom espacial da zona SUP-4 em relaçom ao PERI- 3  e  às  Ordenanças 3 e 4, que agradaria a determinados  particulares e daría asas à antes citada tentaçom edificatória. Fai falta, em resumo, informaçom pública.

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