13 de abr. de 2019

A GUARDA

PATRIMÓNIO

Nova maquilhagem em Santa Cruz
(2ª parte)  
 
ENCONTROS POLIORCÉTICOS / A Guarda 

  O que é um projeto de gestão? É simplesmente evitar o embaratecimento do discurso castellológico num espaço que foi criado para isso mesmo. Cómo é que se implementa essa gestão? Com pessoal fixo que trate da manutenção e administração da fortaleza de Santa Cruz. Dois atores têm adiado isto duma maneira bem exponencial: Gabinete Técnico de Cultura guardense e Conselho da Cultura Galega (Secção de Bens Culturais). Responsabilidades várias prendem-se do facto de ter passado 31 meses sem variações na pasmaceira dum centro que nada interpreta, que foi a antítese do conferencismo poliorcético.
 
     


 Se alguma coisa caracteriza a castellología é justamente o seu caráter internacional e multifacetado. A Guarda tem uma oportunidade certa de ganhar protagonismo tendendo pontes com a comunidade poliorcética mundial. Perante isso uns socialistas condenam o espaço santacruzense ao vazio funcional, a ficar no meio de nada. Trabalhos de maquilhagem eleitoralista tingem uma campanha medonha cheia de meias verdades. Estamos na estaca zero e daquí a uns meses tojos, acácias, louros e trepadeiras farão de novo aparição nos lenços murários. De sublinhar, a falta total e absoluta de projeto baseado no património militar, a falta de conhecimentos científicos ligados às fortalezas entre a “groupe” que governa esta vila. Percurso consistente em dar dois passos a frente e um para trás, com a persistente perda de valências e energias. 

   

 Falências do executivo local têm alastrado estes anos todos para um rumo de permanente incerteza relativamente ao “Castelo”. Tudo tem sido uma continua correção de erros, podendo ser ao contrário e pondo A Guarda no mapa. Para além do mais, têm cronificado a situação com o recurso à caça às bruxas” e à negação da evidência. A sua iliteracia relativamente a castelos e fortalezas lhes define, tal como o seu preconceito de natureza política. Apaniguados, inúteis,  provisórios elencam um fútil pessoal que deve ser banido de Santa Cruz se quisermos fornecer de conteúdos este enclave militar. Falamos em termos de qualidade, excelência e perenidade;  os mediucos podem ir dar uma curvinha. Dispomos, aliás, dum programa patrimonial amplo e ambicioso que o Sr. Crespo quere a tudo custo travar. Demita de vez e vá para  a sua casa. 

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